Eugênia Lima fecha ciclo no PSOL e defende unidade antes da escolha do nome na federação
Ex-candidata ao Senado e à Câmara de Olinda está a caminho do PT. Falta apenas a data da filiação
Nos últimos oito anos, quatro disputas. Duas para a Câmara de Vereadores de Olinda (2016 e 2020) e outras duas para o Senado Federal (2018 e 2022). Aos 40 anos de idade, ela fecha um ciclo como integrante do Partido Socialismo e Liberdade.
Cortejada por legendas como PT e PCdoB, Eugênia Lima deixa a presidência do PSOL na Marim dos Caetés e já está de mãos dadas com o Partido dos Trabalhadores. Falta apenas a data da filiação. Seu nome foi aprovado por unanimidade no diretório municipal
"Inicialmente a gente está indo para disputar uma vaga na Casa Bernardo Vieira de Melo, para resgatar as alianças e qualificar a Câmara. Há poucos vereadores que fazem o debate consistente, fiscalizam o prefeito e propõem políticas para a cidade", sublinhou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
A então candidata, em 2020, teve 2.876 votos, suficientes para ocupar a vereância, mas não atingiu o coeficiente eleitoral. Agora tem disposição para brigar pela majoritária, encabeçando a chapa ou na condição de vice. Embora reconheça o espaço natural do PCdoB, que conquistou maioria no último pleito, Eugênia Lima registra que as negociações não acabaram.
Também em entrevista à Rádio Folha, na semana passada, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ex-prefeita da cidade, defendeu que a candidatura seja indicada pelo PCdoB.
"A votação em 2020 justifica a fala da ministra, mas muita coisa pode acontecer. Não há nada definido." Antes de decidir a quem caberá a majoritária, ela defende a unidade entre os partidos que integram a Federação PT-PV-PCdoB e outras legendas.
"A gente precisa fortalecer essa frente de esquerda Romper esses oito anos de uma gestão sem planejamento, sem eficiência e com serviços precários na saúde, na educação, na cultura, no turismo", listou.
Olhar amplo sobre a segurança pública
Segurança pública será um dos focos da gestão do novo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Valdecir Pascoal. Ele enxerga a abrangência nacional do problema e não vê outra forma de tentar resolvê-lo que não seja a união de poderes, instituições e sociedade. "O TCE vai ajudar a melhorar os indicadores em Pernambuco. Segurança exige política pública transversal", reconhece o potiguar de 55 anos, da cidade de Luís Gomes (RN). A posse festiva será na segunda (8), às 17h, na Esmape.
PESCARIA > O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), candidato à reeleição, disse que até março sua campanha será,exclusivamente, cuidar da cidade. Entre os dias 12 e 20 estará em Brasília para encontros em ministérios. Vai apresentar projetos e buscar verbas. “Sou pescador. Vou atrás de peixe.”
ESQUECIDOS > No balanço do 1º ano do Governo Raquel Lyra, o deputado Sileno Guedes (PSB) disse ter sentido falta de verba para três importantes programas da gestão anterior. O Mãe Coruja, o CNH Popular e o Olhar para Diferenças não foram contemplados no orçamento 2024.
LUTO > Hoje à noite haverá duas missas, ambas às 19h. A de 7º dia de Waldemar Borges Filho, Deminha, será na igreja das Fronteiras, no Derby. E a do ex-secretário Paulo Dantas, no Salesiano, na Boa Vista.