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Faculdade no exterior: saiba como ingressar nas principais universidades dos Estados Unidos

Brasil ocupa a nona posição em relação a países com mais universitários em instituições estadunidenses e lidera entre os países da América Latina. - Freepik

Segundo dados do OpenDoors, grupo de pesquisa do Institute of International Education (IIE), o número de brasileiros que migraram para os EUA com o objetivo de estudar alcançou, pela primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19, a marca de 16 mil. Atualmente, o Brasil ocupa a nona posição em relação a países com mais universitários em instituições estadunidenses e lidera entre os países da América Latina.

De acordo com o QS World University Ranking, quatro das dez melhores faculdades do mundo estão nos Estados Unidos: Massachusetts Institute of Technology (MIT); Harvard University; Stanford University e California Institute of Technology (Caltech). Além das clássicas Ivy League — liga de oito faculdades mais prestigiadas dos EUA —, o país é referência para aqueles que buscam aprofundar em formações menos convencionais como música, artes plásticas e atuação.

Para Lara Crivelaro, especialista em internacionalização e CEO da Efígie Educacional, a graduação estrangeira é extremamente vantajosa não só pela infraestrutura e diversidade nos currículos oferecidos, mas também pelo 

enriquecimento do repertório cultural desses estudantes: “A vivência universitária nos Estados Unidos possibilita a construção de uma rede global. Ao entrar em contato com jovens de todo o mundo, os brasileiros têm a chance de formar conexões com colegas e profissionais que podem abrir portas para oportunidades internacionais futuras”.

O reconhecimento internacional dessas instituições atrai cada vez mais estudantes para o hemisfério norte. Contudo, é preciso estar atento ao calendário de ingresso dessas faculdades. Diferentemente do processo seletivo brasileiro, as universidades estadunidenses apresentam três períodos de admissão, sendo eles: Early Decision, Regular Decision e Rolling Admission. Cada um desses segue um processo específico, com prazos de candidaturas e exigências diferentes.

Como aplicar?

Para tornar-se apto à aplicação, é preciso, primeiramente, compreender as exigências de ingresso para o padrão estadunidense. Para além de um bom desempenho acadêmico e boas notas nos testes padronizados como SAT (Scholastic Assessment Test) ou o ACT (American College Testing), a maioria das universidades prioriza estudantes que se dedicam a atividades extracurriculares como projetos sociais, participação em clubes escolares, competições, esportes ou trabalhos voluntários. Também é essencial que esses candidatos dominem a escrita de redações (ou essays, como são popularmente conhecidas) personalizadas e autênticas, defendendo seus diferenciais.

Antes da chegada os prazos, Crivelaro recomenda que os candidatos tenham as documentações exigidas devidamente separadas e organizadas com pelo menos um ano de antecedência. Esses documentos incluem históricos escolares traduzidos e autenticados, certificados de proficiência em inglês (como TOEFL ou IELTS), resultados de testes como SAT ou ACT (quando exigidos), e cartas de recomendação de professores ou orientadores que conheçam bem o perfil do estudante. Além disso, algumas instituições podem exigir documentos financeiros, principalmente para a emissão do visto de estudante.

Bolsas de estudo

Para quem deseja se candidatar às bolsas de estudo, é importante pesquisar caso a caso. As universidades dos Estados Unidos geralmente oferecem dois tipos principais: need-based e merit-based. Além disso, os estudantes brasileiros podem explorar oportunidades externas às universidades, como programas governamentais e fundações que oferecem apoio financeiro.

“As bolsas need-based são destinadas a estudantes que demonstram necessidade financeira. Nesse caso, devem apresentar documentação, como o CSS Profile ou formulários específicos de cada universidade, detalhando a situação econômica. Já as bolsas merit-based são concedidas com base no mérito acadêmico, esportivo, artístico ou em outras áreas de destaque do candidato”, explica a CEO da Efígie.

Sobre a Efígie Educacional: Fundada em 2006, a Efígie é a principal referência no Brasil para o desenvolvimento de projetos de educação internacional. A empresa é parceira de escolas particulares e representante exclusiva da Washington Academy no Brasil, uma escola americana de excelência que funciona em sistema de internato residencial, ranqueada entre as 50 melhores ‘high schools’ dos EUA. Mais informações no https://efigie.com.br/.

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