Seu pet é obeso? Saiba como prevenir e lidar com o excesso de peso em cães e gatos
De um modo geral, são considerados obesos pets com peso maior que 15% que a média para seu tamanho
Cães e gatos, se mantidos em uma demanda livre de alimentos e poucos exercícios, tendem a apresentar obesidade. No mundo, de acordo com o levantamento da Hill's Pet Nutrition, mais de 40% dos cães e gatos estão acima do peso. Para evitar problemas que podem ser impulsionados pela obesidade, tutores podem realizar algumas atividades simples, como regrar o horário de alimentação e incluir atividades físicas no cotidiano do animal.
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A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura corporal. Considera-se que o animal é obeso quando está a partir de 15% acima de seu peso ideal e muitos fatores podem contribuir para isso. Erros no manejo alimentar, doenças endócrinas, sedentarismo e envelhecimento são alguns deles.
As implicações do excesso de peso nos animais podem impulsionar doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes (no caso dos gatos), problemas urinários e outras complicações que afetam diretamente sua expectativa de vida.
“O excesso de petiscos e a “humanização” da alimentação são fatores recorrentes nos dias de hoje. É importante lembrar que cães e gatos não têm autonomia sobre sua alimentação, portanto, cabe ao tutor zelar pela nutrição adequada”, informou o médico-veterinário Flávio Silva, que é especialista em nutrição de pets da PremierPet.
Flavio reforçou que é sempre mais fácil prevenir do que remediar. “Quem tem um pet deve estar consciente da responsabilidade sobre a saúde de seu animal. Cães e gatos não podem escolher o que ou quantas vezes comer, portanto, cabe ao tutor seguir as orientações necessárias para prevenir a doença”.
Veja 5 dicas para prevenir a obesidade em cães e gatos:
1. Escolha o alimento certo - Os alimentos de alta qualidade (também chamados “super premium” ou “premium”) contêm níveis ótimos de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, e devem sempre fazer parte da vida do pet para os cuidados preventivos da obesidade e outras doenças. Lembre-se: alimento completo não necessita suplementação.
2. Estabeleça uma rotina de alimentação - Oferecer porções controladas em horários fixos ao invés de deixar o alimento sempre disponível é a melhor forma de evitar o consumo exagerado. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha.
3. Evite o excesso de petiscos - Os lanchinhos ou agrados não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional. Os petiscos devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal.
4. Não ofereça os restos da alimentação humana - Animais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado. Alguns alimentos para humanos podem, inclusive, ser tóxicos para o pet, como alho, cebola, uva e chocolate.
5. Promova atividades físicas diárias - Exercícios físicos regulares são muito bem-vindos para reduzir o estresse, a ansiedade e aumentar o gasto energético. Podem ser feitos por meio de passeios, brincadeiras e enriquecimento ambiental.