"Inspiração Saúde" recebe Dra. Bia Maranhão para falar sobre a importância da mamografia

Beatriz Maranhão, médica radiologista mamária da Lucilo Maranhão Diagnósticos

De acordo com uma pesquisa recente do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apenas no Brasil, estima-se 66.280 mil novos casos em 2020. Os dados, que são bem altos e alarmantes, aumentam as chances de cura caso o diagnóstico seja feito de forma precoce. Segundo a Femama - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, as chances de cura chegam a 95% se o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial).

Desta forma, o Outubro Rosa chega para intensificar a conscientização das mulheres quanto à importância de fazer os exames regularmente. Apesar de ser uma orientação já bastante propagada, esse ainda é o tipo de câncer que mais mata mulheres em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os principais aliados delas ainda são o autoexame e a mamografia (radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas). O primeiro é importante para que a mulher conheça seu corpo e possa perceber qualquer alteração, mas o segundo é insubstituível. "Só o exame de imagem pode apontar se existe alguma lesão suspeita na paciente.", afirma a Dra. Beatriz Maranhão, radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos.

A mamografia é o principal exame de detecção para câncer de mama, mas outros exames de imagem são utilizados nesse cenário: a ultrassonografia e ressonância magnética. Porém, esses outros apenas em casos bem específicos de acordo com recomendações médicas. "Fazer o exame de mamografia não vai prevenir o aparecimento da doença, mas fazê-lo com regularidade permite a detecção precoce o que aumenta as chances de cura da paciente", enfatiza a doutora que afirma ainda que, além disso, se descoberto no estágio inicial, o tratamento será minimamente invasivo.

O exame é indicado de uma forma geral para todas as mulheres, a partir dos 40 anos, quando não há fator de risco e deve ser feito anualmente. No entanto, cada caso deve ser individualizado. "Existem indicações para se iniciar o rastreamento antes dos 40 anos e a mamografia pode sinalizar a necessidade de complementação diagnóstica com ultrassonografia ou ressonância magnética e biópsia. Como a mamografia trata-se de radiação, deve ser realizada com indicação médica e em local certificado por órgãos técnicos responsáveis, que atestam a qualidade do aparelho e o conhecimento científico de quem interpreta a imagem, garantindo segurança para a paciente na realização do exame, permitindo um exame conclusivo e esclarecedor", alerta a médica.

COVID-19

A Sociedade Brasileira de Mastologia alerta para a diminuição nos atendimentos dos exames de rastreio do câncer de mama em detrimento da Covid-19. Segundo um levantamento recente, eles apresentaram uma queda de quase 75% se comparado ao mesmo período do ano passado. "A interrupção desse acompanhamento durante meses pode ocasionar um atraso significativo em diagnósticos e um possível aumento de tumores em estágios mais avançados”, informa a médica radiologista, especialista em mama, do Lucilo Maranhão Diagnósticos, Beatriz Maranhão.

#PorUmaCausaRosa -

Composta por uma verdadeira rede de conexão do bem, entre pessoas físicas e jurídicas, a campanha promoverá diversas ações com o intuito de reverter verba para o IMIP e CasaRosa.

Entre os parceiros, nomes a frente do Manu Tenório Café, Borsoi Café, Cis Joias, Chicama, Trousseau Exclusive e Entrevinhos. Para as ações, Manu Tenório reverterá parte das vendas dos mini brownies, Borsoi Café, da venda dos expressos, a designer de joias, Cris Lemos, a frente da Cis Joias, lançará uma joia específica para o mês, e dará parte do valor. O chef Biba Fernandes realizará uma Panelada Solidária, revertendo parte do dinheiro e a Entrevinhos dará parte das vendas dos rótulos rosé para a causa.

Os artistas plásticos Paula Boechat e Bruno Alheiros, também abraçaram a ideia e lançam uma edição limitada de máscaras com estampas alusivas ao Outubro Rosa. Com duas estampas diferentes, elas serão vendidas exclusivamente no Quiosque da Casa Rosa, no piso L1, RioMar.  Toda venda será destinada para a Casa Rosa e IMIP.

Câncer de Mama em homens 

Ainda que raro, o câncer de mama também acomete os homens. Estima-se que a cada 100 novos casos em mulheres, apenas 1 homem terá o tumor. No entanto, por ser raro e incomum, o tumor termina sendo detectado de forma avançada, quando as chances de cura diminuem. A radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Beatriz Maranhão, faz o alerta: "é fundamental a realização do autoexame na população masculina. Ao fazer o procedimento é possível observar irregularidade na mama e suas proximidades. Encontrando algo, deve-se procurar imediatamente um médico especialista".

Câncer de Mama e silicone 

Vários estudos examinaram a possível associação entre mamoplastia de aumento e detecção tardia do câncer de mama, mas não viram diferença significativa entre mulheres com e sem implante mamário. “O implante não necessariamente obscurece lesões, depende muito da composição do tecido mamário, da localização da lesão e da localização do implante. Dependendo dessas duas variantes, podem ser necessários exames complementares”, afirma a médica radiologista mamária da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Beatriz Maranhão.

A médica ressalta que atualmente na medicina existem exames complementares que ajudam no diagnóstico, quando este pode obscurecer lesões. “Devemos fazer manobras especiais de deslocamento posterior do implante, além da complementação do diagnóstico com outros exames, quando necessário, como a ultrassonografia e a ressonância magnética. Lembramos ainda que pacientes com próteses mamárias podem fazer tranquilamente punções e biópsias sem o risco de perfurar os implantes, quando realizado de forma adequada tecnicamente”, afirma.

A localização do implante também pode fazer a diferença quanto ao diagnóstico? De acordo com Beatriz, a localização do implante não aumenta a possibilidade de obscurecer lesões, desde que os exames complementares e as incidências adicionais sejam utilizadas para aumentar a sensibilidade. “A mamografia em mamas densas e com implantes tem uma sensibilidade de cerca de 45% e, quando associada a ultrassonografia a taxa de detecção sobre para 98%”, finaliza.

 

 

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