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O ano é de eleições municipais, mas os olhos se voltam para a gestão do Governo de Pernambuco

Raquel Lyra e Priscila Krause têm primeiro orçamento próprio e devem fazer mais entregas que no 1º ano de governo

Governadora Raquel Lyra (PSDB) e a vice Priscila Krause (Cidadania) - Foto: Janaína Pepeu/Divulgação

A eleição este ano é municipal, mas as expectativas estarão voltadas para a administração da governadora Raquel Lyra (PSDB) e sua vice Priscila Krause (Cidadania). A expectativa é de que, donas agora do primeiro orçamento estadual da gestão, elas consolidem a promessa de "botar o pé no acelerador".

Não falta dinheiro. O orçamento aprovado para este ano é de R$ 49,5 bilhões, 9,7% a mais do que o montante aprovado para o ano passado. Há disponíveis ainda R$ 3,4 bilhões de empréstimos a instituições financeiras.

Para, entre outras coisas, trazer a sensação de segurança; começar a dar rumo à Compesa e apontar alguma melhoria no abastecimento d'água. Também reformar o Hospital da Restauração e rearrumar o Hospital dos Servidores.

Requalificar rodovias, melhorar estradas, viabilizar o Mães de Pernambuco, garantir novas vagas em creches, estreitando a parceria com os municípios. A lista de necessidades e urgências é grande.

Como principais cabos eleitorais do Estado, devem reforçar as articulações para definir candidatos e forma de apoiá-los, especialmente onde houver mais de um grupo aliado, como em Jaboatão dos Guararapes, por exemplo.

Lá, o atual prefeito e candidato à reeleição, Mano Medeiros (PL), é ligado ao grupo dos Ferreiras. Sua adversária, a deputada federal Clarissa Tércio, pertence ao PP, que desde o 2º turno apoia a chapa Raquel/Priscila.

Deputados e prefeitos também apostam em uma relação mais estreita com as gestoras. E isso não significa apenas abrir as portas do Palácio das Princesas. Mas encaminhar os pedidos. É difícil virar a tal chave e fazer diferente.

O Legislativo anda acostumado a ter propostas atendidas como forma de assegurar apoio ao Governo. Aliás, o pleito respinga diretamente na Assembleia Legislativa.

Candidatos ou não, deputados já aproveitam o recesso para botar o pé na estrada, ampliar visitas e reforçar a ajuda onde estão suas bases eleitorais. Hoje 13 ex-prefeitos integram a Casa de Joaquim Nabuco. 

 

A luta sem fim dos municípios
Após um ano difícil para os municípios, o vice-presidente da Amupe, Marcelo Gouveia, aposta em novas mobilizações no início do ano. É que no último dia 29, o Governo Federal revogou a lei que reduz para 8% a alíquota de contribuição das prefeituras ao INSS, e que valeria até 2027. Com a Medida Provisória, a redução vigora até março deste ano, derrubando o que as prefeituras calculam em R$ 11 bilhões ao ano de economia.


RETORNO O conselheiro Ranilson Ramos repassa hoje a presidência do Tribunal de Contas do Estado ao ex-corregedor-geral do TCE Valdecir Pascoal. O novo presidente está na Casa há 32 anos e já ocupou o cargo em 2014. A solenidade festiva será na segunda (8).

BALANÇO A bancada de oposição da Assembleia apresenta hoje uma avaliação do 1º ano de mandato da governadora Raquel Lyra. Analisa ações em áreas como educação, saúde e segurança. Às 11h, no Auditório Ênio Guerra, na Alpes, Centro do Recife.

RECESSO  Depois de uma agenda intensa, incluindo os preparativos para o réveillon, o prefeito do Recife, João Campos, está de folga por dez dias. A vice Isabella de Roldão assumiu ontem. É a quinta vez que isso ocorre desde o início da gestão, em 2021. A última foi de 30 de outubro a 7 de novembro.

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