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Representantes de distribuidora são indiciados por morte de cães que comeram petiscos intoxicados

Quatro funcionários da empresa Tecnoclean, que tem unidade em Belo Horizonte, foram indiciados 

Petiscos investigados por causar intoxicação e morte em cães - Reprodução

Nesta segunda-feira (5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) decidiu indiciar quatro técnicos e responsáveis por uma distribuidora de materiais químicos pela morte dos cães que foram intoxicados após o consumo de petiscos.

No estado, a investigação apurou a morte de 14 animais e mais de 40 intercorrências. O caso da morte de cães após o consumo de petiscos foi revelado em outubro deste ano. 

A análise da polícia investigou os produtos repassados para a fabricante de petiscos Bassar, a primeira que foi apontada como produtora de produtos que estavam causando a morte de animais.

De acordo com a delegada Danúbia Quadros, titular da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes contra o Consumidor, foi constatado que a empresa Tecnoclean repassou para a fabricante dos petiscos, Bassar, um produto de grau técnico como sendo de grau alimentício. 

“Houve a identificação dessa incorreta rotulação desses barris que foram acondicionados no mesmo local, de acordo com provas carreadas aos autos - o monoetileno ao lado no propilenoglicol -, e essa identificação incorreta dos rótulos também foi identificada como sendo a empresa Tecnoclean, tendo assumido o risco de produzir o resultado morte e a contaminação que ocorreu em todo o território nacional”, informou a delegada.

O crime cometido está previsto no artigo 273 do Código Penal: "Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais". A pena prevista para a prática do crime, considerado hediondo pela legislação brasileira, varia entre 10 e 15 anos de reclusão, além de multa.

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