Pensando em ter cão e gato no mesmo teto? Adaptação pode ser mais fácil do que você imagina
Cachorros e gatos têm comportamentos e personalidades diferentes
Leia Também
• Nova moda Pet? Empresa oferece tintura para pelos de cães
• Plano de Saúde Pet: tendência é reflexo da inclusão de animais como membros da família
• Pode dar osso para o cachorro roer? Conheça os riscos
Por mais que sejamos ensinados a acreditar que cães e gatos se odeiam, a realidade não é bem assim. Os animais possuem comportamentos distintos e, se forem adultos, possuem probabilidade de rejeitar qualquer outro animal que entre para o convívio familiar. Porém, com passeios e brincadeiras e socialização entre os pets, é perfeitamente saudável manter os dois no mesmo local.
Para a Nicole Cherobim, médica veterinária da EcoCão Espaço Pet, primeira franquia dedicada ao bem-estar animal, não existe rixa entre os dois: "Paciência e bom senso é fundamental na socialização”, explicou.
“De uma forma geral, quanto mais você socializa seu animal com passeios na rua ou em parques, mais facilmente aceitará amizades”, avaliou a veterinária.
Cachorro e gato
Tudo depende da personalidade e do estilo de criação do pet, como relata a veterinária: “Existe algo individual que faz com que alguns animais se dêem melhor com uns do que com outros. Mais ou menos como acontece com humanos quando naturalmente nos afeiçoamos mais a algumas pessoas do que a outras”, comentou.
Cachorros e gatos têm comportamentos e personalidades diferentes. Por isso, uma tutoria responsável envolve cuidado, carinho e atenção, principalmente na hora de incluir outro ser na vida de um dos animais.
“Para que eles se respeitem é importante o tempo. Em primeiro lugar, o tutor pode mantê-los em ambientes separados da casa, sem contato visual, mas de forma que um possa sentir o cheiro e ouvir o outro. Após algumas semanas, é indicada a troca de olhares e só então o contato físico, tudo monitorado pelo tutor. Essa técnica costuma funcionar, e os animais passam a conviver bem”, recomendou a médica.
Se as tentativas não estiverem ajudando na amizade entre eles, o tutor pode buscar auxílio profissional. “O especialista vai avaliar e conduzir a situação da melhor forma possível, levando em consideração o comportamento de ambos e a condição ambiental e da família. Alguns pets podem precisar de um adestramento completo, que vai identificar suas inseguranças e trabalhar para que se sinta mais confortável”, concluiu Nicole.