Eduarda e Camila Haeckel
Inspiração Recife

Colégio GGE: onde as habilidades viram conquistas

Casarão histórico do Colégio GGE Benfica alia tradição à modernidade - Divulgação GGE

No dicionário, a palavra gênese – do grego génesis – é definida como origem, fonte, geração ou criação. É o ponto a partir do qual algo ou alguém se origina, passa a existir. E é entendendo este significado que se compreende a lógica por trás do nome escolhido, há mais de 25 anos, por quatro engenheiros pernambucanos que tinham um sonho em comum: construir um colégio que se tornaria referência em ensino no estado, oferecendo o que há de mais moderno e inovador no mercado de educação.

A origem do que é hoje o Grupo Gênese de Ensino (GGE) data de 1996, quando Herbetes de Hollanda e Jorge William, na época estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA/SP), instituição pública de ensino superior com um dos processos seletivos mais concorridos do Brasil, começaram a planejar sociedade baseada no desejo de romper com o paradigma de que o estudante precisaria sair de Pernambuco para se preparar para as melhores universidades do país.

A consolidação do plano veio durante uma visita a Recife, quando Jorge conversou com outro amigo, José Folhadela, aluno da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e expôs a ideia de abrir na capital pernambucana um curso preparatório para vestibulares de alta performance. Folhadela topou a empreitada e, em março daquele ano, nasceu o GGE.

Os quatro sócios-diretores no ano de lançamento do sonho GGE

Mãos à obra

No início, o espírito empreendedor e a vontade de inovar dos jovens eram grandes, mas a verba era curta. Portanto, foi preciso colocar as mãos na massa. Os sócios instalaram a recepção do GGE no terraço da casa dos pais de Herbetes, em Boa Viagem. O muro da residência virou outdoor para divulgar o curso. Nas ruas da cidade, os três distribuíam, pessoalmente, os panfletos de propaganda e prospectavam alunos.

A primeira turma, reunida em sala de 36 metros quadrados, tinha apenas 10 estudantes. Eles viram que era preciso alguém com perfil mais comunicativo para diversificar a sociedade, já que os três sócios originais eram reservados. Foi então que Marcelo Melo, também engenheiro, aceitou o convite para fazer parte do grupo.

Ao fim do primeiro ano, o GGE emplacou excelentes resultados com aprovações não só nas universidades locais, mas em instituições de destaque nacional como a Academia da Força Aérea (AFA/RJ) e a Escola Preparatória para Cadetes do Exército (EsPCEx/SP). As conquistas, atreladas ao comprometimento e à qualidade do ensino, logo fizeram o negócio deslanchar.

Consolidação como referência em ensino

O ano 2000 marcou a decisão de aumentar a cadeia de ensino do Grupo. E como crescer sempre fez parte do plano, os sócios focaram na missão de tornar o GGE o maior colégio do estado.

Sócios-diretores do Colégio GGE: Jorge William, Herbetes de Hollanda, José Folhadela, Marcelo Melo (da esquerda para direita)

Desejo este que norteou, ao longo da sua trajetória, as inaugurações das unidades Boa Viagem, Benfica, Paissandu, Aldeia, Caruaru e Parnamirim, respectivamente, oferecendo ensino tradicional no que diz respeito à construção de valores, mas com aplicação dos mais modernos métodos e conceitos pedagógicos.

Unidade GGE Boa Viagem

Hoje, o GGE tem cinco mil alunos e conta com uma equipe de mais de 600 pessoas, incluindo gestores, coordenadores, professores e colaboradores, e oferece o que há de melhor quando o assunto é educação, tendo como principal missão preparar alunos para a vida e para serem protagonistas na concretização dos seus sonhos.

Habilidades que viram conquistas

Quem olha para a trajetória inicial do colégio vê desafios, mas, sobretudo, protagonismo, termo em alta no momento e, desde o princípio, presente no DNA GGE. Ultrapassando a marca dos 25 anos e após superar, com êxito, os desafios da pandemia, o colégio acompanhou as tendências da educação e reformulou a grade curricular para proporcionar uma oferta ainda mais inovadora, pautada pelo compromisso com a família e a qualidade do ensino, princípios essenciais da marca.

Com um completo currículo acadêmico composto por seis programas integrados, incluindo o Radar V4 – que traz uma plataforma de gestão pedagógica ampliada –, os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio adquirem competências e desenvolvem habilidades indispensáveis para a expansão do conhecimento e crescimento pessoal.

Escola e família, juntas, também ganham força com a Trilha Socioemocional e o Programa Educa 21, do psicólogo, professor e consultor em Educação e Desenvolvimento Humano Rossandro Klinjey, que trabalham educação socioemocional, letramento digital e cidadania para conectar a Família GGE a um mundo mais consciente e humanizado.

Educação para superar desafios

O GGE firma parceria com a Educa 21. Na foto, Jaime Ribeiro e Rossandro Klinjey (da esquerda para a direita) com os sócios-diretores do GGE

A grade curricular do Colégio GGE conta ainda com o programa L.E.R (Leitura, Escrita e Reescrita) com iniciativas que desenvolvem habilidades específicas de linguagens e estimulam o aprimoramento textual. Para fortalecer o processo ensino-aprendizagem e o protagonismo do aluno, de forma prática e contextualizada, foi criado o Hands-On, que oferece projetos com base na metodologia ativa de aulas dinâmicas e com muita “mão na massa”.