Março Amarelo Pet: mês conscientiza tutores sobre doenças renais crônicas em cães e gatos

Doenças renais também apresentam grande incidência em pets

Gato deitado - Tan Danh / Pexels

No mês de março, o mundo pet se volta para conscientizar tutores sobre possíveis doenças renais que podem acometer gatos e cães. Geralmente, o pet apresenta sintomas quando a doença renal já está em estágio mais avançado, quando os rins estão com quase toda a capacidade de funcionamento comprometida. Por isso, os sintomas iniciais de problemas nos rins devem ser observados atentamente para que o diagnóstico e tratamento sejam feitos o mais rápido possível. 

Antes do estágio avançado, os sintomas de doenças renais são visíveis apenas através de exames de sangue ou imagem

Já quando os rins estão bastante comprometidos, "o animal pode apresentar sinais inespecíficos, como um aumento significativo de sede e na micção, vômito, halitose, diminuição do apetite e perda de peso", informou Natália Lopes, Médica-Veterinária da Royal Canin. 

Não existe uma regra sobre a idade que a doença possa aparecer nos pets, mas ela tem a tendência de atingir especialmente gatos e cães com mais de seis anos. 

A doença renal crônica não possui cura e tem potencial de evolução constante, além de degenerar a saúde do pet. Entretanto, caso seja detectada em estágio inicial, o tratamento é menos invasivo e a doença pode ser controlada, permitindo que o animal de estimação tenha uma qualidade de vida muito próxima do normal.

"É essencial que o tutor tenha um médico-veterinário de confiança e leve seu pet com regularidade às consultas, já que com a realização dos exames de rotina é possível que o profissional identifique se algo não está bem, como apontar problemas renais, por exemplo", explicou a veterinária.

A nutrição é a base da conduta terapêutica do paciente doente renal crônico. A dieta específica a ser oferecida ao pet com problemas renais deve ser cuidadosamente calculada em seus constituintes e a participação do tutor no dia a dia é essencial. Cabe a ele estimular o consumo de água do pet, trocando regularmente o pote de água fresca e mantendo-o disponível 24 horas. Além disso, é importante oferecer os alimentos prescritos específicos para esta condição e evitar petiscos, a fim de evitar o desequilíbrio dos micronutrientes que ajudam ou afetam a saúde renal.

Para aqueles pacientes com maior dificuldade de ingestão hídrica, exemplo dos felinos, boas alternativas para auxiliar são a compra de uma fonte de água corrente, além da introdução de alimento úmido.  

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