Pets idosos: como manter o bem-estar com o avanço da idade

Animais idosos precisam se manter ativos e ter uma dieta com menos calorias

Cachorro idoso - Gabriel Crisan / Pexels

Se você tem um pet, é muito provável que esse animal já esteja idoso ou chegue à velhice ao seu lado, afinal, cães e gatos vivem menos tempo que nós, humanos. Para garantir um envelhecimento digno do seu amigo de quatro patas, algumas dicas podem ajudar os tutores.

Primeiro, a pessoa responsável precisa saber qual é essa idade considerada avançada para seus animais. Para gatos, a terceira idade começa a dar sinais a partir dos sete anos; já cães apresentam sinais de velhice a partir dos cinco anos. Algumas raças de cães podem ter uma longevidade estendida, principalmente os pets de menor porte. 

Gato idoso
Animais idosos ficam mais dependentes de seus tutores


A certeza de que o animalzinho está envelhecendo também é visível na disposição e no corpo do pet: pelos brancos e grisalhos; afinamento da pele; mais cansaço; diminuição da audição e/ ou visão; comprometimento do olfato; problemas articulares; perda muscular; além de mudanças de comportamento em geral.

Longevidade

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria Veterinária (SBGV), a expectativa de vida de cães de grande porte passou de sete para 12 anos. Alguns fatores podem estar promovendo essa maior longevidade, como uma melhor alimentação, constância nas visitas a médicos-veterinários, além do maior conforto proporcionado aos bichos.

A alimentação do pet idoso deve ser específica. Uma das características das rações voltadas para esse segmento é a diminuição da quantidade de calorias, de forma que o cão não coma mais do que deve e, ao mesmo tempo, se mantenha saciado e nutrido, prevenindo a obesidade, já que é muito comum que os pets se locomovam menos e o metabolismo se torne mais lento ao envelhecerem.

Para o bem-estar do pet, cuidados como atividades físicas e mentais regulares e acompanhamento de um profissional de confiança são fundamentais. Prevenção e diagnósticos rápidos podem, certamente, aumentar a expectativa de vida do seu cachorro.

Doenças mais comuns para cães e gatos idosos
 


Menos energia

Com a idade, o animal passa a apresentar menos energia e tende a dormir mais. Apesar disso, segundo a médica veterinária Alice Völker Cordeiro, o exercício físico não pode ser esquecido.

"É importante que os pets se mantenham ativos dentro dos níveis com que estão acostumados, ou que façam algum tipo de trabalho físico, como fisioterapia, quando forem mais sedentários e precisarem de algum tipo de recuperação física", informou. 

Pets idosos também podem apresentar declínios cognitivos, assim como pessoas idosas. No caso de cães e gatos, o declínio pode ser percebido na perda de acuidade visual e auditiva, o que deve ser acompanhado por um médico veterinário. 

Modificar a organização da casa pode trazer mais conforto ao seu “velhinho” de quatro patas, elevar bebedouros e comedouros, facilitar o acesso aos cômodos da casa, ter rampas, degraus baixos, podem diminuir o impacto e gerar comodidade. Oferecer atividades físicas e mentais, atenção e, sobretudo, entender as limitações do pet são fatores importantíssimos para os cuidados dos animais mais velhos.

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