Fipel: Qualidade com Sabor Nordestino
Inovação e Qualificação de Pessoas, Promovendo uma Cultura Organizacional Voltada para o Bem-Estar
Em 1992, a Tony foi criada pelo empresário Marco Porto com o principal objetivo de fornecer alimentos processados, inovadores e com alto controle de qualidade para os pernambucanos. A jornada da marca começa com a montagem da primeira fábrica de produtos embutidos pelas mãos do sócio-fundador e início da produção de salsicha tipo “Maria Rosa”, que com seu aroma marcante logo conquistou o paladar dos clientes que frequentavam as feiras livres da Região Metropolitana do Recife.
Na mesma época, iniciou-se também a produção de salsichão e salsichas, petiscos saborosos e populares nas festas e campeonatos de futebol. A ideia era que os produtos estivessem sempre presentes nos melhores momentos da vida das pessoas e, por isso, Marco Porto estava em constante busca por novos sabores que agradassem o paladar dos seus clientes.
Os primeiros anos do negócio foram decisivos para o aprimoramento de sua identidade gastronômica, pautada na oferta de alimentos que representassem a cultura e os hábitos alimentares do povo nordestino. Com o sucesso dos produtos e o crescimento da marca, surgiu a necessidade de realizar uma mudança radical nos hábitos de produção da empresa.
A padronização e horizontalização dos processos exigiu que Marco Porto fundasse a Fipel - Frigorífico Industrial Pernambucano, em abril de 1997.
DNA regional
Desde o seu primeiro lançamento, a empresa é desbravadora, já que começou sua jornada ofertando produtos com uma matéria-prima diferente da tradicional carne suína. O salsichão e a salsicha de carne bovina foram, por muitos anos, os carros-chefes do crescimento da marca, que apostou no DNA regional e na identidade pernambucana para se diferenciar no mercado.
A visibilidade dessa inovação foi potencializada através dos investimentos em ações de marketing nas rádios de tradição esportiva e religiosa, unindo, portanto, duas audiências fiéis para conhecer os produtos. A partir daí, não demorou muito para que a Tony se tornasse referência de alegria e alimento indispensável tanto para as reuniões em família como para as festas populares no estado.
Em constante crescimento e ampliação do seu portfólio, em 1999 a empresa lança a mortadela de carne bovina sem cubos de toucinho e a mortadela de frango, que viriam a se tornar duas das principais proteínas alternativas do mercado. Logo em seguida, em 2000, a Tony cria a sua família de linguiças resfriadas: linguiça tipo calabresa, linguiça de carne bovina e linguiça de frango, sendo os dois últimos produtos um tipo incomum nas prateleiras dos supermercados.
Os 10 anos de fundação da Fipel e 15 anos da marca Tony marcaram a inauguração da nova fábrica de alimentos processados da empresa, localizada na cidade de Igarassu, a cerca de 30 km do Recife. Além de ampliar a produção, a estrutura também permitiu a conquista do Selo de Inspeção Federal (SIF), controlado pelo Ministério da Agricultura. A certificação comunica ao consumidor final o compromisso que a indústria tem com a qualidade dos produtos de origem animal e com as legislações nacionais e internacionais em vigor.
Resiliência para superar crises
O ano de 2010 e o cenário da macroeconômica do Brasil marcou um período difícil para a empresa, impulsionando a necessidade de investimento e adequação da fábrica para uma nova fase de melhoria e expansão. Foi neste contexto que Gilson Saraiva chegou ao negócio em 2011 e se tornou sócio em 2012, levando consigo seu extenso conhecimento em vendas e logística.
Os sócios entenderam que a fábrica ainda não havia atingido seu maior potencial produtivo e parte da baixa eficiência era motivada pela deficiência da força de vendas e entregas. A resposta foi a modernização da frota, permitindo o atendimento a uma região mais ampla, além da qualificação da equipe comercial e parceria com grandes redes de supermercados.
Os investimentos também chegaram ao mix de produtos, a exemplo da adoção do processo de defumação natural que exigiu a importação de um equipamento alemão e permitiu a defumação natural das linguiças cozidas Tony, deixando-as mais saborosas e com aroma incomparável. A maior visibilidade que a marca ganhou nas prateleiras e a criação de embalagens menores também impulsionaram as vendas, com a conquista de novos nichos de consumidores.
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Pessoas como centro do negócio
Os anos seguintes marcaram outros voos para a indústria, como o lançamento do lanche de frango e a inauguração da produção de hambúrguer em escala industrial, primeira em todo o Norte e Nordeste. O investimento permitiu que a capacidade mensal de fabricação de novos tipos de produtos dobrasse, além de gerar mais empregos para a região onde está inserida.
O novo ciclo de expansão permitiu que a Fipel ampliasse também sua rede de clientes, abrangendo atacados, distribuidores, varejo e food service. Em seu mix atual estão mais de 30 variações de produtos consolidados no mercado em seis categorias: linguiças, salsichas, salsichões, mortadelas, lanches e hamburgueres.
Com 500 funcionários e uma abrangência de atendimento que alcança todos os estados do Nordeste, a Fipel trabalha para se consolidar como a principal fornecedora de alimentos da região, a partir da aplicação de modelos de gestão que potencializam o crescimento humano e o “ser criativo”.
Cientes de que estão inseridos em um cenário em que os avanços acontecem de forma intensa, todos que fazem a Fipel entendem que investir na inovação e na qualificação de pessoas, promovendo uma cultura organizacional voltada para o bem-estar dos seus clientes, sejam eles internos ou externos, é fator indispensável para que se mantenham no caminho certo da história.
Este conteúdo, disponibilizado publicamente em parceria com a Folha de Pernambuco, foi desenvolvido com exclusividade pela equipe da Editora Inspiração para o livro Inspiração Pernambuco, com breve lançamento para 2022.