Higiene oral dos pets pode prevenir doenças no coração, fígado e até nos rins
O tutor pode ficar atento diante de sintomas como mau hálito, gengiva avermelhada e até espirros
Considerada a maior cavidade do corpo, a boca é um dos pontos do organismo que merece atenção contínua, principalmente pelo contato direto com o meio ambiente. Essa "porta de entrada" termina sendo alvo fácil de bactérias, que podem causar danos à saúde do pet. Dentes de leite persistentes, gengivite, tártaro e tumores estão entre os problemas que mais afetam cães e gatos, com consequências diretas na mastigação e na respiração, comprometendo o bem-estar..
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O tutor pode ficar atento diante de sintomas como mau hálito, gengiva avermelhada com indícios de irritação, dificuldade de se alimentar, corrimento nasal e até espirros frequentes.
"O segredo da saúde bucal é a higienização da boca. A escovação dia sim, dia não pode evitar o acúmulo de placas bacterianas ao redor dos dentes e da gengiva. A falta desse cuidado pode baixar a imunidade e facilitar a transmissão de bactérias até a corrente sanguínea, afetando órgãos como coração, fígado e rins em casos mais graves. O acompanhamento veterinário para avaliação pode reduzir as chances de problemas mais acentuados nos pets", informou a veterinária Danielle Rito, do aplicativo Vet4All.
Entre as raças de cachorros mais propícias a ter questões na via oral, Chihuahua, Pinscher, Spitz, Yorkshire, Poodle, Maltês e Cavalier.
"Aqueles animais de pequeno porte e com a formação anatômica da cabeça em formato achatado, que resulta em boca e dentes pequenos, dentes amontoados e mandíbulas projetadas para frente, merecem uma atenção a mais dos tutores. Inclusive, com os brinquedos, especialmente versões produzidas à base de nylon, que podem gerar desgastes na dentição, com possibilidade de quebrar as presas", ressaltou a veterinária.
Para os tutores com um estilo de vida corrida, a sugestão de Danielle é investir em algumas apostas do mercado que ajudam na higiene bucal dos cães e gatos, a exemplo dos biscoitos.
“Contudo, é uma questão de auxílio e não de substituição da escovação, além do acompanhamento de um especialista para atendimento de rotina. O profissional vai ter uma visão mais clínica e completa, avaliando se o problema pode ser apenas acúmulo de tártaro ou mesmo outras diversas possibilidades”, completa Rito.