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Inscrições abertas para o V Prêmio Óscar Arnulfo Romero de Educação em Direitos Humanos

Vencedores da fase nacional poderão concorrer a um prêmio de até 8 mil dólares na fase ibero-america

O Prêmio é uma das iniciativas emblemáticas da OEI - Divulgação

A Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) abriu hoje (22), as inscrições para participar do V Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero, que reconhece o trabalho de instituições, organizações e empresas na promoção e defesa dos direitos humanos a partir da educação não formal. O prazo para a inscrição será até o dia 22 de abril por meio deste link de inscrição

Podem participar organizações sociais, empresas e fundações, além de instituições de ensino que promovem iniciativas de educação não formal em 22 países ibero-americanos: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Espanha, Uruguai e Venezuela. 

Esta quinta edição se concentrará em projetos que promovam os direitos humanos em áreas como coexistência democrática, pluralismo, igualdade racial, étnica ou de gênero, empoderamento de mulheres e meninas, defesa dos direitos dos migrantes, transformação verde e promoção dos direitos humanos no contexto da transformação digital e das redes sociais.

Como nas edições anteriores, o prêmio terá duas fases: uma nacional, na qual serão reconhecidas as melhores iniciativas de cada país e, posteriormente, uma ibero-americana, onde os três melhores projetos serão premiados: 8 mil dólares para o primeiro lugar, 4 mil dólares para o segundo e 2 mil dólares para o terceiro. A cerimônia de premiação será realizada na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, no âmbito do V Encontro Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos, organizado pela OEI. 

Os vencedores ainda receberão diplomas de credenciamento e serão nomeados embaixadores da Rede Ibero-americana de Educação em Direitos Humanos e para a Cidadania Democrática, promovida pela OEI, podendo ser convidados pelo organismo internacional a apresentar suas iniciativas em outros fóruns e programas. 

Um prêmio de alto impacto na região

Criado em homenagem a São Óscar Romero, padre salvadorenho canonizado em 2018 pelo papa Francisco por seu renomado trabalho em defesa dos direitos humanos dos mais vulneráveis, o Prêmio Ibero-americano Óscar Romero de Educação em Direitos Humanos serviu de plataforma para iniciativas que deixaram um legado indelével em suas comunidades.

Prova disso é o projeto "Mulheres Inspiradoras", no Brasil, vencedor da primeira edição do Prêmio em 2015 e que serviu de base para a criação de uma política pública para as escolas do Distrito Federal, em Brasília. O objetivo foi promover o estudo de mulheres que foram fundamentais para a história brasileira. Destaca-se também o projeto da Fundação Sol en Casa, da Bolívia, vencedor da última edição do Prêmio, que promove uma iniciativa terapêutica para crianças com deficiência intelectual na cidade de Sucre

O Prêmio é uma das iniciativas emblemáticas da OEI, e, desde seu lançamento em 2015, já recebeu mais de 1.500 indicações de boas práticas de educação em direitos humanos em toda a Ibero-América.   

 

· Clique aqui para acessar os termos e condições do edital. 


OEI   

Sob o lema "Fazemos a cooperação acontecer", a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é, desde 1949, a primeira organização intergovernamental para a cooperação Sul-Sul no espaço ibero-americano. Atualmente, conta com 23 Estados membros e 19 escritórios nacionais, além de sua Secretaria-Geral em Madri.   

Com mais de 300 projetos em andamento e 600 acordos de cooperação ativos, em conjunto com entidades públicas, bancos multilaterais, universidades, organizações da sociedade civil, empresas e outros organismos internacionais, a OEI representa uma das maiores redes de cooperação da Ibero-América. Entre seus resultados, a organização contribuiu para a drástica redução do analfabetismo na Ibero-América, com mais de 21 milhões de pessoas beneficiadas por suas atividades de cooperação. 

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