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Quanto menor o aquário, maior o trabalho; veja dicas para fazer uma boa escolha

Recipientes menores dificultam a instalação de equipamentos para manutenção da água

Planejar o aquário antes de comprar o recipiente é a melhor opção - Cortesia/Irce Falcão

Nos últimos anos, a aquariofilia tem ganhado muitos adeptos, seja pelo desejo de dar mais vida ao ambiente, levando um pedacinho da natureza para junto de si, ou pela opção de contar com uma decoração diferenciada. 

Apesar de dar bem menos trabalho do que cuidar de caninos e felinos, ter um aquário também requer dedicação. E, como o primeiro passo para se tornar um aquariofilista é possuir um aquário, separamos algumas dicas para ajudar na hora de escolher o seu.

Quanto maior, mais fácil
Ao contrário do que muita gente pensa, os aquários menores podem dar mais dor de cabeça do que os recipientes maiores porque a manutenção se torna mais trabalhosa.

Isso acontece porque é mais fácil alcançar e manter o equilíbrio biológico em um volume maior de água, evitando variações constantes.

Além disso, aquários maiores pedem a instalação de equipamentos com mais recursos, como bomba e filtro, que diminuem a limpeza manual do recipiente.  

Esse fator interfere diretamente nas chances de sucesso, pois a manutenção é a alma do aquário. Se não for bem feita, pode diminuir significativamente a expectativa de vida dos animais.

Não significa que um aquário pequeno não pode dar certo. Pode, sim. Só vai exigir intervalos mais curtos entre as manutenções. 

Planejar antes de comprar
Ao invés de escolher o aquário e depois selecionar os peixes que viverão nele, que tal pensar primeiro nas espécies que deseja criar? Assim, ficará mais fácil determinar o espaço adequado para comportá-los. 

Um erro comum de principiantes é acabar superpovoando o ambiente, muito por conta do entusiasmo inicial e o encantamento ao ver os peixes nas lojas. 

A seleção prévia das espécies aumentará as chances de obter uma convivência mais agradável, tanto na questão do espaço físico quanto na relação entre os peixes.

Não esqueça de se certificar que as espécies desejadas têm personalidades que as permitam conviver harmoniosamente. 

Outro detalhe extremamente importante é saber onde o aquário será instalado. O espaço não deve ficar próximo a janelas ou em qualquer outro local que receba luz direta do sol, pois isso favorece o acúmulo de algas. Uma vez decidido onde o aquário ficará, você terá como trabalhar com medidas apropriadas para o ambiente. 

Aquário globo só para decoração 
Há uma variedade enorme de tamanhos e formatos de aquários no mercado. Mas nem todos proporcionam qualidade de vida para os peixes.

Aquário globoFoto: Pexels 


Os redondos, do tipo globo, por exemplo, não permitem a instalação de equipamentos essenciais para a manutenção adequada do aquário, como bomba, termostato e filtro. Isso torna mais difícil manter a água com os parâmetros biológicos adequados. 

Hoje já se sabe também que recipientes com vidros curvos podem ser fator de estresse para os peixes. 

Já os modelos com formatos irregulares, como os sextavados, podem ser uma opção. No entanto não devem ser muito pequenos, pois isso causará a mesma dificuldade de instalar equipamentos que os do tipo globo.

Os queridinhos retangulares 
Os aquários retangulares são os mais indicados por aquaristas experientes.

Além de serem mais práticos para instalar equipamentos, possuem um formato que facilita a limpeza interna de manutenção. 

 Fora isso, como o vidro é inteiro, há menos distorções, proporcionando uma melhor visualização em relação aos modelos citados anteriormente.

Olho na cola e no vidro
Os vidros dos aquários são colados uns aos outros com colas de silicone. Em geral, esse processo oferece a firmeza necessária para garantir vedação. 

AquárioFoto: Pexels 

 

Mas é sempre bom checar esses detalhes antes de efetuar a compra. Se possível, vale a pena fazer um teste antes de começar a montagem de fato. 

Outro ponto a ser observado é a espessura do vidro, que deve ser proporcional ao tamanho do aquário para poder suportar a pressão do volume de água. Um aquário grande com vidros finos pode representar perigo de ruptura. 

Com ou sem tampa?
Ao usar uma tampa que cubra boa parte da superfície do aquário, você terá alguns benefícios. Destacam-se uma proteção maior dos equipamentos e da água, com o impedimento de poeira e outras impurezas que possam cair no aquário; menor evaporação da água e maior conservação da temperatura ambiente.

Além disso, diminui o risco de os peixes saltarem caso se assustem com algo. Para queles que optarem por terem peixes Borboleta (Carnegiella strigata), Espada (Xiphophorus helleri) ou Molinésia (Poecilia latipinna), por exemplo, a tampa é uma regra. 

Vale lembrar, contudo, que a utilização da tampa exige que o aquário tenha bomba de oxigenação. Do contrário, os peixes poderão ficar sufocados. 

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