Transtorno do Espectro Autista: cães são usados em terapias para facilitar aprendizagem de crianças
Cães co-terapeutas ajudam a aliviar a fobia social de crianças autistas
Com suas mil e uma habilidades, o "melhor amigo do homem" consegue atuar perfeitamente na sociedade, inclusive como parte facilitadora do trabalho humano. Temos cães farejadores, cães salvadores, cães de patrulha e até cães co-terapeutas. Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo (2) , o Folha Pet traz a importância do cão co-terapeuta no processo de aprendizagem para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A Terapia Assistida Por Animais (TAA) é uma técnica desenvolvida com o auxílio de um animal no ambiente terapêutico para a promoção de saúde do indivíduo de forma não medicamentosa.
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Quando inserido na terapia, o cãozinho trabalha junto com o terapeuta, criando um vínculo com a criança, tornando o processo da prática clínica mais confortável para o paciente. Ao brincar com o animal, tocá-lo ou ao apenas sentir a presença do pet no ambiente, a criança já apresenta melhoras nítidas no avanço da terapia.
Durante a terapia, de acordo com a pesquisa Terapia Assistida por Animais (TAA) em Crianças Autistas, de Caliane Miniguini Battirola, cães proporcionam uma sensação de relaxamento em um número significativo de pessoas, diminuindo a pressão sanguínea e reduzindo a ansiedade dos mesmos.
Para pessoas que tem TEA com fobia social, a socialização tende a ser facilitada por cães usados na terapia. A pesquisa identificou que o animal promove a comunicação entre os indivíduos por meio da "experimentação de um contato físico seguro e apropriado, facilitando o estabelecimento de relações interpessoais".