Sabia que é preciso cuidar da saúde ocular do seu pet? 

Algumas raças são mais vulneráveis, como os cães pug, poodle, collie e gatos persa

Exame para avaliar a presença de catarata em pet - Cortesia / Fábio Brito

Cães e gatos também podem apresentar doenças oculares, principalmente pets de algumas raças específicas.

Por isso, é fundamental o tutor estar atento aos principais problemas e saber como preveni-los.

"Manter a saúde ocular do pet é essencial para o seu bem-estar, especialmente se ele tem predisposição a outras enfermidades", explica a médica-veterinária Marcella Vilhena, da Syntec.

Algumas raças são mais vulneráveis a problemas oculares devido aos olhos mais salientes, o que as torna mais suscetíveis a ressecamentos e traumas. Além disso, fatores como idade, porte e estilo de vida do animal também podem contribuir para o desenvolvimento desse tipo de doença. 

"Estejam atentos a sintomas como lacrimejamento, secreção ocular, coceira ao redor dos olhos, sensibilidade à luz, pupilas dilatadas e vermelhidão", alerta a especialista da Syntec.

Cães braquicefálicos (pug, shih-tzu, bulldog francês, boston Ttrrier), pastor-de-shetland,  collie, springer spaniel inglês, poodle e gatos persa e exótico tendem a apresentar problemas oculares com o avançar da idade. 

A conjuntivite é uma das condições oculares mais comuns e envolve inflamação da conjuntiva, a membrana que cobre a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras.

"Nos pets, a conjuntivite pode ser causada por infecções bacterianas, infecções virais (essas mais comuns nos gatos) e alergias. O tratamento inclui colírios antibióticos que podem ser associados também a anti-inflamatórios, dependendo da causa", explica Marcella.

Outra condição é a ceratoconjuntivite seca, que ocorre quando há produção inadequada ou até mesmo a não produção de lágrimas, resultando em secura e inflamação da córnea e conjuntiva.

"Cães e gatos com olhos secos podem apresentar secreção ocular mais espessa, olhos vermelhos e coceira ao redor dos olhos. O tratamento geralmente envolve o uso de lágrimas artificiais/colírios lubrificantes e medicamentos para estimular a produção de lágrimas e prevenir complicações", ressalta a veterinária.

O tutor deve ficar atento aos sinais e, sempre que necessário, consultar um veterinário. O profissional realiza exames e indica o tratamento mais adequado.

"Lembre-se de limpar diariamente ao redor dos olhos com solução fisiológica e gaze, manter os pelos ao redor dos olhos aparados e usar colírios apenas com a orientação do veterinário", finaliza a médica-veterinária da Syntec.
 

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