GRANDVALLE Cultivando a terra para nutrir o mundo

Divulgação: Grand Valle

O ato de plantar para colher é uma das mais antigas atividades sociais, mas nem mesmo séculos de história conseguiram reduzir sua importância. É da terra que vem grande parte dos alimentos responsáveis por nutrir pessoas e animais. Desde a sua fundação, a GrandValle dedica grande atenção a cada etapa de cultivo e processamento para fornecer o melhor em frutas e produtos naturais.

A história da GrandValle começa com a chegada do catarinense Gilberto Secchi à Petrolina, em Pernambuco. Nessa época, ele trabalhava como técnico agrícola em uma empresa com sede em São Paulo. O empregador o incubiu da missão de plantar as primeiras mudas de melão na região. Tomate, cebola, melancia e goiaba foram outras culturas implantadas nessa época. Pouco mais de dez anos depois, surge a vontade de tocar seu negócio próprio. 

Após pedir demissão, ele fica no Nordeste e abre, em 1988, a GrandValle, na cidade de Casa Nova, na Bahia. O foco agora era uma outra fruta: a manga. E assim tudo começou com uma pequena plantação. Dois anos depois, a aposta no produto se mostrou acertada e a empresa parte para a construção do primeiro packing house, local onde as frutas são armazenadas e embaladas para serem enviadas ao mercado. A implantação desse espaço na propriedade foi um marco importante, pois permitiu a realização de mais uma etapa de produção.

Em 1998, a ideia era diversificar a produção, dessa forma, tem início o plantio da uva de mesa, que viria a se tornar um dos principais produtos oferecidos pela GrandValle. A expansão das atividades da empresa atingiu seu auge em 2014, quando começaram as obras da primeira fábrica de suco de uva integral da Bahia e o investimento em produtos industrializados, incluindo vinho e geleias.


Fundador e diretor presidente da GrandValle, Gilberto Secchi

Nos últimos anos, o cultivo foi se modernizando, acompanhando os avanços tecnológicos da agricultura. As variedades plantadas foram sendo substituídas por outras mais rentáveis, visando aumentar a produtividade e a qualidade da fruta. Foram feitas pesquisas de mercado e estudos para entender as espécies que melhor se adaptavam ao solo e as características climáticas locais. Hoje, a empresa tornou- se uma das maiores exportadoras de manga e uva da região do Vale do São Francisco. 

A GrandValle possui 700 hectares em fazendas próprias, 2000 m2 em câmaras frias e 25 mil m2 de packing house, construídos para atender o mercado nacional e exportar para diferentes continentes, como América, Europa e Ásia.

Certificar para exportar

Iniciar o processo de exportação exigiu algumas adaptações ao negócio. Foi feito um investimento em infraestrutura para aumentar toda a parte de construção civil e a estrutura das câmaras frias. Vários protocolos precisaram ser atendidos para conquistar as certificações necessárias. 

A HACCP, por exemplo, é um sistema de gestão de segurança alimentar reconhecido internacionalmente e obrigatório em vários países como forma de garantir que os alimentos sejam seguros para os consumidores, sob o ponto de vista sanitário. O selo Rainforest Alliance identifica se o cultivo feito em propriedades seguem rigorosos padrões sociais e ambientais, cumprindo normas para assegurar a melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores e de suas famílias e promovendo a conservação das florestas, rios, dos solos e da vida silvestre nas fazendas.

A norma GLOBAL G.A.P. certifica que as fazendas são orientadas para a proteção do meio ambiente e recursos naturais por meio de boas práticas e controlam o uso de químicos. A diretriz engloba ainda o SPRING, certificação de água cuja GrandValle foi a primeira empresa do Brasil a conquistar para a cultura da manga, e o GRASP, uma avaliação de práticas sociais, assegurando a responsabilidade social da companhia.

