Inglaterra e País de Gales proíbem cães da raça American Bully a partir desta quinta-feira (1º)
O objetivo é reduzir o número de ataques violentos
A Inglaterra e o País de Gales passam a proibir, a partir desta quinta-feira (1º), cães não registrados da raça American Bully XL, (um tipo de Pitbull gigante), após aumento significativo no número de ataques.
A restrição havia sido iniciada em setembro de 2023, pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, um dia após um homem ser morto por um cachorro da raça.
Na mesma época, uma menina de 11 anos foi gravemente ferida por um XL Bully enquanto caminhava na cidade inglesa de Birmingham. Dois homens que ajudaram no socorro também foram mordidos.
Depois do anúncio de restrição, cerca de 30 mil cães da raça foram registrados para que seus donos possam receber um certificado de permanência do animal.
O documento exige que os pets da raça sejam esterilizados para impedir sua reprodução e usem focinheira em público. O objetivo é extinguir a raça a longo prazo.
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“Está claro que não se trata de um punhado de cães mal treinados, é um padrão de comportamento e não pode continuar”, afirmou o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak.
No Reino Unido, é ilegal possuir, criar ou vender cães que estejam na lista de banidos do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra). Atualmente, as raças proibidas são pit bull terrier, fila brasileiro, tosa inu e dogo argentino.
Pessoas que descumprirem a Lei dos Cães Perigosos podem ser presas, com pena de até 14 anos, desqualificadas para serem cuidadoras ou seus cães podem ser sacrificados. Animais em abrigos e criadouros também correm o risco de sacrifício via eutanásia.