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Usar identificação pode salvar a vida do pet

Acessório com o nome do pet e o contato do tutor deve ser usado junto à coleira - Sabine 18/Pixabay

São diversos formatos e cores disponíveis. Modelos que vão dos mais simples aos mais refinados. Mais do que um acessório, porém, as placas de identificação têm papel fundamental na segurança dos pets. Vez ou outra, as redes sociais são utilizadas para divulgar animais perdidos. É uma coleira que arrebenta durante um passeio, alguém que esquece um portão entreaberto, um momento de distração ou até mesmo um rompante de um animal assustado que corre ao se sentir ameaçado. 

Em fração de segundos, um pet pode sair do raio de visão e, como não têm como se comunicar, a localização se torna um desafio. As placas de identificação podem ser a garantia de que ele volte para casa. Foi isso que aconteceu com Pérola, uma cadela SRD (sem raça definida), que passou nove dias desaparecida até ser encontrada por uma pessoa que percebeu o acessório nela e entrou em contato com o telefone de referência para devolvê-la. 

Há menos de um ano, Pérola e o irmão, Dino, foram adotados. O período de adaptação de animais recém-adotados, inclusive, é uma fase que requer atenção redobrada, por se tratar de ambientes e pessoas novas. Logo no primeiro dia com a nova família, ambos fugiram, no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife. Dino foi encontrado de imediato, mas Pérola passou dias na rua. 

Estar usando uma plaquinha de identificação foi o que ajudou Pérola a ser recuperada
Estar usando uma identificação foi o que ajudou Pérola a ser recuperada. Foto: Acervo Pessoal 

“Fazíamos busca e panfletagem todos os dias. Até que na noite do nono dia uma moça ligou. Ao ver que ela usava a paquinha, deduziu que estava perdida e entrou em contato. A plaquinha é indispensável para a segurança do animal, recomendo que não seja retirada nem na hora do banho", contou Alcione Santos. A família acabou devolvendo ambos, que voltaram para a fila de adoção. 

Embora não seja tão comum ver gatos usando coleira, usar uma identificação também é muito importante para eles. É necessário, no entanto, estar atento ao tipo da coleira e ao ajuste ideal - deve caber dois dedos entre o acessório e o pescoço. Coleiras com penduricalhos ou muito folgadas acabam sendo um risco, pois podem prendem em algum local e machucá-lo. De início, pode ser que o felino não se sinta confortável e fique até um pouco irritado com a novidade, mas, aos poucos, a tendência é se adaptar. 


Os felinos devem usar acessórios menores e mais leves 

O que colocar na identificação? 
O ideal é que a plaquinha tenha o nome do animal e, ao menos, um telefone de contato, com DDD no caso daqueles que costumam viajar com seus pets. Tem que ficar de olho também na atualização do acessório caso haja mudança no número. Se o cão ou gato tiver alguma doença crônica, vale gravar “diabético” ou “cardiopata”, por exemplo, pois deixará ainda mais evidente que ele precisa voltar para os tutores o mais breve possível. 

Qual a melhor plaquinha? 
Se possível, escolha o acessório em uma cor que contraste com a pelagem do pet e, assim, fique em destaque. Dessa forma, será possível identificar de longe que se trata de um animal doméstico e chamar atenção de alguém que possa ajudá-lo. No caso dos felinos, os modelos menores e mais leves são os mais indicados, pois incomodarão menos. 

Já é possível encontrar no mercado empresas que trabalhem com um QR Code na plaquinha. O leitor do QR Code vai direcionar para uma página onde estarão informações do pet e do tutor. Ao ser acionado o código, o tutor recebe um alerta via e-mail, contendo a localização de onde houve essa movimentação, através do GPS do aparelho usado para ler o QR Code. 

Mas o melhor mesmo é que, independente do design ou da tecnologia, o pet use uma identificação que o ajude a reencontrar os tutores em caso de eventualidade. 

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