Quais serão os hábitos do “novo normal” no cenário pós-pandemia?

Marcelo Cabral, geriatra e clínico geral no Sesi Clínica - divulgação

Há quase um ano e meio, estamos vivendo em meio à pandemia da Covid-19. Passamos a nos preocupar com o vírus e sua alta transmissibilidade e mortalidade e, de lá para cá, o grande alerta foi a necessidade de isolamento e de medidas restritivas de convívio para tentar interromper a transmissão. Além disso, incorporamos alguns hábitos, como uma maior higienização das mãos e objetos, além do uso de máscaras. E, ao que tudo indica, esses comportamentos e mudanças no dia a dia dos brasileiros tiveram um grande efeito e podem se tornar o “novo normal” no cenário pós-pandemia.

Entre as tantas mudanças que houve com a pandemia, cito a pausa nas atividades físicas e a modificação dos hábitos alimentares. Diante disso, em um cenário pós-Covid, já estamos enxergando alguns aspectos  importantes, principalmente, no público mais idoso, como a redução de massa muscular e o consequente declínio funcional, como também o aumento da prevalência das dores articulares. 

Com o isolamento, houve um aumento significativo na prevalência dos transtornos de ansiedade e depressivos. Ademais, a redução na realização dos exames preventivos e modificação no estilo de vida também ocasionaram um aumento na incidência de doenças cardiovasculares e neoplásicas. Por isso, o retorno gradual às atividades físicas e a alimentação saudável são fundamentais para a saúde física e mental.

Outro ponto fundamental é a retomada do convívio com o nosso núcleo familiar e amigos. Precisamos  ainda ter muita cautela, até que grande parte da população esteja vacinada. A valorização da família e o fortalecimento das relações sociais foram dois grandes aprendizados da pandemia. A família sempre foi e será um apoio para enfrentar as adversidades.

Espero que a pandemia tenha sido uma oportunidade para crescimento e evolução do coletivo. Todo o mundo se viu na mesma situação, independente do país, classe social e cultura. Percebemos que somos todos iguais, humanos.

Marcelo Cabral - Geriatra e clínico geral no Sesi Clínica
 

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