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Existe jeito certo para ensinar inglês?

Afinal, será que existe um jeito certo de ensinar inglês? - Freepik

Com o passar dos anos, o inglês ensinado na escola adquiriu mais significado. Antes, era visto como um ensino mais básico, que compunha a grande curricular. Hoje, o idioma é ministrado inclusive como disciplina transversal com outras matérias e ferramenta de apoio no desenvolvimento das habilidades que vão além da sala de aula, as chamadas socioemocionais. Esses ganhos aumentam não só a importância da língua, como também as expectativas sobre o aprendizado dos alunos, e gera questionamentos sobre o novo papel do inglês na vida dos estudantes. Afinal, será que existe um jeito certo de ensinar inglês?

“De acordo com nossa experiência, o método mais eficaz geralmente envolve uma abordagem comunicativa e interativa, em que os alunos são incentivados a praticar as quatro habilidades linguísticas: escrita, leitura, escuta e fala. Além disso, atividades práticas e contextualizadas tendem a ser mais efetivas para reforçar o aprendizado”, avalia Carol Stancati, diretora da Skies Learning, solução de inglês da rede Red Balloon para escolas de Educação Básica.

Abordagens diferentes para alunos diferentes

Se cada um tem seu jeito de aprender, não adianta insistir em um formato único de ensinar para todos. Um aprendizado eficiente depende também de uma metodologia eficiente, e, para isso acontecer, é crucial uma base sólida e proposital. Nesse sentido, Carol reforça a crença de o inglês ser uma habilidade essencial para o sucesso acadêmico e profissional, por meio de imersão e prática, sem se limitar à sala. 

“Não se deve desenvolver apenas competências linguísticas, mas também socioemocionais, como trabalho em equipe, comunicação eficaz e resolução de problemas, porque são essenciais para um mundo cada vez mais globalizado e interconectado”, completa Stancati, que indica quatro tipos de aula para investir:

1. Foco no idioma: aulas que desenvolvem as habilidades linguísticas fundamentais, como escrita, leitura, escuta e fala, responsáveis por proporcionar uma base sólida na língua;

2. Projetos transversais: são as atividades que integram o aprendizado de inglês com outras disciplinas curriculares, promovendo abordagens interdisciplinares e contextualizadas;

3. Avaliações: ferramentas que medirão o progresso dos alunos, capazes de identificar áreas individuais e coletivas de melhoria;

4. Aulas abertas: é a oportunidade para os estudantes praticarem as habilidades linguísticas em ambientes mais descontraídos e informais.

Pontos de atenção

Além de investir em formatos de aulas diversos e efetivos, os pontos de atenção também devem estar nos planejamentos escolares. Segundo Carol, a falta de progresso dos estudantes é um sinal de alerta muito importante, que vem da monitoração constante e regular do desempenho dos alunos por avaliações e feedbacks. “Caso haja preocupações, é fundamental revisar e ajustar as estratégias de ensino, bem como fornecer suporte adicional aos alunos que estão enfrentando dificuldades”.

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