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A inflação no Brasil e no mundo

Acompanhe os últimos números da inflação nas Américas e no Mundo

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O maior problema de uma economia é a inflação. A corrosão do poder aquisitivo da moeda afeta tanto a economia popular como grandes projetos de investimentos. Controlá-la é o objetivo básico de todos os Bancos Centrais pelo mundo.  

Neste período pós-pandemia, onde as economias ainda estão tendo que lidar com a guerra da Ucrânia, o controle da inflação se tornou imperativo.  O que antes parecia inimaginável, hoje é recorrente e testemunhamos as mais poderosas economias do planeta vergadas pelas altíssimas taxas de inflação.

E a perspectiva não é boa. Sem o gás e o petróleo russo, as economias do euro serão mais afetadas ainda com a chegada do próximo inverno, período de 21 de dezembro de 2022 a 21 de março de 2023. 

A escassez dessas fontes de energia preocupa a população no que diz respeito ao aquecimento e preocupam as empresas e aos governos pelos danos que podem causar na produção, e, consequentemente, escassez de bens e serviços que realimentam a inflação.

Sem energia, sem produção. Sem produção, sem oferta e sem oferta cria-se demanda reprimida e pressão nos preços dos bens e serviços.

Neste contexto inflacionário sofrem hoje todas as nações. Desde as grandes potências, passando pela zona do euro e pelo G20, sem falar nas nações mais pobres ou periféricas.

Mas, enquanto o mundo sofre, nós aqui no Brasil estamos na contramão do mundo, pois, nossa taxa de inflação esta descendente e passamos agora há pouco por três meses de deflação.

No comparativo, demonstraremos abaixo dois cenários: américas e mundo. (clique na imagem para aumentar)

No cenário americano, verificamos o melhor desempenho da economia brasileira em relação às maiores economias das Américas, inclusive, às dos México, EUA e Canadá.

Já noutro cenário, em relação as maiores economias do mundo, o Brasil figura em relação ao controle da inflação, em melhor situação do que a Zona do Euro, Reino Unido, e, individualmente, Alemanha, Itália, Holanda, dentre outros países.

Por fim, entendemos que este excelente desempenho se deveu, principalmente, a competente gestão da economia pelo governo brasileiro, que se antecipou e tomou as medidas corretas. 

Sem surpresa, a revista inglesa GlobalMarkets, que há três décadas circula durante os encontros anuais promovidos por organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional – FMI e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, concedeu o título de ministro da economia do ano de 2019 ao nosso ministro Paulo Guedes. 

Nos anos seguintes, 2020/2021/2022, a ótima gestão da economia brasileira findou por posicionar o Brasil como uma das melhores apostas para investimentos no pós-pandemia. 

O conjunto de inflação em baixa, PIB com sólido crescimento, desemprego em queda, bom desempenho do comércio exterior e ótima safra, nos dá a convicção de que o Brasil está preparado para ser protagonista na economia mundial nos anos vindouros.

Ao fim e ao cabo, poderíamos estar comemorando os bons resultados deste final de 2022 e projetando um 2023 melhor ainda, se não fosse o resultado das eleições deste ano que trouxeram um certo sentimento preocupante de “déjà vu”, com viés de déficit primário, recordes de prejuízos nas estatais, má utilização dos recursos públicos e utilização dos bancos públicos para financiamento de investimentos em países vizinhos de forma irresponsável e sem critérios.

É possível torcer para que desta vez seja diferente?  Então, vamos torcer, para o bem do Brasil.

Forte abraço a todos e fiquem com Deus!

As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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