Seu pet está no peso ideal? Saiba como identificar
Diferente dos humanos, os pets não usam roupas no dia a dia e, portanto, é mais difícil perceber quando os quilinhos começam a acumular ou a diminuir. Por isso, é importante os tutores estarem sempre atentos às curvas no corpo do animal de estimação.
É a distribuição física que vai indicar se o cão ou gato está abaixo, acima ou no peso ideal. Existe um escore da condição corporal, sendo os estágios denominados como muito magro, magro, peso ideal, sobrepeso e obeso.
Manter a regularidade na balança pode influenciar diretamente na expectativa de vida dos cães e gatos, até retardando o surgimento de doenças associadas ao sobrepeso, a exemplo de cardiopatias, diabetes e problemas ortopédicos.
O equilíbrio energético é obtido a partir de uma dieta adequada ao porte do animal, com porções que devem ser definidas pelo médico veterinário que o acompanha, aliada a atividades físicas.
Em um pet com o peso adequado, é possível sentir as costelas ao toque, tarefa que vai ficando mais difícil à medida que o animal vai ganhando peso.
Outro sinal de alerta é quando o tutor precisa afrouxar um pouco mais a coleira. O contrário acontece quando o cão ou gato está magro ou muito magro. Ossos ficam visíveis, e a ausência de gordura é notória.
A região da cintura é outro termômetro. Um animal magro demais terá a curva mais acentuada, enquanto aqueles acima do peso ficarão visualmente "mais retos". No caso dos pets mais peludos, a palpação ajudará a sentir melhor a condição física.
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Além do aspecto físico, outros fatores que ajudam a identificar quando um animal está acima do peso são cansaço em atividades rotineiras, respiração mais ofegante, dificuldade ao caminhar e sonolência.
Assim como o excesso de peso, estar abaixo do escore corporal ideal também deve servir de alerta, pois pode sinalizar déficit nutricional, deixar o animal apático e causar desequilíbrio ao organismo. Fora isso, algumas patologias podem dar sinais através da perda de peso, como a doença renal crônica.
Alguns fatores que contribuem com o ganho de peso são excesso de petiscos e de comida oferecida ao longo do dia, bem como misturar resto de comida do tutor ao alimento do animal.
Algumas raças caninas têm mais predisposição ao ganho de peso, como labrador, golden retriever, beagle, cocker spaniel e basset hound.
Questões relacionadas a hormônios, metabolismo, doenças de base ou até mesmo castração também podem influenciar no aumento de gordura.
Já gatos puros das raças siamesa e abissínio tendem a ser mais magros que os demais, assim como os cães galgo e whippet.
Tanto os animais com o porte físico acima quanto os que estão abaixo do escore ideal devem ser vistos por um médico veterinário, afim de investigar as razões que possam estar associadas ao ganho ou perda de gordura/massa corpórea.