Banco do Nordeste: sempre em frente para a região acelerar
Maior banco de desenvolvimento regional da América Latina, o Banco do Nordeste do Brasil
Maior banco de desenvolvimento regional da América Latina, o Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB) nasceu com a missão de estimular o desenvolvimento da região onde está localizado e ser reconhecido por promover o bem-estar das famílias, além de encorajar a competitividade das empresas locais.
Criado em 1952 pelo então presidente Getúlio Vargas, o BNB tem mais de 70 anos de uma atuação vasta. Está presente em cerca de 2 mil municípios, abrangendo os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, além de parte de Minas Gerais (incluindo os vales do Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do Espírito Santo, consolidando-se como líder na aplicação de recursos e crédito para áreas mais necessitadas.
O que torna o BNB diferente de outras instituições financeiras é sua missão de agir como um banco que preza pela sociedade civil, atuando nela através do aquecimento da economia e do cuidado com as pessoas. Ele foi fundado pela Lei Federal nº 1.649, e seu primeiro chamado foi para atuar no Polígono das Secas, perímetro do território brasileiro que é atingido de forma frequente e prolongada pela falta de chuva.
Hoje, o Banco do Nordeste é uma instituição financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade de economia mista, com capital aberto, e tem mais de 90% de seu capital sob o controle do Governo Federal. Desde sua criação, a sede do BNB está instalada em Fortaleza, capital do Ceará.
Criação do FNE e DFNE
O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) é a fonte de recursos por meio da qual o BNB custeia as atividades produtivas das regiões atendidas por ele. O Fundo foi criado pela Constituição Federal de 1988 e financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio.
Com o FNE, o Banco atende setores diversos da economia, como agropecuária, indústria, agroindústria, turismo, comércio, serviços, cultura, infraestrutura, e sua maior missão é a redução de pobreza e desigualdades. Além do FNE, o BNB também trabalha com o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), criado em 2001 com o objetivo de investir em infraestrutura, serviços públicos e empreendimentos da região.
Assim, o BNB atua com clientes em micro, pequenas, médias e grandes empresas, associações, cooperativas, entidades governamentais e não governamentais, além de pessoas físicas como produtores rurais e empreendedores informais. Inclusive, para apoiar os pequenos empreendedores, foi criado em 1998 pelo BNB o programa Crediamigo, de microcrédito produtivo e orientado urbano, que é considerado o maior do tipo na América do Sul. O programa já chegou a alcançar mais de 2 milhões de clientes ativos, e seu sucesso inspirou a criação de um programa com a mesma proposta, voltado para a zona rural: o Agroamigo, que já ultrapassou a marca de 1 milhão de clientes ativos.
Além do FNE e do FDNE, outras fontes de financiamento também contribuem para o Banco do Nordeste, em mercados internos e externos, como as parcerias e alianças com instituições nacionais, internacionais e multilaterais, a exemplo do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O BNB também trabalha atraindo investimentos estrangeiros, apoiando a realização de estudos e pesquisas e desenvolvendo projetos de grande impacto. Dessa forma, ele prova que vai muito além de uma instituição financeira, mas é, na verdade, um braço econômico que produz impactos significativos em nível individual, corporativo e internacional, atendendo de forma integrada, disponibilizando uma base de conhecimentos sobre o Nordeste e apontando boas oportunidades de investimento na região.
Desde 1954, o BNB mantém o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste, o Etene, que elabora, promove e difunde estudos, pesquisas e outros conhecimentos técnicos e científicos sobre o Nordeste. O Escritório também é responsável por planejar e coordenar as políticas e programas da instituição, assegurando que serão efetivas e eficazes, para benefício da sociedade e seu desenvolvimento sustentável.
E, seguindo o objetivo de apoiar o empreendedorismo inovador, foi criado o Hub de Inovação do Banco do Nordeste (Hubine), que foca no apoio a startups e negócios com foco em inovação aberta e economia criativa.
Promovendo sustentabilidade e incentivando a cultura
Comprometido com o desenvolvimento das pessoas e empresas, o BNB não poderia deixar de se preocupar com o meio ambiente e os impactos ambientais das atividades produzidas nas regiões onde está presente. Por essa razão, foi criada a Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) do Banco do Nordeste, em que constam todos os princípios e diretrizes sociais, ambientais e climáticas a serem observados pelo Banco na condução do seu trabalho e na sua relação com parceiros e clientes.
Entre as diretrizes da PRSAC, estão a transição para uma economia de baixo carbono e a promoção da inclusão social e da inserção produtiva nas bases social, ambiental e climática sustentáveis. Além da criação desse conjunto de princípios, o BNB também trabalha com linhas de financiamento de produtos sustentáveis, através de programas de crédito com juros baixos, prazos acessíveis e bônus em iniciativas que valorizam e respeitam o meio ambiente. São elas: a FNE Verde, que oferece crédito para financiar a implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos sustentáveis; a FNE Sol, que financia sistemas de energia por fontes renováveis para consumo próprio; e a FNE Inovação, que dá crédito para inovações sustentáveis em produtos, serviços, processos e métodos organizacionais.
Cuidar das pessoas é também zelar e incentivar a sua cultura, que promove identificação e aquece a economia. Para fortalecer as cadeias produtivas culturais nordestinas, foi criado o Banco do Nordeste Cultural, uma instituição que apoia segmentos da economia da cultura através de atividades em todos os estados da região.
Seu foco é o fortalecimento dos agentes produtivos, a criação de estratégias para maior circulação de artistas nordestinos no cenário nacional, ações de formação artística e o incentivo à pesquisa sobre o mercado cultural. Assim, o Banco do Nordeste Cultural desenvolve ações que perpassam os Acervos Histórico e Artístico do Banco do Nordeste, os Centros Culturais do Banco do Nordeste e muitos outros equipamentos.
É protegendo, incentivando e criando com as pessoas que o BNB tem cumprido sua missão de reduzir as desigualdades sociais, diminuindo o grau de informalidade no mercado de trabalho e a defasagem de renda da Região Nordeste em relação às outras, mais abastadas. Sua atuação segue firme diante dos desafios que se impõem, com o foco principal e inegociável de promover as transformações necessárias para o desenvolvimento econômico e social nordestino.
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