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A COVID-19 no Brasil: Os detalhes deste enfrentamento através de um ponto de vista econômico

Conheça os últimos números da COVID-19 no Brasil, sob o olhar de um economista

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Esta pandemia continua a afetar a economia. Então, vamos conhecer detalhes deste enfrentamento.

A pandemia está completando agora em fevereiro 02 anos. Em 03 de fevereiro de 2020, através da portaria n° 188 o presidente da República Jair Messias Bolsonaro declarava Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em Decorrência da Infecção Humana pelo Novo Coronavírus.

Os dados abaixo são de agora, fevereiro de 2022.

Neste período, foram registrados 26.775.419 de casos. que equivale a 12,4% da população brasileira, estimada em 214.212.252 (fonte – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE)

A seguir detalharemos os casos de infecção e os óbitos decorrentes da doença em todo o Brasil e por Estado da Federação:

Algumas observações para entendermos melhor as características desta pandemia em solo brasileiro. 

    •    05 Estados representam 50,78% dos casos de COVID no Brasil: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
    •    04 Estados representam 52% dos óbitos por COVID: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. 

A questão da concentração populacional influencia sobremaneira a distribuição da doença pelo país.

O total de casos de COVID representam 12,5% da população brasileira, ou seja, de cada 1.000 pessoas 125 contraíram COVID no Brasil

O índice de fatalidade é de 2,37%, ou seja, de cada 300 pessoas contaminadas, aproximadamente 7 vão a óbito. 

O atual estágio de vacinação por Estado:

O Brasil é o 4° pais que mais vacinou no mundo: 371,84 milhões de doses. Os três primeiros são fabricantes de vacina:  China (3,02 bilhões de doses), Índia (1,7 bilhões de doses) e EUA (544,14 bilhões de doses). 

Portanto, somos 1° país que mais vacinou dentre os países não fabricantes de vacina.  

O governo federal já gastou mais de R$ 650 bilhões de reais no enfrentamento da COVID. 

Diante do ineditismo e gravidade deste problema que afetou o mundo todo, o Brasil surpreendeu positivamente no enfrentamento desta tragedia humana.

Os brasileiros desempregados somam aproximadamente 13,5 milhões. Fora os desalentados que somam 5 milhões de brasileiros. Desalentados são considerados aqueles trabalhadores que desistiram de procurar emprego. 

Quantificando, pelo menos, 04 pessoas por família, temos 74 milhões de pessoas que acordam todos os dias sem ter para onde ir e sem renda certa. O resultado é fome, desespero e depressão, que aliás, reduz fortemente a imunidade das pessoas e, portanto, facilita o adoecimento das pessoas. Sem falar que este cenário é uma porta aberta para ação de cooptação pelo crime organizado. 

Verdadeira tragédia humana dentro de outra tragédia humana. 

Para reflexão:
    •    26.775.419 de casos de COVID
    •    26.141.525 curados
    •    633.894 de óbitos
    •    74 milhões de desempregados e desalentados e suas famílias.

 

Neste momento em que estamos, graças a Deus, mais perto do fim do que do começo desta pandemia, diante da realidade dos números, vai ficando mais claro para todos que a destruição da economia provocou muito mais prejuízo do que lucro para o Brasil e os brasileiros.
Forte abraço a todos e fiquem com Deus! 

 

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