GRÁFICA SANTA MARTA Pioneirismo que abriu as portas do sucesso

Impressão Offset plana - Gráfica Santa Marta

Uma história impressa pela perseverança, sucesso e inovação. Foi pensando à frente do seu tempo e se aventurando em um mercado até então desconhecido que os fundadores da Gráfica Santa Marta (GSM) foram aos poucos construindo sua trajetória.

Em 1965, o Sr. Hortêncio Ribeiro de Luna, fundou a Santa Marta, em João Pessoa, na Paraíba. O novo negócio surgiu meio por acaso. A primeira máquina chegou como quitação de uma dívida que uma outra pessoa tinha com ele. Junto com o equipamento, veio um operador apto a imprimir formulários de nota fiscal, panfletos e outros materiais. 

Como o comércio que o empresário possuía estava com sérios problemas financeiros, em pouco tempo a gráfica passou a ser a principal fonte de renda da família. Nessa época, a companhia era administrada por Hortêncio e seus filhos Guilherme, Ricardo e Hortêncio Filho. Ela ficava no centro da cidade e ocupava um prédio popularmente conhecido como puxadinho. 

Com o falecimento do pai, na década de 1970, os filhos, que já estavam bem estabelecidos no negócio, impulsionaram o crescimento da empresa. A partir daí começa o caminho de inovações trilhado pela gráfica. Em meados dos anos 80, um escritório físico foi estabelecido no Recife, iniciando o projeto de expansão da empresa. Pouco tempo depois, a Santa Marta já estava em oito Estados do Nordeste e no Distrito Federal. 


Gráfica Santa Marta - Unidade São Bernardo do Campo - SP

Em 1995, chegou a hora de se despedir da primeira sede, que nesse ponto já era um amontoado de puxadinhos. Uma nova estrutura foi montada especialmente para atender as necessidades da gráfica. O novo prédio, localizado na rua Hortêncio Ribeiro de Luna, uma homenagem ao patriarca da família, fica às margens da BR-101. O terreno, com 81 mil m2, tinha apenas 10 mil m² de área construída e espaço suficiente para futuras ampliações. Atualmente, as instalações já ocupam 30 mil m2.

Sempre à frente das inovações

A Gráfica Santa Marta se destaca como pioneira em diversas tecnologias para o segmento, em uma época na qual isso se apresentava como um grande diferencial competitivo. Ela foi a primeira, no Norte e Nordeste, a ter máquinas que imprimem tanto cinco como oito cores. 

Com tanto investimento, a gráfica passou a ter capacidade produtiva para mirar em empresas de abrangência nacional, com sede no Sul e Sudeste. A ideia era fornecer para elas regionalmente materiais como revistas para grandes editoras e tabloides para redes de supermercado e farmácias. No ano 2000, é dado mais um passo para a conquista desse nicho de mercado com a aquisição da primeira máquina rotativa do Nordeste, capaz de imprimir em bobina de papel. Isso a credenciou a produzir periódicos com grande distribuição. 


Impressora rotativa para produções Editoriais

O investimento a capacitou para se introduzir em mercados até então não atingidos, como o dos grandes volumes de impressos para o varejo supermercadista. Para ganhar a confiança das editoras era preciso um pouco mais e, em 2003, a Santa Marta, compra a segunda rotativa, sendo, novamente, a única no Nordeste a possuir tal nível de capacidade técnica. Finalmente, as editoras passaram a enxergar a empresa como uma opção e não demorou para que a gráfica estivesse produzindo regionalmente revistas de maior circulação nacional, semanalmente. Em apenas uma delas, a demanda média era de 150 mil unidades.

Profissionalizar para expandir

Em meados dos anos 2000, a terceira geração de administradores da Santa Marta sentiu que era o momento da abertura da empresa para executivos de carreira, visando uma maior profissionalização.  Consultorias foram contratadas para fomentar oportunidades e observar possíveis riscos do mercado. Isso direcionou o foco para as embalagens. Uma célula foi estruturada para produzir caixas de papel, sejam elas para para os segmentos de alimentos, higiene & limpeza, calçadista entre outros.

