Mulher acolhe animais de pessoas que morreram e precisa de ajuda para continuar alimentando pets
A irmã e duas vizinhas de Maria Cristina morreram, mas ela não abandonou os animais
Já se perguntou o que acontece com um animal quando seu tutor morre? Nem sempre familiares ou amigos atentam para esses pequenos seres que eram de responsabilidade da pessoa querida que se foi.
Não é o caso de Maria Cristina do Nascimento, que acolhe em sua casa, em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, animais de pessoas amadas que faleceram nos últimos meses. A benfeitora conta com mais de 50 animais, entre cães e gatos, em sua residência. Apesar do maior desejo em ajudar, ela não possui mais condições financeiras de arcar com o custo de todos os pets.
Cristina, que recebe apenas a renda do Bolsa Família, cuida dos animais de pessoas amadas que morreram
O não abandono
Os primeiros acolhimentos feitos por Cristina foram de animais de duas vizinhas, Fabiana e Maria.
Há menos de dois meses, a irmã de Cristina, que era aposentada e tutorava a maior quantidade de animais, morreu.
Apesar de acolher os pets da irmã e de outras duas vizinhas, a benfeitora tem como única renda o Bolsa Família e não consegue sustentar os animais com o pouco que ganha.
"Eu hoje preciso principalmente de ração para esses animais", relatou.
Ajuda
A ajuda com apadrinhamento (ato de custear a ração e cuidados com a saúde de um animal afilhado) e Pix também são aceitos pela tutora. Nem todos os animais cuidados por Cristina são castrados, o que aumenta a possibilidade de aumentar a quantidade de pets sob seu cuidado.
"Todo tipo de ajuda eu preciso para continuar a cuidar melhor deles. Poderiam ser alguns padrinhos para apadrinhar cada animal, com um valor pelo menos uma vez no mês. Isso faria toda a diferença", comentou Cristina.
Dados para ajudar
Pix: 81985568156 (telefone)
Contato para doação de ração ou outros itens: (81) 98556- 8156