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Dobrinhas do pug e outros cães braquicefálicos precisam de higienização constante

Falta de limpeza pode permitir o acúmulo de resíduos e gerar lesões de pele

Característica marcante dos cães braquicefálicos, as dobrinhas faciais fazem parte do charme desses peludos.

No entanto essas rugas presentes na anatomia de algumas raças, como pug, buldogues e shar-pei, podem acumular diversos resíduos - poeira, restos de comida, microrganismos e secreções.

Por isso, é necessário que sejam constantemente higienizadas, de forma a evitar mau odor e, principalmente, irritações de pele em decorrência de fungos e bactérias oportunistas, que se aproveitam do local escuro e úmido para se proliferarem.

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O ideal é que a limpeza seja feita ao menos três vezes na semana, mantendo o animal sempre higienizado.

A recomendação dos médicos veterinários é que essa prática seja iniciada ainda quando o cão é filhote, época em que as ruguinhas, sobretudo as próximas aos olhos e focinho, começam a se formar, e também para acostumar o pet com o hábito.

Cão da raça buldogue. Foto: Pixabay

A melhor forma de fazer essa higienização é utilizando algodão em forma de disco ou gaze, por não soltarem fiapos que possam ficar presos ao pelo do animal.

Há quem opte também por cotonetes - nesse caso, é bom ficar atento para evitar acidentes - ou lenços umedecidos, que devem ser isentos de fragrâncias e álcool e, de preferência, específicos para pets.

É possível limpar a região usando água morna ou soro fisiológico. Em alguns casos, o médico veterinário também pode indicar produtos específicos. Nada de inventar misturas mirabolantes ou usar produtos humanos sem orientação.

Cão da raça shar-pei. Foto: Pixabay

E não esqueça de secar bem a área após a higienização, senão de nada terá valido o esforço. Ao realizar esse protocolo, aproveite para observar se a pele apresenta alguma irritação. Alguns animais podem manifestar vermelhidão, coceira ou mau odor.

Ao perceber sintomas desse tipo, procure atendimento médico para que seja realizado um tratamento específico, que pode ser apenas com medicamentos de uso tópico ou mesmo associado a antibióticos orais, dependendo da extensão da lesão.

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