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Tour Gastrô SP

Visitamos alguns estabelecimentos de gastronomia variada em SP

Foto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa - Foto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa

Quem vai pra São Paulo já sabe que a cidade é cheia de atrativos e no quesito Gastronomia não é diferente. Oferece uma infinidade de opções de tudo quanto é culinária do mundo. A gente preparou um roteiro bem bacana com alguns dos restaurantes imperdíveis da cidade. Acompanhe a gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!

Nonna Rosa

Ai, se toda avó tivesse um terraço tão agradável e uma cozinha tão distinta quanto a do Nonna Rosa, nos Jardins. Caloroso, com paredes de tijolos expostos, plantas e um longo bar, o restaurante é convidativo. Predicado que se reforça no salão, simultaneamente espaçoso e intimista, e em novidades do menu, como o gnocchi com ragu de rabada e o risoto de bacalhau.

Foto Divulgação: Raul da Mota (cedida pela Assessoria de Imprensa do Restaurante)Em outras palavras, pode-se dizer que o esconderijo da Rua Padre João Manuel se apoia sobre uma combinação sem mistérios, mas imbatível: cozinha italiana clássica, salpicadas de modernidade, ambiente casual e serviço acolhedor. Cumprimentando clientes regulares e fazendo recomendações aos recém-chegados, é Marcelo Muniz o responsável pelo último fator. Marcelinho lançou-se ao ofício aos 13 anos de idade, numa lanchonete próxima ao Capão Redondo. Aos 17, mirou o mais famoso restaurante de Embu das Artes, O Garimpo de onde saiu após 8 anos para ser cumim no Grupo Fasano de onde passou pela maitria de Fasano Punta del Este, Gero e Trattoria Fasano e onde se profissionalizou na arte que pratica a cada jornada – a de receber.

Foto Divulgação: Raul da Mota (cedida pela Assessoria de Imprensa do Restaurante)Suas recomendações são invariavelmente acertadas, dos drinques às sobremesas, passando pelo conhecimento profundo de todos os itens do cardápio e pela intimidade com a democrática carta de vinhos. No entanto, o coração de nonna, como não poderia ser diferente, vem da cozinha, ou melhor, do chef Gabriel Marques. Nesse sentido, o crocchette di riso e funghi (espécie de arancini de cogumelos que devem ser regados por uma fonduta de parmesão, R$44) é bom exemplo entre as novas entradas do Nonna Rosa. Já mencionadas, o Gnocchi artesanal con ragu de rabada e crocante de milho (R$85) e o Risoto de bacalhau com cebolas crocantes e brócolis (R$94) também fazem parte do novo menu. Para rivalizar com o hit mais doce da casa (a crème brûlée de goiabada e creme de ricota, R$36), Marques introduziu o pane al cioccolato, um chocotone caseiro servio morninho à mesa, junto ao gelato caseiro de baunilha e à ganache de chocolate (R$38).

Foto Divulgação: Raul da Mota (cedida pela Assessoria de Imprensa do Restaurante)Receitas consagradas durante o primeiro ano do Nonna Rosa, caso do La Carbonara feito com pancetta, pimenta preta, parmigiano reggiano e gema de ovo caipira (R$78), e do cremosíssimo cacio e pepe com pistache tostado (R$80), permanecem em cartaz. Assim como o Polpetone ao molho pomodoro com tagliolini na manteiga de sálvia (R$89) e a Lasanha della Rosa à bolonhesa (R$78) que são dois dos pratos mais pedidos na casa. Marcelo Muniz tinha 13 anos quando começou a trabalhar na lanchonete do cunhado. Os expedientes, que duraram 3 anos, não raro invadiam a madrugada e dificultavam a locomoção do Valo Velho a Embu das Artes, onde ele vivia. Nada que diminuísse o sonho de gerenciar salões de grandes restaurantes. Aos 16 mirou um emprego no restaurante mais conhecido do Embu, o Garimpo do Interior, onde trabalhou por seis anos. Saiu de lá para assumir uma escalada meteórica no Grupo Fasano, onde trabalhou dos 22 aos 30 anos, e foi de de cumin do Gero, passando a garçom, então a maître do Fasano Punta del Este e da Trattoria Fasano, sempre respaldado pelo olhar de Rogerio Fasano. Quatro anos atrás, abraçou uma proposta mais arrojada de gastronomia e assumiu a maitria do Nino, restaurante que originou o grupo do chef Rodolfo de Santis. Foi ali que, passados outros quatro anos, apaixonou-se pelo embrião do Nonna Rosa. Então, além de cuidar de sua abertura, tornou-se sócio do projeto.

