Daniel Coelho escolhe lugar já contemplado com projeto habitacional para criticar falta de moradia

Candidato do PSD começa campanha de rua pela comunidade Caranguejo Tabaiares, na Zona Oeste

Daniel Coelho cobra política habitacional em área já contemplada pelo Ministério das Cidades - Foto: Divulgação

O candidato a prefeito do Recife Daniel Coelho (PSD) escolheu a Comunidade Caranguejo Tabaiares, na Ilha do Retiro, bairro da Zona Oeste do Recife, para começar às 9h a campanha de rua, liberada a partir desta sexta-feira, 16, pela Justiça Eleitoral.

A ideia é criticar a política habitacional da cidade, mas a área escolhida pelo candidato, que tem o apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB), já foi contemplada pelo Ministério das Cidades em novembro do ano passado, a partir de projeto elaborado pela Prefeitura do Recife. O residencial que será construído no espaço vai beneficiar 280 famílias com renda de até dois salários mínimos.

"Escolhi começar minha campanha em Caranguejo Tabaiares para chamar atenção sobre a ausência de uma política de habitação popular na capital e também para expressar o abandono das áreas de maior vulnerabilidade do Recife", afirmou Daniel Coelho, em texto enviado à imprensa.. 

O projeto do habitacional para a Caranguejo Tabaiares inclui a construção de uma creche no local. A estrutura terá seis salas e vai poder receber até 130 crianças de zero a 5 anos de idade.

A atual gestão desapropriou o terreno e repassou ao Ministério das Cidades. O processo burocrático junto à Caixa Econômica Federal já teve início. Ainda não há previsão para ser concluído, mas deve ser viabilizado ainda este ano para que as obras comecem o mais rapidamente possível.

A Portaria nº 1.482, assinada pelo ministro Jáder Filho, registrou as propostas selecionadas dentro do Novo Minha Casa, Minha Vida. Mais de 900 mil propostas para a construção de unidades habitacionais de todo o País foram apresentadas pelos gestores. Na lista de contemplados estão 560 municípios, com 187,5 mil unidades habitacionais (184 mil para famílias cadastradas em programas habitacionais.

As 3 mil restantes serão destinadas a famílias que perderam seus únicos imóveis por emergências, situações de calamidade pública ou devido a obras públicas federais nos Estados do Acre, Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.

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