Cães nascem cegos? Trocam dentes? Veja uma lista de curiosidades para celebrar o Dia Mundial do Cão
Desde 2004, nos Estados Unidos, 26 de agosto é dedicado a celebrar o Dog National Day (Dia Nacional do Cachorro). A data foi criada pela defensora e expert em cães Colleen Paige, envolvida em uma série de outros eventos também relacionados à defesa animal.
Por que 26 de agosto? Foi neste dia, quando Colleen tinha 10 anos de idade, que a família dela adotou o primeiro cão deles em um abrigo de animais.
O National Dog Day acabou se expandindo para outros países, fazendo de 26 de agosto o Dia Mundial do Cão. É um dia dedicado a celebrar a vida deles.
Mas também tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a guarda responsável e oferecer dicas de saúde e bem-estar, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos peludos. Eles são tão importantes que a data foi até adotada na legislação do Estado de Nova Iorque em 2013.
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No Brasil, em 4 de outubro, é comemorado ainda o Dia do Cachorro, junto com o Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais. Esses peludos são tão especiais que merecem todas essas homenagens, não é? O Folha Pet pegou carona neste 26 de agosto e aproveitou para listar algumas curiosidades sobre eles. Vê só:
O maior de todos
O dogue alemão é o maior cão do mundo. Os machos da raça têm entre 80 cm e 90 cm de altura na cernelha (da base do pescoço para o chão).
Já as fêmeas medem a partir de 72 cm, podendo chegar até 84 cm. O jeitinho amável da raça é proporcional ao tamanho. Sabe o cão do desenho Scooby-Doo? Ele é um dogue alemão.
O menor de todos
O chihuahua é o menor cão do mundo, com os espécimes do sexo masculino tendo, em média, 20 cm. São ativos, afetuosos e leais aos tutores, mas costumam ser um tanto hostis com crianças e outros animais. Também podem ser um pouquinho barulhentos.
Tem cão que não late?
Sim. Os espécimes da raça basenji, oriunda na África Central, não sabem latir. No entanto, não são mudos. Segundo especificações da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), eles emitem um som próprio. Isso acontece porque a laringe deles possui um formato diferente dos demais cães.
Expressividade é especialidade da casa
Um estudo realizado pela Azabu University, no Japão, e publicado na conceituada revista Behavioural Processes, comprovou que os cães utilizam diferentes expressões para demonstrar suas emoções. Só de movimentos faciais são cerca de 100, como franzir a testa ou mexer as orelhas, que, por sinal, concentram a maior parte dessas expressões.
Controle das orelhas
Por falar nas orelhas, os cães têm, em média, 18 músculos em cada uma delas - a quantidade exata varia de acordo com o porte. Isso faz com que eles possam as movimentar de várias formas diferentes, como girar, inclinar e levantar.
Esses músculos também ajudam eles a mexerem cada uma de forma independente. Eles podem, por exemplo, levantar uma orelha para identificar a direção de um ruído e manter a outra abaixada, diminuindo a intensidade do som.
Mundo com cor, sim
Aquela história que os cães só enxergam em preto e branco é um mito. Eles não conseguem distinguir todas as cores porque têm apenas dois receptores (azul e vermelho), enquanto os humanos possuem três (azul, vermelho e verde).
Como todas as outras cores variam desses tons primários, eles têm um déficit em relação ao verde. Para suprir essa ausência, o cérebro dos cães completa com cinza.
Mais luz
O olho desses quatro patas tem uma membrana que rebate a luz de volta para a retina. Isso aumenta em 40% a luminosidade no breu, comparando com a nossa visão. Por isso que eles conseguem enxergar melhor do que nós quando está escuro.
De olho na balança
A obesidade é o problema de saúde mais comum entre os peludos. Isso acontece, principalmente, por falta de controle alimentar ou déficit na relação entre a ingestão e o gasto calórico.
Algumas patologias, sobretudo as de natureza endócrina, também podem interferir. É importante ter cuidado porque a obesidade pode desencadear uma série de problemas para esses pets.
