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“A gente vai apoiar em 2024 quem vai nos apoiar em 2026”, pondera Teresa

Senadora Teresa Leitão (PT-PE) - Foto: Mariana Leal/Divulgação

Após o PT dar início a primeira plenária para debater as eleições de 2024, no último sábado, a senadora Teresa Leitão (PT), que teve 362.356 votos na eleição para a Casa Alta na Capital, avaliou que a estratégia do partido para a disputa municipal estará ligada ao fortalecimento da legenda para 2026. Isso porque uma das prioridades da legenda é a manutenção do seu projeto nacional, que teve uma vitória apertada em 2022 na eleição do presidente Lula (PT).  “2024 está umbilicalmente ligado a 2026. Nosso projeto nacional tem que chegar muito forte em 26. Nós vamos apoiar em 24, quem nos apoiar em 26. Quem se comprometer conosco para 2026”, avaliou a senadora, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem. Na atual conjuntura, o PSB do prefeito do Recife, João Campos (PSB), está diretamente ligado ao projeto nacional do PT, com a representação do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Por outro lado, a governadora Raquel Lyra (PSDB), que se manteve neutra no último pleito, mantém uma boa relação institucional com o Governo Lula. Durante a entrevista, Teresa Leitão reconheceu o alinhamento de João Campos com o presidente e a aliança nacional “emblemática e simbólica” entre PT e PSB. Contudo, ela pondera que outros fatores vão pesar como a garantia de protagonismo no debate eleitoral, construção de uma relação de confiança com os aliados e fortalecimento da chapa proporcional da sigla, além da possibilidade de oferta da vice na chapa. “A resolução apontou caminhos para uma aliança, cabe as instâncias do partido debater”, avaliou Teresa.

Em sintonia com Brasília

A governadora Raquel Lyra (PSDB) cumpre uma agenda extensa em Brasília, hoje, marcada pelo alinhamento com o Governo Federal. A gestora terá reunião com os ministérios das Cidades, Educação e Casa Civil pela manhã. À tarde, a tucana estará ao lado do presidente Lula (PT) no lançamento do Projeto Sertão Vivo. Em seguida, ela e os governadores do Nordeste se reúnem com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

esclarecimento... > O deputado estadual João Paulo (PT) fez questão de discursar na Assembleia Legislativa, ontem, para fazer “alguns esclarecimentos” sobre a política de alianças do PT e seu voto à favor da manutenção do veto da governadora Raquel Lyra (PSDB) na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi questionado pelo fato do petista integrar a oposição. Sobre as alianças, ele garantiu que o PT está unido e que não tem posição definida nas eleições, podendo se aliar ao PSB, compor com a governadora ou lançar candidatura própria. Também justificou que seu voto na LDO favorável ao Executivo não criou dificuldade com seu partido. “É fundamental que esse governo dê certo. Na eleição, vamos discutir se vamos estar juntos ou não”, disse.

...farpa... > Ao alertar João Paulo sobre o tempo do discurso, o deputado Alberto Feitosa (PL), que presidia a sessão, interrompeu: “O senhor vai ter mais tempo para explicar essa ideologia do PT que pode estar com um ou pode estar com o outro e não sabe qual é a condição”, bateu. O petista disse que o liberal fez um aparte à sua fala, o que não seria permitido pelo regimento da Casa.

...e defesa > Ao discursar em seguida, o líder do Governo, Izaías Régis (PSDB), saiu em defesa das críticas recebidas por João Paulo na votação da LDO. Segundo ele, o petista teve um papel importante na construção de um acordo na Casa e “manteve sua palavra nas negociações”. Os legisladores que votaram a favor da governadora acabaram ganhando o apelido de “G10” na Casa.

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