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Sem espaço na Federação, Daniel Alves apela para lamentos e ataques

Candidato a prefeito de Jaboatão insultou ex-aliados, entre eles Humberto Costa e Marília Arraes

Daniel Alves, candidato à Prefeitura de Jaboatão pelo Avante - Walli Fontenele // Folha de Pernambuco

Valendo-se de uma votação registrada em 2020, quando obteve 81.827 votos (30,71% dos válidos) para prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o ex-vereador Daniel Alves (Avante), candidato mais uma vez, atacou os adversários nas eleições deste ano, incluindo os ex-aliados.

Não poupou críticas ao atual gestor, Mano Medeiros (PL), nem ao petista Elias Gomes, ambos também na disputa. E elegeu na lista de alvos o senador Humberto Costa (PT) e a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade).

Ex-integrante da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), antes do Avante estava no PV, Daniel Alves aproveitou a sabatina na Rádio Folha FM 96,7 para reclamar da falta de diálogo do PT e acusar o senador de buscar apenas o poder nas articulações de candidaturas do Partido dos Trabalhadores no Estado.

Citou que, para isso, o petista correu atrás de nomes de fora do município e estaria disposto a procurar gente ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Restou-lhe a proposta de sair candidato a vereador, mas ele refutou.

“O PT quis o tempo todo trazer um candidato. (Os deputados) João Paulo e Carlos Veras não quiseram. Até que botou Elias Gomes que a vida inteira foi do PSDB e do MDB, e cujo filho, Betinho Gomes, votou a favor do impeachment de Dilma (Rousseff)", esbravejou. Elias Gomes foi duas vezes prefeito de Jaboatão e outras duas do Cabo de Santo Agostinho

Sem espaço na majoritária, Daniel Alves também apontou ingratidão de Marília Arraes. Disse que em 2022 apoiou sua candidatura a governadora e ela garantiu reciprocidade em 2024. Não ajudaria Elias Gomes, que votou em Raquel Lyra. Mas não é o que está acontecendo. "A ingratidão tem preço. Às vezes a gente não paga naquele momento, mas a vida traz o preço da injustiça que a gente comete

Tensão da Venezuela na Alepe
O pedido de dispensa da deputada Rosa Amorim (PT) para viajar à Venezuela e encontrar-se com o presidente Nicolás Maduro indignou o deputado Renato Antunes (PL). Na tribuna, reclamou do registro nas redes onde a petista disse estar levando o carinho dos brasileiros. "A fala dela não representa o sentimento do Brasil. Talvez do bando que anda com ela, invadindo terra em Pernambuco. Ela levou hipocrisia e insensatez", disparou.

Reação
O deputado João Paulo saiu em defesa da correligionária. "O DNA bolsonarista, raivoso, odiento do deputado Renato Antunes se expressa com ansiedade. Vem atacar o MST, chamar de bando, de hipocrisia. Poderia esperar a deputada voltar para fazer as críticas e dar o direito de defesa. Isso não se faz. É muito pequeno."

Dom da Paz
Os 25 anos da morte de Dom Helder Camara não passaram em branco no plenário da Alepe. Os deputados Doriel Barros (PT) e Waldemar Borges (PSB) exaltaram a luta do arcebispo emérito em defesa dos direitos humanos. Registraram sua força e inspiração.

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