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Viagem: como manter a segurança do animal?

Planejar o roteiro inclui pensar também na comodidade e segurança do pet; saiba o que é necessário antes de decidir viajar com seu companheiro

Destino ao ar livre, que envolva a natureza, é o ideal para cães - Freepik

Janeiro é um mês de lazer para muitos brasileiros, que escolhem tirar férias com seus filhos durante o período de recesso escolar. Algumas famílias optam por viagens e decidem levar o cãozinho ou gatinho, mas é preciso saber como deixar o novo ambiente confortável e seguro para o animal. 

“Independentemente da espécie, a preparação para a viagem inclui garantir que a carteirinha de vacinação esteja atualizada e que o pet tenha um atestado de saúde recente emitido por um médico veterinário. Também é importante estar com os antiparasitários (antipulgas e vermífugo) em dia, para evitar que o pet esteja suscetível a parasitas e às doenças que eles podem transmitir”, explica Marina Tiba, médica veterinária da Ceva Saúde Animal.

Além disso, a mala dos pets deve conter os potes de comida e água, a alimentação habitual, petiscos, a caminha e os brinquedos.

É imprescindível levar também a guia de passeio, coleira com placa de identificação e, se possível, um número de contato e endereço de algum centro veterinário da região para o caso de emergência.

Gato na janela Gato na janela - Ceva Saúde Animal

O tutor precisa levar em consideração a duração da viagem, pois compartimentos fechados e quentes que limitem a movimentação do pet por longos períodos irão estressar o animal.

É preciso se perguntar se a viagem será benéfica para o pet ou se ele será apenas deixado em quartos de hotel após um período estressante de translado. 

Outro ponto importante é estar preparado para atender às necessidades específicas de cada espécie, já que cães e gatos lidam de maneiras diferentes com a mudança de ambiente.

Cães

Caso a escolha seja por inserir o cãozinho na viagem, é fundamental que o lugar seja condizente com suas necessidades, incluindo, por exemplo, contato com sol, terra e mato, permitindo que fareje prolongadamente as árvores e brinque tranquilo. Por isso, destinos que envolvam a natureza, com passeios, são boas opções. 

O pet precisa de dinamicidade e rotina no seu cotidiano, então a rotina de horários na hora de passear deve ser mantida independente de saídas com a família em outros momentos. 

“Em geral, os cães são mais sociáveis e adaptáveis, o que facilita levá-los para ambientes novos, como parques e locais pet-friendly. Eles costumam gostar da companhia do tutor durante o trajeto e podem viajar com cinto de segurança próprio, assentos ou em caixas de transporte. Em viagens aéreas, cães pequenos podem viajar na cabine, enquanto os maiores viajam no compartimento de carga. Além disso, cães precisam de paradas regulares para fazer suas necessidades e gastar energia”, explica Marina.

Gatos

Os gatos, por outro lado, são mais territorialistas e podem se estressar facilmente em ambientes desconhecidos. 

“Antes de levar um gato para uma viagem, é importante avaliar se isso pode estressá-lo. Respeitar a personalidade do animal é fundamental nesse momento. Caso a decisão seja mesmo viajar com ele, é essencial garantir que a caixa de transporte seja confortável e adequada ao tamanho do gato”, detalha a profissional.

Como os felinos tendem a preferir o que é familiar, uma boa estratégia é deixar a caixa de transporte aberta em um ambiente acessível ao pet, preferencialmente, por alguns dias antes da viagem.

Se possível, coloque dentro da caixa um cobertor e brinquedos do animal, além de oferecer petiscos. Isso pode ajudar a acostumá-lo com o local e tornar o ambiente mais acolhedor.

Outra dica importante é cobrir a parte superior da caixa com uma toalha, o que limita a visão do gato e reduz os estímulos visuais excessivos, ajudando a evitar o estresse.

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