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Real forte e investimentos na bolsa em alta

Como vem se comportando o câmbio e bolsa de valores no Brasil

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Veremos neste artigo dois dos principais sinais da força e credibilidade de uma economia, que são:, o câmbio e a bolsa. Neste caso, o Brasil está dando mais uma demonstração ao mundo que preparou bem a saída da crise da pandemia agravada com a guerra da Ucrânia.

Neste primeiro semestre, o real se valorizou em 7,55% em relação ao euro, moeda continental europeia utilizada por 19 países, dentre os quais, potências econômicas como França, Alemanha, Itália e Espanha. 

Adquirir uma moeda de um determinado país é um sinal de confiança em seu futuro. 

Fatores como estabilidade econômica, viés macroeconômico positivo, juros reais vantajosos para o investidor, turismo, dentre outros, podem explicar a valorização do real. 

No mesmo período, em relação a libra esterlina, moeda do Reino Unido, a valorização do real foi de 9,67%. Uma das moedas mais fortes do mundo, a libra também cedeu na comparação com o real.

Quanto a comparação com as moedas sul-americanas o nosso real apresentou valorização de 13,75% frente ao peso chileno e 17,43% frente ao peso argentino.

Em relação a moeda mais forte do mundo, o dólar, mercado que todos os investidores recorrem em momentos de incerteza, o que provoca sua imediata valorização, frente a qual muitas moedas estão derretendo, o real resistiu e manteve-se praticamente estável com pequena redução da ordem de 1,24% neste primeiro semestre. 

Portanto, a inequívoca valorização da nossa moeda é mais um passo rumo à confirmação da importância absoluta e estratégica da economia brasileira no mundo, notadamente, na América Latina.

Outro fator de destaque da economia brasileira é o forte retorno do investidor na B3. 

Oportuno explicar que a formatação da B3 surgiu em 2017 com a fusão da BM&F BOVESPA com a CETIP – Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos. Por sua vez a BM&F BOVESPA já era a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e a Bolsa de Mercadoria e Futuros de São Paulo.

Assim, a B3 é a única Bolsa brasileira em operação. 

Portanto, ela é o termômetro do investimento em bolsa de valores. Como sabemos, o investidor em bolsa tem um perfil diferenciado e costuma estudar o mercado antes de investir e procura se informar e se manter atualizado com as informações de mercado.

Neste aspecto é estimulante ver que em apenas 15 dias neste mês de agosto vimos entrar na B3 R$ 11 bilhões de reais em investimentos. Já vínhamos de dois meses positivos, junho e julho, com entrada de R$2,3 bilhões de reais em investimentos. 

Foi como se o mercado estivesse apostando com cautela e esperando para ver melhor o cenário que se avizinhava para o segundo semestre. 

Assim sendo, somando-se aos dados mostrados nos nossos dois artigos anteriores, e, agora os dados do câmbio e do mercado de ações, é inequívoco que a economia brasileira está em franca recuperação pós pandemia, e, ainda, em plena guerra da Ucrânia.

Claro que há muito a de se fazer ainda. O mundo anda complicado. A concentração bancária criminosa no Brasil, ainda trava muito nossa economia. Porém, como diria o Conselheiro Acácio, personagem de Eça de Queiroz em O Primo Basílio, conhecido também por dizer obviedades, é melhor estar no caminho certo do que estar no caminho errado.

Ao fim e ao cabo, a boa fase da economia brasileira está sendo reconhecida muito mais no exterior do que pelo olhar de alguns setores politizados aqui dentro do país. Bem, mas o que esperar de um ano de eleições presidenciais? O bom é que já já este período passa e poderemos voltar a valorizar o que é nosso, sem patrulhamento ideológico.

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