Ter um cachorro tem efeito supressor sobre a demência, diz pesquisa
Para chegar à conclusão, foram analisados 11.194 idosos
Sair com um cachorro “obriga” muitos tutores a uma vida mais saudável. O quanto a ação é mais saudável ainda não havia sido quantificado com relação à demência. Porém, uma pesquisa realizada pelo Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, no Japão, identificou que idosos com cachorros apresentam menos chances de desenvolver demência.
No acompanhamento de quatro anos, a demência incapacitante foi suprimida em idosos com cães, principalmente naqueles com hábito de exercícios físicos e vida social ativa.
Demência é um termo usado para descrever um conjunto de sintomas que demonstram perda de função cerebral. Problemas com a memória e discernimento, incapacidade de coordenar movimentos musculares e distúrbios do sono são alguns dos sintomas apresentados por pessoas com demência.
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De acordo com a pesquisa, um idoso que tem um cachorro tem de 37 a 41% de chances de desenvolver demência, contra 56 a 69% de chances para pessoas acima de 65 anos sem animais.
A situação se dá pela melhora da saúde do cérebro com o simples ato de passear e cuidar de um cachorro. Para passear e cuidar do animal, os tutores precisam sair de casa e até interagir com outras pessoas. Ambas as atividades fortalecem as habilidades cognitivas, como pensar, aprender, raciocinar, prestar atenção e até lembrar.
O estudo foi iniciado no ano de 2016, com 11.194 idosos. Eles responderam a um questionário e aceitaram participar da pesquisa, que os analisou num período de quatro anos.
O percentual maior de redução nas chances de desenvolver demência se associa a idosos com cães que possuem hábitos de exercícios. Idosos com cães que não possuem hábitos externos aumentam suas chances de desenvolver demência para o intervalo de 43 a 89%.