Logo Folha de Pernambuco

Entenda a importância de priorizar as discussões sobre bullying e cyberbullying nas escolas

A pauta é de interesse geral e para discorrer sobre a importância de tratar sobre bullying e cyberbullying dentro da escola - Freepik

Pesquisa recente, realizada pelo Instituto DataSenado, sobre violência no ambiente escolar, revela que 6,7 milhões de estudantes sofreram algum tipo de violência na escola nos últimos doze meses, o que significa 11% dos quase 60 milhões de alunos matriculados. O levantamento também mostrou que as pessoas, de modo geral, têm mais medo da violência na escola do que nas ruas – 90% e 76%, respectivamente.

Os números refletem uma realidade que preocupa não só a comunidade escolar, mas a sociedade como um todo. A pauta é de interesse geral e para discorrer sobre a importância de tratar sobre bullying e cyberbullying dentro da escola, a coordenadora pedagógica da FourC Bilingual Academy e especialista em educação na FourC Learning, projeto voltado ao desenvolvimento profissional de educadores, Ana Paula Lilly, explica o impacto que professores bem-preparados trazem para este cenário. “Sempre que presenciamos uma situação de bullying ou de violência, é nosso papel agir para acabar com esse tipo de comportamento, ensinando os alunos a relatarem e buscarem ajuda. Para isso, é essencial que os professores estejam preparados para lidar e para intervir, ficando atentos às interações e aos comportamentos para identificar sinais de problemas, como isolamento ou agressividade”, explica Ana.

A especialista continua afirmando que essa abordagem faz com que os estudantes se sintam mais seguros para procurar um professor, coordenador, ou até mesmo um psicólogo, caso a escola ofereça esse suporte. “Dessa forma, o educador transforma uma situação difícil em uma oportunidade de aprendizagem para o aluno, incentivando-o a se abrir e lidar com suas emoções”, comenta Ana. Em contrapartida, a profissional afirma que é de extrema importância que os docentes também cuidem da própria saúde mental, pois só assim poderão criar um ambiente seguro e acolhedor para os alunos. “É essencial que os educadores estejam prontos para interferir e para oferecer todo apoio necessário aos jovens estudantes que passam por situações de bullying e de cyberbullying, lidando inclusive com questões socioemocionais.

Todos têm um papel na detenção de comportamentos negativos, por isso também é fundamental ensiná-los a relatar situações e buscar ajuda. Tratando de como prevenir os casos de violência, a educadora reforça que a conscientização sobre o bullying e o cyberbullying deve ser feita por meio do diálogo. “Os alunos precisam participar de conversas sobre comportamentos inadequados, trazendo exemplos do dia a dia e os orientando prontamente para intervir e compartilhar suas preocupações com professores e profissionais da escola”, finaliza a orientadora.

Veja também

Newsletter