Termômetro diferente
A temperatura corporal dos cães é, naturalmente, mais elevada do que a dos humanos. Para eles, o ideal é quando está entre 38ºC e 39ºC.
Audição apurada
Enquanto o ouvido humano consegue captar sons em uma faixa de vibração entre 20 e 20.000 hertz, os cães as captam entre 15 e 40.000 hertz.
Ou seja, eles escutam bem mais coisas do que nós. Além disso, o ouvido canino também descobre com precisão a origem dos sons.
Olfato ainda mais apurado
Um cachorro possui, em média, 300 milhões de células olfativas. Os humanos, apenas cinco milhões. Estudos mostram que cachorros conseguem sentir amostras 100 milhões de vezes menores que o necessário para um humano.
Além disso, a anatomia do focinho e do trato respiratório deles também favorece a detecção de cheiros e da origem deles com mais facilidade.
Cegos, surdos e banguelos
Todos os filhotes, ao nascerem, têm os olhos e ouvidos fechados, além de não possuírem um dentinho sequer. Extremamente dependentes, passam 90% do tempo dormindo.
Após os primeiros 14 dias é que eles começam a desenvolver os sentidos de visão e audição. É, também, quando começam a nascer os dentes.
Eles trocam os dentes
Como a arcada dentária de um filhote é menor do que a de um adulto, eles passam por uma troca de dentes à medida em que vão crescendo.
Os primeiros dentinhos são menores, mais brancos e fininhos, por isso as brincadeiras com mordiscadas dos filhotes costumam incomodar mais do que com os adultos. Após a troca, os dentes são maiores e mais amarelados. Também muda a quantidade. De 28 para 42 dentes.
Suando pelas patas
Os cães transpiram através dos coxins, popularmente conhecidos como almofadinhas das patas. O resto da pele não possui glândulas de suor como a dos seres humanos.
Passeios em horários muito quentes, portanto, são totalmente contra-indicados, pois podem elevar a temperatura corporal desses animais. Os cães braquicefálicos (focinhos achatados), inclusive, correm risco de problemas graves e até morte por hiperaquecimento.
Têm impressões digitais
Sabia que os focinhos guardam as impressões digitais dos cães? As linhas e ruguinhas que compõem os focinhos são únicas de cada peludo. Nenhum cão, mesmo os da mesma raça, possuem marcas iguais na região.
Uivo é comunicação
Quando eles desejam se comunicar conosco ou com outros pets, lançam mão de latidos, uivos, rosnados e grunhidos. O ato de uivar, especificamente, pode ser um alerta de perigo, fome, sede, dor, ansiedade por separação ou ainda para os machos chamarem a atenção de cadelas no cio.
Sem cerimônia
Sabe aqueles momentos um tanto constrangedores quando os nossos cães saem cheirando o rabo dos outros? Para eles, isso é extremamente comum, tanto quanto um aperto de mão para nós, humanos. O ato de cheirar uns aos outros pode até parecer algo invasivo, mas é um tipo de cumprimento.
Extensão da coluna
Assim como a espinha dorsal, o rabo de um cachorro é composto por vértebras separadas por discos moles que fornecem amortecimento e flexibilidade.
Além de conceder muita fofura, o rabo tem a importante função de auxiliar no equilíbrio corporal do pet. Através da cauda, também podemos perceber emoções do animal, como quando está feliz, com medo ou pronto para um ataque.
Doenças psicológicas
Assim como os humanos, os cães também podem desenvolver quadros de depressão ou mesmo ansiedade. O diagnóstico clínico dessas condições neles, no entanto, é mais complicado.
O diagnóstico é feito por exclusão e, por isso, é extremamente importante conhecer bem o seu animal.
Diversidade
Existem mais de 340 raças de cães em todo o mundo. A Federação Cinológica Internacional é responsável pelo registro oficial das raças. No entanto, existem algumas que não consideradas oficiais.
As raças são divididas em categorias de acordo com sua função e morfologia. É como um “clube”. Têm os cães de companhia, os de pastoreio, os terriers, os dachshunds os galgos e por aí vai…