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Projeto Ação faz rifa para sustentar Abrigo de Seu Alberto por um mês

O ganhador da rifa vai levar para casa a Raquete Quicksand Creeper, avaliada em R$ 1.900

Abrigo de Seu Alberto - @yanancarapetofotografia

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O Abrigo de Seu Alberto (@abrigodeseualberto) está passando por dificuldades de manutenção. Os cães que vivem sob cuidados de uma equipe de voluntários e de Seu Alberto estão sem itens básicos, como ração e materiais para a limpeza diária do ambiente. Para ajudar a salvar estes animais, que foram vítimas de abandono e maus-tratos, o Projeto Ação (@projeto.acao) está rifando uma Raquete Quicksand Creeper, avaliada em R$ 1.900. O objetivo da arrecadação feita pela rifa é arcar com os custos de um mês.

Essa é a primeira ação do projeto voltada para a causa animal. De acordo com Pedro Barros, 37, personal trainer e presidente do Projeto Ação, os cães que vivem no Abrigo Seu Alberto estão em extrema vulnerabilidade social, assim como todos os grupos alvos de ações anteriores do projeto voluntário.

"Seu Alberto não tem uma carrocinha com que ele sai andando pela rua recolhendo os cachorros que encontra. São cachorros que foram abandonados, maltratados, que estavam em extrema vulnerabilidade social e que por conta dessa situação eles foram bater ali no abrigo.” explicou Pedro.

Seu Alberto e um dos cães dos quais cuida

Para ajudar o Abrigo de Seu Alberto, o projeto recebeu a doação de uma raquete Quicksand Creeper, que custa em média R$ 1.900. Está sendo realizada uma rifa para incentivar doações. Cada número da rifa, que tem 200 números, custa a partir de R$ 50, e a pessoa interessada pode optar por doar um valor múltiplo de 50, para reforçar a ajuda para a causa.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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A ideia é arrecadar R$24.606,72, valor estimado de gastos para suprir as demandas dos animais por um mês no abrigo. Até o momento, foram arrecadados R$ 6.208,85.

Apesar da rifa, Pedro contou que notou uma queda no número de doações para o projeto quando foi anunciada a ajuda para a causa animal.

 

“Com a causa animal, infelizmente, o que a gente percebeu foi que uma boa parte da sociedade não tem nenhum tipo de sentimento sobre essa causa. O mais complicado para gente nessa ação é saber lidar com as negativas que a gente está recebendo, porque as negativas, elas vem sempre cercadas de falas que chegam a ser até absurdas”, comentou Pedro.

De acordo com o personal, ele já recebeu ofertas de pessoas que pagariam para comprar injeções para matar os cães. “Ele veio falar comigo sobre o assunto, que ele tinha visto que a gente está com dificuldade para poder fazer essa ação acontecer. Aí ele chegou para mim e falou ‘se você quiser dinheiro para comprar injeção para matar esses cachorros eu dou’. E esse é só um dos casos, para ter noção do que a gente tá escutando”, relatou.


Projeto Ação
A ideia de compartilhar o que se tinha e ajudar o próximo surgiu durante a pandemia de 2020 para um grupo de amigos. De lá até aqui, o projeto realizou mais de 30 ações sociais. “Só no ano passado (2022), foram 16. A gente tem uma média de mais de uma ação por mês. É um trabalho muito árduo e muito dinâmico. Para mim e para as pessoas que tocam o projeto, voluntariado é um estilo de vida”, contou o presidente do projeto.

“Com a pandemia houve um aumento do engajamento cívico para poder ajudar as pessoas, mas percebemos que essa ajuda estava sendo de uma forma periférica. Resolvemos criar o projeto ação para trabalhar com as pessoas em extrema vulnerabilidade social. Trabalhando com essas pessoas que estavam em locais de difícil acesso, alta periculosidade, onde ajuda quem não costumava chegar”, contou Pedro. 

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