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As Palavras que me Inspiram Hoje: Gratidão e Tempo

Até Onde a Inspiração dessas Palavras se Traduz na Humanização das Relações Econômicas?

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Inicio com um pedido de desculpas. É que serei superficial neste texto, justo por não promover - com toda ênfase - a vinculação da sua essência com a análise econômica que costumo tratar aqui. Noutras palavras, o alvo da minha ideia é iniciar um recuo das abordagens que faço sobre a economia, pelo menos, em dois conteúdos: o de hoje e o da próxima semana. 

E por que assim procedo? Para inserir uma reflexão ainda preparatória, que espero dar nexo a um necessário fôlego, no repensar desta coluna. Em síntese, pela vontade de construir uma rota diferente, vou abusar do meu repositório recente de inspirações. Começo, então, com a inserção de duas palavras de força para este meu momento: a gratidão e o tempo. Posso até dar a elas, mesmo que minimamente, algum sentido econômico de fachada. É o que chamei de superficial.

Para fazer isso e avançar na essência das duas inspirações preciso do reforço de uma palavra chave: humanização. Sim, é possível atuar com relações mais humanas, até porque as lições de uma crise quadrimensional (política, econômica, social e sanitária) serviram de catalisadoras para um ideal. De fato, mostrou-se see possível por o papel humano como núcleo dinâmico. Inclusive, de cada uma daquelas quatro dimensões.  

Perceber a humanização pela ótica das dores causadas pelas crises, revelou-se ser algo tangível, assimilável e  crível. A grandeza da causa pública e o senso de empatia pelo social agiram a favor da revisão do entendimento daquilo que tinha expressão humanitária. Essa foi a primeira grande percepção, que validou a retomada do pensar e agir a favor da tal humanização. É preciso ser grato com os que lutaram para compartilhar esse mesmo sentimento. E entender que o tempo poderá atuar, no seu momento oportuno, como um agente transformador. 

A importância desse primeiro passo, valida um segundo, no qual estão presentes alguns critérios ligados ao pensar e agir, com intenções econômicas. Isso, por um lado, está presente no investimento social, mais claramente atrelado às áreas de saúde e educação. Da mesma maneira com a qual o fortalecimento das relações humanas, traduz-se por significativos ganhos. Por exemplo: na qualificação da mão de obra e nos ganhos de produtividade. Ou seja, a aposta na humanização das relações econômicas, compõe o segredo do sucesso para gerar o desejado desenvolvimento sustentável.

Uma vez postos os sentidos da gratidão e do tempo para o contexto econômico, onde poderei encontrá-los no meu "modus vivendi"? Isso como cidadão que ainda crê no futuro e joga suas fichas nas possibilidades inspiradoras que advêm desses dois atributos. De fato, esse desafio me parece grande, muito embora que estimulante o suficiente, para o bom combate. Aquele capaz de se revelar depois como uma conquista alcançada. Ponho fé nisso! E reforço: com gratidão sempre e o tempo como avalista, enquanto senhor da razão.

Essa "deixa" me serve como um lance decisivo. Aqui e agora, faço o uso devido da gratidão e do tempo, para dividir com os leitores e todo time da Folha minha decisão de parar por alguns dias. Agradeço a todos por essa etapa e espero que o tempo me ajude a repensar uma volta com outras perspectivas. Assim, encerro essa etapa com um texto para a sexta-feira dia 19/05, ficando ausente no dia 17/05. Pretendo refletir sobre o que fazer até  junho, após passar por um rápido procedimento de controle da saúde. Também por conta disso, dispor do tempo de ócio criativo, preenchido com reflexões a respeito do que aqui expus e do que farei adiante.

Com a inspiração da gratidão e do tempo, nas doses certas, espero reencontrá-los em breve. Com isso em voga e pela triste circunstância da morte da irriquieta e talentosa Rita Lee, sinto-me mais à vontade para homenageá-la, ao fazer uso dos seus versos, justo porque "eu sei que o medo não faz sentido, sei que o mundo tem que ser vivido bem de perto, sempre perto de mim" (em A Fina Poeira do Ar). Afinal, é preciso entender que não se deve continuar "prisioneiro na masmorra dos avatares da mediocridade, pois não há quem nos socorra do mau gosto que assola a humanidade...não corra, não morra, disk zorra, que porra é essa?" (em A Marca da Zorra). Afinal, eu preciso saber que "no ar que eu respiro, eu sinta prazer de ser quem eu sou e de estar onde estou" (em Agora Só Falta Você).

E assim sigo.

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