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4 livros infantojuvenis para promover formação humanizada na escola

A leitura estimula a reflexão - freepik - crianças lendo

Ao incentivar o hábito de ler, o uso de literatura infantojuvenil em sala de aula exerce, desde os primeiros anos escolares, um papel importante na socialização dos alunos. Além de entreter, esse tipo de leitura atua diretamente na humanização das pessoas, sendo considerada, por muitos estudiosos, um direito humano inalienável.

Apesar de não ser pensado com o propósito de utilização dentro do currículo escolar, os livros paradidáticos exploram temas de conhecimento humano, levando à reflexão e trazendo conhecimentos adicionais a respeito da realidade dos alunos. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as obras pensadas para esse público, quando bem trabalhada no espaço escolar, podem se tornar excelentes ferramentas de preparação para a vida.

Dessa forma, o uso de livros infantojuvenis como paradidáticos é um instrumento essencial para a formação cidadã dos estudantes, principalmente em relação à construção da cidadania. Pensando nisso, a SOMOS reuniu quatro títulos da Editora Ática que podem ser utilizados no ensino fundamental, para ajudar os estudantes a construírem percepções de mundo mais empáticas e cidadãs.

Crianças como você, de Barnabas e Anabel Kindersley

Uma “celebração da infância pelo mundo”, Crianças como você é uma viagem por diferentes culturas, mostrando o cotidiano das crianças nos mais variados países, incluindo os seis continentes: América, Europa, África, Ásia e Oceania. Em cada um deles, os autores contam a história de crianças em diferentes condições culturais em diversos países, abordando as roupas que vestem, como se alimentam, quais jogos mais gostam e suas preocupações. Dentro desse universo, o leitor consegue entrar em contato com diferenças culturais e, ao mesmo tempo, observar semelhanças entre sua realidade e a de quem vive, por exemplo, na Mongólia ou no Canadá. Esse livro conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Número de páginas: 80

Segmento: Informativo Infantil

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Alfabeto de histórias, de Gilles Eduar

 

Para cada letra do alfabeto, o autor de Alfabeto de histórias criou uma narrativa engraçada e cheia de brincadeiras. Em textos curtos, Gilles Eduar traz o máximo de palavras com a letra do capítulo, sempre mostrando bichos em situações fora do comum. Além disso, atividades são propostas para que o leitor interaja com a obra e relacione o texto à imagem. Terceiro lugar do Prêmio Jabuti Literatura de 2009, na categoria “Ilustração de livro infantil ou juvenil”, esse livro ensina sobre o mundo ao mesmo tempo em que amplia o vocabulário de seu leitor com muita criatividade.

 

Número de páginas: 64

Segmento: Informativo Infantil

Ano escolar: 1° e 2° anos do Ensino Fundamental

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O cidadão de papel, de Gilberto Dimenstein

 

O cidadão de papel trata da cidadania no Brasil, apresentando aos jovens o país de agora para formar os cidadãos do amanhã, tirando o “automatismo do nosso olhar” para que os leitores voltem a “enxergar as mazelas sociais como problemas que de fato precisam ser resolvidos”, não normatizados. Com um Guia do Professor incluso, a obra trabalha os direitos humanos com os estudantes, abordando a infância e a adolescência, e a sua relação com esses direitos. Vencedor do Prêmio Jabuti 1994, na categoria “Melhor livro de não ficção”, também foi indicado como altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).

 

Número de páginas: 168

Segmento: Informativo Juvenil

Ano escolar: 8° ano do Ensino Fundamental

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A cor do preconceito, de Carmen Lucia Campos, Sueli Carneiro e Vera Vilhena

 

Esse livro conta a história de Mira, uma garota negra que mora na periferia e se confronta com questões sobre sua identidade à medida em que percebe o racismo que sofre na sociedade. Numa mescla entre ficção e textos informativos, A cor do preconceito traz ao leitor acontecimentos históricos desde a escravidão até episódios de discriminação atuais, trabalhando movimentos negros, ritmos musicais e religiões afro-brasileiras, bem como os conceito de raça, resistência negra e o Apartheid, por exemplo. Tudo isso, enquanto uma jovem menina busca se encontrar num mundo cheio de preconceitos contra sua cor.

 

Número de páginas: 136

Segmento: Informativo Juvenil

Ano escolar: 6° ano do Ensino Fundamental

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