Foto Divulgação: Raul da Mota (cedida pela Assessoria de Imprensa do Restaurante)Serviço:

R. Padre João Manuel, 950 – Jardins - São Paulo/SP – Fone: (11) 2369-5542 | Horário de funcionamento: segunda a quarta das 12h às 16h e 19h às 23h, quinta e sexta das 12h às 16h e 19h à 00h, sábado das 12h à 00h e domingo das 12h às 17h | @osterianonnarosa

Flora Bar

Após mais que dobrar de tamanho no ano passado ao incorporar o salão vizinho – hoje comporta quase 100 pessoas, porém ainda em ambientes reservados, acessíveis por um pequeno lance de escadas e sem perder a atmosfera intimista e acolhedora, o bar escondido atrás de uma floricultura ganha novos personagens. O menu da casa está sob cuidados de Vinícius Pires, que foi subchef no Evvai e Rubens Salfer "Catarina", que foi braço direito de Alex Atala. A carta de coquetéis, fica a cargo da argentina Chula Barmaid.
Foto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da CasaFoto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa

Além dos clássicos – divididos em uma linha do tempo – a mixologista criou nove autorais. A começar pelo Beta Vulgaris, com Jerez com folhas de beterraba, blend de vermute rosso, amarena e bitter caseiro de cascas de laranja e tangerina (R$ 53), a Rosa sinensis com tequila espolón branco, licor caseiro de hibisco, especiarias e casca de laranja, suco de laranja e limão, sal de hibisco (R$ 55), Basilicum com vodka infusionada com maçã, calda de manjericão, suco de limão, soro de queijo azul e tuille de maça verde (R$ 57), Caparis Spinosa com gin, vermute noilly prat dry macerado em alcaparras, extrato salino de alcaparras e alcaparrone (R$ 66), Camellia Chai, com uísque, licor caseiro de masala chai e mel, suco de limão, suco de limão siciliano, gengibre, perfume defumado de lapsang souchong (R$ 38), Coffea Ananas com cachaça arbórea amburana, campari, suco de abacaxi, suco de limão, cold brew com café meia noite, xarope de mel e folha de limão (R$ 48).
Foto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da CasaFoto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa

Com a premissa de ser democrático, o cardápio de comes segue trazendo petiscos de base franco-brasileira, incluindo deliciosas trivialidades com alma de botequim. A começar pelas pizza romana de tomates, burrata e molho ranch de atum (R$ 75), as lulinhas crocantes servidas com molho aerado (R$ 59), o pastel de queijo mogiana e marmelada de cebola com óleo de ervas (R$ 34). Para fomes maiores, o prensadinho de costelinha de porco com queijo meia cura, marmelada de cebola e picles no brioche (R$ 48) faz bonito, bem como o truffle sliders patty, que leva queijo gruyére, maionese trufada e maça verde (R$ 79). Outras duas boas opções de sanduíche são o Camarão na brasa com pão de alho, queijo taleggio e aioli (R$ 89) e o bun de frango crocante, com guacachile, pepino e picles de dedo de moça (R$ 73).
Foto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da CasaFoto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa

Se a ideia é jantar, os chefs Vini e Catarina pensaram em boas sugestões. Atum selado na brasa marinado com misso e óleo de ervas (R$ 75), Frango à cordon bleu com presunto Royale, queijo mogiana e glace de galinha (R$ 85), lasanha de berinjela com mozzarella de búfala, tomates frescos e molica (R$ 52) são algumas delas.

Sobre o Flora

A despeito dos seus 37 lugares à época da inauguração, em 2021, o Flora Bar nasceu grande. Fruto do encontro entre Guilherme Chueire, fundador da +55 GRP (Bagatelle, Santo Pão, Burger Joint, Fazenda Churrascada e Bottega Bernacca), e o advogado Fred Sabbag, nome de destaque na gastronomia paulista, o ponto dos Jardins logo entrou na rota gastronômica da cidade pela boa cozinha e coquetelaria de primeira. Não à toa, já sem caber dentro de si, no ano passado a casa mais que dobrou de tamanho ao incorporar o salão vizinho. Agora com capacidade ampliada para perto de 100 pessoas, o espaço ainda ganhou um ambiente mais reservado, acessível por um pequeno lance de escadas, e um segundo bar. Tudo sem perder a atmosfera intimista e acolhedora composta por elementos como sofá de couro, paredes de tijolos aparentes e luz baixa.

Foto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da CasaFoto Divulgação: Mario Rodrigues / Cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa

Serviço

Rua Padre João Manuel, 795, Jardim Paulista. Funciona de segunda a sábado, das 19h a 01h, domingo das 19h à meia-noite. Mais informações: @florabar.sp

Guilhotina Bar

Nossa terceira sugestão de restaurante em São Paulo é o Bar Guilhotina, que tem Alê D’Agostino como mixologista da casa e o chef Thiago Cerqueira, no comando da cozinha. “Estamos muito felizes em ter esses dois nomes com a gente para iniciar o novo ciclo’’ diz Marcello Nazareth, sócio da casa ao lado de Rafael Berçot. “Guilhotina é um dos nomes mais fortes quando se fala em coquetelaria em São Paulo. Evidentemente que para mim é uma honra fazer parte da sua história e claro, trazer um novo olhar, um novo momento para a casa.”, diz Alê D’Agostino, um dos principais bartenders do Brasil.

