Verão: saiba como proteger cães e gatos dos perigos da estação mais quente do ano
Se está calor para nós, humanos, imagine para quem vive coberto de pelos?! O verão representa um perigo real para cães e gatos. Os pets podem sentir menos disposição, mais sede, oscilações de apetite e até apresentar maior predisposição a alguns problemas de saúde na estação mais quente do ano. Para amenizar os sintomas do calor para os animaizinhos, cuidados simples podem fazer a maior diferença.
Alimentação
De acordo com o médico-veterinário Flavio Silva, da PremierPet, para driblar a falta de apetite caso o animal apresente, o tutor deve oferecer alimentos no período da noite, quando a temperatura ameniza.
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Em caso de rejeição do alimento, a porção deve ser retirada e oferecida em outro momento. Deixar a ração exposta pode causar perda de qualidade, visto que as altas temperaturas facilitam a fermentação do produto após contato com água ou saliva do pet.
Hidratação
Água limpa deve ser apresentada em abundância para o animal, em um local de sombra, para que ele não procure água em locais não recomendados, como piscina ou banheiro.
Limpeza
Um banho é sempre bem-vindo para aliviar o calor, mas com ressalvas: cães e gatos devem ficar completamente enxutos após a higiene, pois a umidade favorece a proliferação de fungos e bactérias que podem causar problemas de pele.
Para raças mais peludas, a dica é: tosa. Não tem como escapar, o calor pressiona a tosa para animais de pelo longo, que sofrem com maior desconforto no verão. A técnica deve ser aplicada por um profissional.
Passeio
Se o sol está quente demais para você, está quente demais para o seu pet. Os horários de sol alto e forte devem ser evitados, pois asfaltos e pisos muito quentes podem queimar o coxim plantar (almofadinha da pata) e provocar lesões.
Animais de pelo branco precisam de uma maior atenção, pois são mais suscetíveis a queimaduras solares e câncer de pele. Para esses, é orientado o uso de protetor solar em exposição ao sol. O produto deve ser aplicado principalmente nas orelhas, patas e focinho, que são mais expostos.
A persistência dos sintomas deve ser acompanhada por um veterinário.