O SMETA é um dos formatos de auditoria ética mais utilizados no mundo. É uma certificação de responsabilidade social que incentiva a produção ética, responsável, consciente e efetiva. Além de toda essa documentação, a GrandValle precisa ainda cumprir as legislações específicas dos países para os quais exporta. As frutas são inspecionadas em laboratório para garantir o cumprimento dos limites máximos de resíduo permitidos. 

Tecnologia aplicada à qualidade

Para chegar ao patamar que está hoje, a empresa que começou nos anos 80, passou por diversas modernizações, mas sua diretoria nunca teve medo de inovar e sempre acreditou nas melhorias que a tecnologia poderia trazer para a produção. Sistemas de irrigação foram substituídos, assim como os de informações ficaram mais completos. As técnicas de manejo também foram sendo atualizadas de acordo com estudos feitos por especialistas do segmento. 

Diferente de outras áreas, a agricultura é muito dinâmica e diretamente afetada pelas intempéries da natureza. Erros no manejo também podem afetar a qualidade das frutas. A logística sofreu profundas mudanças, já que os produtos são perecíveis e precisam ser transportados de maneira rápida e eficiente para chegarem a tempo de serem consumidos. Para isso, a GrandValle trabalha hoje com os transportes marítimo e aéreo. 


Packing House Uva

Mão de obra humana e especializada

Apesar da alta tecnologia na lavoura, todas as áreas demandam o trabalho humano. A produção e as atividades são  preponderantemente manuais. A companhia possui mais de 800 funcionários diretos e mais que o dobro de indiretos. Todos eles atuam durante os 12 meses do ano, destacando a sua relevância social para a região onde está inserida. 

Toda essa equipe passa por treinamentos periódicos para orientar sobre as práticas de manejo. Toda vez que alguma técnica nova é aplicada, precisa ser transmitida com detalhes para que todos os colaboradores possam entender como funciona. Os tratoristas recebem reciclagem anualmente para reforçar a segurança e repassar informações sobre inovações tecnológicas. O setor de embalagem é outro com necessidade de realizar cursos de atualização específicos para lidar com diferentes materiais e maquinários.

Produção de industrializados.

Em 2014, uma nova variedade de uvas foi introduzida para produção de suco. A planta se adaptou muito bem ao solo do Sertão e produziu frutas de uma qualidade tão boa que surpreendeu. A parreira é altamente produtiva e mais resistente às pragas. 


Manga Palmer padrão "ready to eat"

Frutas de excelente qualidade só poderiam resultar em um suco igualmente bom. O produto oferecido pela GrandValle é natural, composto apenas do sumo da uva. À medida que ele foi ganhando o mercado, a empresa se sentiu confortável em lançar mais um industrializado. Dessa vez, o vinho de mesa entrou no portfólio da empresa. As geleias de manga e uva e o doce de goiaba vieram depois, tudo com produção própria.


Uva de mesa da variedade Sugar Crisp™️

Todos os resíduos da indústria são aproveitados. A casca e a semente da uva são ricas em proteína e são levadas para alimentação dos ovinos para corte, outro novo negócio da GrandValle. O esterco gerado pelos animais se transforma em adubo para as áreas de cultivo.

Apesar de serem atividades secundárias, a indústria e a criação acabam impactando de forma positiva dentro do processo produtivo. 

Um futuro mais social

Para o futuro, a GrandValle pretende investir mais em projetos sociais voltados para a comunidade do entorno. Algumas ideias estão em análise como uma creche de apoio para dar suporte às mães ou subsidiar atividades extracurriculares em uma escola local. 

Outra iniciativa é a criação de uma cooperativa para a população que vive no entorno do lixão de Casa Nova, para profissionalizar o trabalho dos catadores e proporcionar melhores condições de vida para eles. 

Este conteúdo, disponibilizado publicamente em parceria com a Folha de Pernambuco, foi desenvolvido com exclusividade pela equipe da Editora Inspiração para o livro Inspiração Pernambuco, com breve lançamento para 2022.

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