Logo Folha de Pernambuco

Oito dicas para ajudar nos cuidados com cães e gatos idosos

Entender essa fase e acolher o animal idoso é fundamental

Pelinhos grisalhos são sinais de que o pet já não é mais tão jovem - Pexels

Com os avanços na medicina veterinária e o aumento dos cuidados por parte dos tutores, os pets estão cada vez mais longevos. Assim como acontece com os humanos, existem condições inerentes ao processo de envelhecimento deles. 

Os primeiros sinais de envelhecimento podem ser  perceptíveis, como os pelos esbranquiçados na região do focinho e ao redor dos olhos, e a diminuição de energia do pet para algumas atividades rotineiras, como brincadeiras e passeios longos no caso dos cães.

Outras condições podem surgir de forma silenciosa, como doenças crônicas que precisam de atenção regular. Os felinos, inclusive, demoram a apresentar sintomas de que algo não vai bem com a saúde. Então, esperar que isso aconteça pode custar caro. 

Entender essa fase e acolher o animal idoso com amor, carinho e paciência é fundamental. Só assim eles poderão viver uma velhice com o bem-estar e o conforto que merecem. 

1 - Paciência 

GatoFoto: Pexels 

Assim como nós, os pets têm perda das funções cognitivas e motoras com o passar dos anos, bem como diminuição dos sentidos. Alguns perdem a vista, outros ficam com a audição mais fraca, há quem desenvolva incontinência urinária e por aí vai. Então, antes de qualquer coisa, é preciso ter paciência para cuidar de um quatro patas idosinho. 

2 – Mais visitas ao médico 
As consultas e exames de rotina devem ter o intervalo reduzido. Como citado acima, algumas doenças se desenvolvem de forma silenciosa, a exemplo das patologias cardíacas e renais. E, com o avançar da idade, os pets ficam mais suscetíveis ao surgimento dessas enfermidades. 
 

Consulta com médico veterinário  Foto: Pexels

Os exames de rotina podem ajudar nos prognósticos de tratamento, uma vez que doenças identificadas em estágios iniciais, mesmo as crônicas, oferecem mais recursos para tratamento e/ou retardar a progressão.

Em pets idosos, mas com boa saúde, essas visitas e exames podem ser semestrais. Aqueles que já têm alguma patologia e fazem acompanhamentos específicos devem obedecer o calendário proposto pelo médico veterinário de confiança. 

3 – Nutrição é grande aliada
Uma dieta adequada para a idade e associada a suplementos nutricionais específicos contribui para manter a saúde física e mental dos pets. 

Suplementos com antioxidantes como vitamina E, vitamina C, além do mineral selênio e dos ácidos graxos essenciais - ômega-3 (EPA e DHA) - podem ajudar no combate aos radicais livres e auxiliar na função cerebral. Fora isso, uma boa imunidade é importantíssimo.

4 – Estimule atividades

Cão da raça pugFoto: Pexels 


Não é porque o pet está mais velho que ele não terá interesse em nenhuma atividade. Pelo contrário, elas são essenciais para mantê-los fisica e mentalmente ativos. No caso dos cães, as caminhadas na rua devem ser mantidas, desde que obedecendo o ritmo do animal e sempre observando a distância para não desgastar demais. Em casa, as atividades de enriquecimento ambiental são aliadas de cães e gatos. Vale usar a criatividade para estimular o pet a continuar ativo. 

5 – Facilite os acessos

Sabe aquelas dorzinhas no corpo que vão chegando com a idade? Pois é, eles também sentem. Quando isso acontece, a mobilidade vai ficando reduzida. Alguns recursos usados desde cedo podem ajudar a conservar a saúde física do pet. É o caso dos comedouros e bebedouros elevados, além das escadas e rampas para o animal acessar camas e/ou sofás caso haja permissão na residência.

Com a idade, o tutor deve colocar mais opções de potes de água pela casa, evitando que o pet precise fazer longos deslocamentos e acabe desistindo de ingerir o líquido, essencial para manter a hidratação dele. O mesmo deve ser feito com as caminhas e as áreas para necessidades. No caso dos felinos, as caixinhas de areia

Móveis muito grandes no meio do passeio da casa podem atrapalhar, sobretudo no caso dos animais que perderam a visão. Já os escorregões podem ser minimizados com o uso de tapetes emborrachados, que oferecem maior aderência nas passadas. Atenção ao corte regular dos pelinhos na região das patas, que fazem com que os animais deslizem ainda mais.

6 – Novos integrantes

Se você tem um pet idosinho em casa, talvez seja melhor esperar um pouco antes de adicionar novos integrantes à família animal. Pets mais velhos têm menos energia e disposição, ou seja, são totalmente diferentes dos jovens e, mais ainda, dos filhotes. A convivência, portanto, pode se tornar estressante para ele. 

7 - Cantinho confortável 

Cachorro dormindo Foto: Pexels 
 

Um cantinho gostoso para deitar é bom e todo mundo gosta, não é? O seu pet também. Ainda mais se ele já estiver mais velhinho, com o corpo mais cansado e dolorido. Vale a pena investir em caminhas confortáveis para o cão ou gato relaxar. 

8 – Mudanças discretas
Os pets idosos são mais sensíveis às mudanças. Por isso, evite mudar o ambiente em que ele vive. Se for realmente necessário, faça pequenos ajustes para ajudá-lo nos acessos aos comedouros e bebedouros, bem como às caminhas onde gostam de repousar. 

*Fonte: Médica veterinária e gerente de Produtos de Nutrição da Avert Saúde Animal, Priscila Brabec.  

Veja também

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol
NEGÓCIOS

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

Saiba quais são os filmes que podem ''roubar'' o Oscar de ''Ainda Estou Aqui''
OSCAR 2025

Saiba quais são os filmes que podem ''roubar'' o Oscar de ''Ainda Estou Aqui''

Newsletter