Vai viajar nas férias? Preste atenção à saúde do seu pet antes

Antes de entrar de férias, é interessante que o tutor faça toda a revisão da saúde do animal

Cachorro na praia - APG Graphics / Pexels

O ditado sobre prevenir ser melhor que remediar é sempre certeiro com relação à saúde. Para pets não poderia ser diferente. O animal saudável consegue acompanhar o tutor e lidar com a chegada das férias de verão sem maiores problemas. Antes de sair durante as férias, é interessante que o tutor faça uma revisão da saúde do animal. 

Manter vacinação em dia, fazer o controle dos carrapatos e pulgas, prevenir os pets dos vermes intestinais e do verme do coração e ter atenção redobrada com filhotes e idosos são as orientações essenciais. Confira uma lista de cuidados com a saúde do animal que devem ser tomados:

Evitando carrapatos e pulgas

Os carrapatos são responsáveis pela transmissão das hemoparasitoses, conhecidas como "doença do carrapato", potencialmente graves, de curso silencioso, que se manifestam de diversas formas e podem levar o animal a óbito. É importante ficar atento também à febre maculosa, uma infecção causada pela Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo “carrapato estrela” por meio de sua picada. 

“É preciso manter os cuidados com os animais, com o uso periódico de produtos que combatam os parasitas externos antes que eles se disseminem no ambiente", destaca Tatiana L. R. Pavan, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco. E é importante também cuidar do ambiente onde o pet ficará. "Para se ter uma ideia, apenas 5% dos carrapatos e pulgas adultos estão presentes no animal, enquanto 95% dos parasitas em suas formas jovens estão dispersos no ambiente. Consulte o médico-veterinário para indicar a melhor solução para seu pet", orientou a médica.

Gato se coçando

Coleiras repelentes, comprimidos mastigáveis de dose única e sprays para ambientes são as opções mais práticas presentes no mercado para evitar que o animalzinho seja exposto aos parasitas. 

Evitando vermes

Os responsáveis por cães sabem o quanto seus companheiros têm como hábito cheirar o “bumbum” dos outros cachorros ou lamber tudo o que veem. Apesar de comuns, tais hábitos podem representar riscos à saúde. Mais uma vez, o conselho aqui é prevenção. 

"É preciso administrar antiparasitários regularmente, conforme orientação do médico-veterinário de confiança", destaca Cristiano Anjo, gerente de Marketing de Pets da Elanco. "Assim, pets e família estarão protegidos", reforçou Cristiano.

Diversos vermifugos com periodicidades variadas podem ser encontrados no mercado para proteger os animais da exposição. O tutor deve sempre comprar o medicamento sob orientação veterinária, com atenção à idade e ao peso de seu pet. 

Evitando sustos

Gato sendo atendido por profissional da veterinária

É interessante fazer uma consulta com o médico-veterinário para que ele avalie as condições gerais de saúde do seu pet e se ele está preparado para o tipo de viagem de férias que o tutor escolheu. Cada animal tem suas particularidades e necessidades. O profissional que o acompanha poderá orientá-los com recomendações específicas para seu companheirinho, o que tornará sua viagem mais segura e feliz.

Cuidando de pets idosos

Tem um cãozinho ou gatinho idoso? Vale lembrar que, à medida em que envelhecem, os animais perdem massa muscular, podem apresentar disfunções cognitivas e alterações osteoarticulares, e algumas delas podem manifestar piora em temperaturas mais frias. Por isso, caso viaje com um pet idoso para cidades mais frias, lembre-se de manter o local de permanência aquecido, dar continuidade ao tratamento com as medicações e prestar especial atenção em eventuais alterações de comportamento.

Cachorro idoso

"Com o frio, a musculatura se torna mais rígida, os animais tendem a se movimentar e se exercitar menos e a circulação sanguínea e a oxigenação no sistema osteoarticular ficam comprometidas, o que gera agravamento das dores articulares nos animais que têm artrose e/ou artrite", aponta Mariana Cappellanes Flocke, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco. 

Para os responsáveis por gatos, é importante ficar atento a alterações na locomoção do felino: se permanece mais tempo deitado, se evita saltar, subir ou descer, caso passe a dormir em lugares diferentes dos habituais, se mudou a rotina de higiene, como urinar e defecar fora da caixa sanitária. Além disso, atente-se às manifestações menos específicas que podem estar presentes, como as alterações no apetite e humor.

Para os tutores de cães, a médica-veterinária sugere que continuem a estimular seus pets a realizarem uma frequência diária de atividades físicas leves a moderadas, respeitando as orientações do médico-veterinário e as limitações do animal, evitando subidas e terrenos irregulares.

"É importante evitar quedas, checar se o piso é escorregadio e se certificar que o pet esteja bem acomodado e protegido ao repousar”, reforçou a veterinária Mariana.

Cuidados com o calor

Dálmata bebendo água

Existe uma condição conhecida por ''intermação'' ou ''heat stroke'', que é o superaquecimento e não deve ser subestimada. Diferentemente das pessoas, cães não transpiram para dissipar o calor excessivo. Embora os cães tenham glândulas sudoríparas nas patas, elas pouco auxiliam a regular a temperatura. Assim, o cão faz isso por meio da respiração, que fica acelerada e mantendo a boca aberta. No entanto, às vezes, arfar não é o suficiente para evitar o superaquecimento.

"Conforme a temperatura aumenta, é preciso estar atento, pois a intermação pode levar a condições graves e potencialmente fatais, como insolação e até a morte", advertiu a veterinária Tatiana.

A respiração ofegante é o sinal mais evidente e o primeiro que você pode notar. Taquicardia, vômito ou diarreia podem estar presentes; incoordenação, gengivas ou língua podem ficar azuis ou vermelho brilhante. Em casos mais graves, pode ocorrer convulsão. Para ajudar a manter seu cão seguro e fresco durante o verão, veja algumas dicas sobre manifestações que podem indicar que seu animalzinho está superaquecendo e como evitar que isso aconteça:

-Mantenha o animal em local com sombra e circulação de ar constante;
-Nunca deixe o animal sozinho dentro do carro;
-Não estimule atividades físicas nos horários de maior calor e para os passeios, escolha períodos mais frescos do dia;
-Forneça água fresca à vontade e em caso de passeio, leve água com você.
 

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