O processo de Profissionalização da Companhia  permitiu a realização de um antigo sonho, que era a abertura de uma unidade em São Paulo. As tratativas começaram em 2014, em tom de brincadeira, com o então dono da gráfica Intergraf. Dois anos depois, o negócio finalmente foi fechado. A empresa paulista passou a se chamar Santa

Marta e a fazer parte do grupo. Fernando Borri, o então dono da Intergraf, passa também a ser sócio da GSM. 

Isso representou não apenas a conquista de uma nova unidade, mas a possibilidade de atender todos os Estados do Brasil. Contratando a empresa, o cliente não tem apenas uma gráfica, mas sim uma indústria que tem presença nacional. A unidade paulista, na cidade de São Bernardo do Campo, produz exclusivamente para o mercado editorial e possui 10 mil metros quadrados de área construída. 

Capacitação permite oferecimento de soluções completas

Um grande diferencial competitivo da Santa Marta é ser uma das únicas gráficas do Brasil a oferecer soluções completas para o cliente, incluindo logística, armazenamento e previsão de consumo, introduzindo aqui neste segmento o conceito de S&OP 

Tanta especialização no atendimento necessita de uma equipe altamente qualificada. Para isso, os mais de 400 colaboradores que atuam nas duas unidades passam por treinamentos periódicos. Em várias ocasiões a empresa enviou pessoas do time para fora do País  com o objetivo deles aprenderem a operar máquinas recém adquiridas diretamente do país. 

Em 2019, a Santa Marta desenvolve o programa Geração GSM, que vai ao mercado oferecer vagas para quem está saindo da universidade. Em 2021, mais de 230 jovens participaram do processo, aproximadamente 10% desse efetivo foi absorvido no Programa. Eles possuem um programa de treinamento diferenciado, e a grande maioria dependendo de sua performance, acabam sendo contratados, e se tornam analistas, especialistas e até supervisores. 

Preocupação ambiental já faz parte do DNA

Diferente da maior parte das empresas, que desenvolveram recentemente uma preocupação ambiental, a Santa Marta já se dedica a esse assunto desde a década de 1990. Na implantação do novo prédio da unidade de João Pessoa, em 1995, um sistema foi criado para que toda a água proveniente da lavagem das máquinas, feita com produtos químicos, seja coletada e encaminhada para a estação de tratamento de efluentes. Após passar por decantação, o líquido restante é utilizado no jardim ou banheiros.

O papel é o maior insumo da indústria gráfica, representando mais de 60% da composição do produto. Para ser produzido, a derrubada de árvores é necessária. Todo o produto comprado pela Santa Marta, prioritariamente, vem de empresas que possuem o selo FSC, uma certificação internacional feita para assegurar a origem sustentável da matéria-prima, ou que ao menos, seguem normas rígidas de preservação ambiental Toda a sobra de papel é triturada, organizada em fardos e encaminhada para reciclagem. 

O que o futuro nos reserva?

Em 2022 criamos o Programa de Excelência da Gráfica Santa Marta - PEX, que possui o objetivo de desenvolver o modelo de gestão da GSM para que todas as áreas trabalhem alinhadas com os objetivos estratégicos da Cia, atingindo resultados que dão sustentação ao nosso crescimento.

Além do PEX, também estamos inovando no desenvolvimento das nossas políticas de Gente visando criar um ambiente de trabalho ainda mais saudável, desafiador e que proporcione desafios reais de crescimento às Nossas Pessoas.
Tudo isso, visando continuar crescendo para se tornar a Gráfica Editorial de referência no Brasil e líder no mercado de embalagem do Norte e Nordeste. 


Este conteúdo, disponibilizado publicamente em parceria com a Folha de Pernambuco, foi desenvolvido com exclusividade pela equipe da Editora Inspiração para o livro Inspiração Pernambuco, com breve lançamento para 2022.

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