Março Amarelo Pet: mês conscientiza tutores sobre doenças renais crônicas em cães e gatos
Doenças renais também apresentam grande incidência em pets
No mês de março, o mundo pet se volta para conscientizar tutores sobre possíveis doenças renais que podem acometer gatos e cães. Geralmente, o pet apresenta sintomas quando a doença renal já está em estágio mais avançado, quando os rins estão com quase toda a capacidade de funcionamento comprometida. Por isso, os sintomas iniciais de problemas nos rins devem ser observados atentamente para que o diagnóstico e tratamento sejam feitos o mais rápido possível.
Antes do estágio avançado, os sintomas de doenças renais são visíveis apenas através de exames de sangue ou imagem.
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Já quando os rins estão bastante comprometidos, "o animal pode apresentar sinais inespecíficos, como um aumento significativo de sede e na micção, vômito, halitose, diminuição do apetite e perda de peso", informou Natália Lopes, Médica-Veterinária da Royal Canin.
Não existe uma regra sobre a idade que a doença possa aparecer nos pets, mas ela tem a tendência de atingir especialmente gatos e cães com mais de seis anos.
A doença renal crônica não possui cura e tem potencial de evolução constante, além de degenerar a saúde do pet. Entretanto, caso seja detectada em estágio inicial, o tratamento é menos invasivo e a doença pode ser controlada, permitindo que o animal de estimação tenha uma qualidade de vida muito próxima do normal.
"É essencial que o tutor tenha um médico-veterinário de confiança e leve seu pet com regularidade às consultas, já que com a realização dos exames de rotina é possível que o profissional identifique se algo não está bem, como apontar problemas renais, por exemplo", explicou a veterinária.
A nutrição é a base da conduta terapêutica do paciente doente renal crônico. A dieta específica a ser oferecida ao pet com problemas renais deve ser cuidadosamente calculada em seus constituintes e a participação do tutor no dia a dia é essencial. Cabe a ele estimular o consumo de água do pet, trocando regularmente o pote de água fresca e mantendo-o disponível 24 horas. Além disso, é importante oferecer os alimentos prescritos específicos para esta condição e evitar petiscos, a fim de evitar o desequilíbrio dos micronutrientes que ajudam ou afetam a saúde renal.
Para aqueles pacientes com maior dificuldade de ingestão hídrica, exemplo dos felinos, boas alternativas para auxiliar são a compra de uma fonte de água corrente, além da introdução de alimento úmido.