Gripe Canina: meses mais frios pedem cuidados maiores para evitar contágio
Apesar de ser parecida com a gripe humana, a gripe canina não é transmissível para pessoas
Cachorros podem apresentar uma doença muito parecida com a gripe humana. Causada por diversos agentes etiológicos, sendo os principais a bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza canina, a doença se chama traqueobronquite infecciosa canina e é popularmente chamada de "gripe canina". Altamente contagiosa, ela costuma ser transmitida de animal para animal, ou por contato com secreções respiratórias do animal infectado. Por ser uma doença sazonal, ela apresenta mais risco de aparição em meses frios.
Em Pernambuco, o início da temporada de meses frios se dá em junho. Com essa aproximação, alguns cuidados são orientados para evitar que cãezinhos sejam expostos à doença. Garantir uma nutrição adequada e vacinação em dia são os principais cuidados.
Os sintomas mais comuns da gripe canina são secreção nasal, perda de apetite, febre, conjuntivite e, principalmente, tosse que pode ser acompanhada de uma mímica de vômito (movimentos involuntários que o seu animalzinho manifesta antes da eliminação de conteúdo).
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Apesar de seus sintomas deixarem o animal debilitado, a gripe canina é considerada uma doença autolimitante, ou seja, ela tende a se resolver de forma espontânea, sem necessidade de grandes tratamentos. O seu tratamento passa por fases de amenizar o desconforto do pet até, em casos de maior gravidade, tratamento com antibiótico como terapia profilática por conta da bactéria Bordetella bronchiseptica.
Para casos de tratamento dos sintomas, ainda podem ser indicados o uso de nebulizador e remédios para controle da tosse. Há também a vacinação, disponível em clínicas veterinárias, que protege contra a maioria dos agentes causadores da gripe canina.
Apesar de ser parecida com a gripe humana, a gripe canina não é transmissível para pessoas.