Foto Divulgação cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa

Foto Divulgação cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa 

O mesmo sentimento compartilha o chef Thiago Cerqueira, que chega com a missão de trazer uma gastronomia descontraída e propícia para acompanhar a coquetelaria. “Já conheço o Rafa e o Naza faz tempo e sempre falamos em realizar algum projeto juntos. Não existe melhor lugar e momento. E claro, estar ao lado do Alê é sensacional”, complementa o chef. Estar na vanguarda da coquetelaria, oferecer um momento de descontração unido a drinques muito bem feitos, com ingredientes super selecionados. Essa é a premissa ao qual o Guilhotina se abraça: drinques despretensiosos para quem ama boas receitas, mas também quer um ambiente descontraído. Figurando por três anos consecutivos a lista dos World’s 50 Best Bar, chegando a 15 colocação. Queridinho da coquetelaria paulistana, o Guilhotina recria um clima de balada que estimula a interação entre os clientes e bartenders, sempre prontos a dar boas sugestões.

Foto Divulgação cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa Foto Divulgação cedida pela Assessoria de Imprensa da Casa 

Provamos um croqueta de pernil com aioli de coentro delicioso, tanto que repetimos, além do bun de panceta, com molho de ostra e nirá. Os driqnues da casa são bem famosos e o ambiente super agradável pra um happy hour.

Serviço:

Rua Costa Carvalho, 84, Pinheiros. Fone: (11) 3031.0955, de terça à sexta, das 18h a 01h e sábado, das 17h a 01h. Mais informações: www.guilhotinabar.com.br 

Shuk

Nossa quarta indicação é o restaurante Shuk, no bairro da Vila Madalena. O nome significa mercado de rua, típico do Oriente Médio, onde se encontra de tudo: comida de rua, frutas, legumes, especiarias, carnes, peixes, pães, picles, azeitonas, roupas, utensílios, antiguidades, etc. Os shuks (ou souks) de feirta livre com as lojas, os antiquários e, claro, os restaurantes, onde se comede pé ou em mesas nas calçadas das velhas cidades do Oriente.

                           

                             @ROTA1976

Dando continuidade ao projeto de trazer as comidas de rua do Oriente Médio para São Paulo, o Shuk Esfihas, segunda unidade da marca (a outra Shuk Falafel & Kebabs dedicada a sanduíches e churrasco típico), viaja pelo universo da panificação da região com diversos tipos de esfihas como o Manoushe, Pidé e Lahmajun, tudo assado em forno à lenha. Além dos pães e esfihas, saem do forno a Moussaka de cordeiro e a versão cegetariana de cogumelos com molho bechamel. Charutinho na folha de uva no caldo de carne e tomate, pastas típicas como Homus e Labneh e saladas também compõem o menu. Para sobremesa, a casa serve Knafeh, doce típico das ruas de muitos países da região feito de semolina com queijo derretido, calda de especiarias e pistache iraniano e rosas, servido quente. 

      

O ambiente da casa é super agradável, atendimenton cheio de simpatia, os garçons explicam sobre os pratos para quem visita a casa pela primeira vez ou tenha alguma dúvida. E o sabor é delicioso, além de oferecer itens bem generosos. Tem entradinha que dá pra dividir numa boa. É sem dúvida uma experiência e tanta gastronômica. Sem precisar ir tão longe a gente sente o sabor desse destino tão rico em gastronomia e cultura. Dos clássicos pra começar e compartilhar, pita (pão da casa fofinho assado no forno à lenha); ezme (vinagrete turco apimentado de tomate, cebola, pimentão verde e vermelho, , melaço de romã e especiarias; mjadra (arroz basmati com lentilha, especiarias, cebola caramelizada e castanha de caju puxada na manteiga), provei e super recomendo. Uma delícia!

     @ROTA1976

As esfihas saem em duas versões tradicionais das ruas do Oriente Médio: cordeiro (moído temperado com molho de tomate da casa e especiarias e ainda salsinha, cebola e limão siciliano; e a de queijo (mussarela e za´atar, pepino e hortelã fresca). Tem ainda esfiha turca no formato de barca, cordeiro, cabrada, verdura, etc. Além de saladas e especiais Shuk (charutinho, moussaka, entre outros). A casa tem ainda menu executivo no almoço de segunda à sexta com exceção dos feriados. E de sobremesa, knafeh (feito com semolina, mussarela derretida, calda de especiarias e pistache iraniano, servida quente) ou doçaria tradicional (quatro mini baklavas sortidas com tâmaras iranianas).

       @ROTA1976

Serviço:

Rua Girassol, 625, Vila Madalena. Funciona de segunda à quarta, das 12h às 15h30; e das 19h às 22h30; quinta a sábado, das 12h às 23h e domingo, das 12h às 22h.

Mais informações: @shuk.sp

 

 

 

 

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