A felicidade e o bem-estar
Estilo vida saudável contribui positivamente para a química cerebral
Saúde e Bem-estar
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Hoje em dia, os indivíduos têm uma rotina muito corrida em que deixam de lado hábitos essenciais, como alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos para se dedicarem mais ao trabalho e outras atividades. Porém, quando esquecemos de olhar para a nossa saúde, iniciamos uma desregulação hormonal em nosso organismo. A cobrança social, seja no trabalho, seja em casa inicia um quadro de estresse mediado pelo hormônio cortisol. O excesso disso pode alterar a permeabilidade intestinal e a sua microbiota (bactérias). Associado a ingesta de alimentos tipo “fast-foods”, pelo curto espaço de tempo, inicia-se uma inflamação crônica mediada pelo estresse. Um fato é que a sua flora intestinal é a responsável pela produção de um hormônio que proporciona bem-estar e felicidade. A partir do aminoácido L-triptofano é sintetizada a serotonina. Quando se altera a microbiota, é diminuída então esta produção. Por isso, a sensação de bem-estar diminui e se perpetua o estresse, insônia e até mesmo ansiedade. Logo, o passo inicial para controle disso tudo é não esquecer as práticas fundamentais, como alimentação, sono, cuidados com o intestino e prática de exercício físico. O controle do estresse mental é muito importante. Alguns estudos indicam que práticas como Yoga e Meditação podem auxiliar na redução de hormônios que participam da ativação da inflamação por estresse. A felicidade só é plena quando existe saúde. Que tal praticar isto em sua vida? Já fez seu exercício físico hoje?
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Rafael Coelho
Notas
Lavagem nasal infantil com soro fisiológico
Empresa desenvoveu aparelho específico para limpeza nasal em crianças - Foto> Divulgação
Os pediatras têm recomendado lavar as narinas das crianças diariamente, como forma de evitar rinites e até mesmo prevenir resfriados. A higiene do nariz deve ser como o hábito de tomar banho, escovar os dentes, ou seja feita todos os dias e quando doentes, várias vezes ao dia. E é mais recomendado do que usar descongestionantes que possuem efeitos colaterais. Pra auxiliar na lavagem, a Agpmed desenvolveu o primeiro dispositivo próprio para uso infantil, o NoseWash, similar a uma seringa, mas sem êmbolo, e com personagens infantis, tornando o procedimento mais lúdico, além de seguro.
Dia Mundial da Contracepção I
A conscientização sobre métodos contraceptivos mais modernos que podem ajudar no planejamento familiar de forma mais eficaz ainda é uma questão na vida reprodutiva de muitos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Bayer, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e conduzida pelo IPEC, no ano passado, revelou que 62% das mil mulheres respondentes (isto é, quase 2/3) já tiveram pelo menos uma gravidez não planejada e, destas, 54% não usava nenhum método contraceptivo. No dia 26 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Contracepção, um momento para a sociedade e as empresas debaterem sobre políticas públicas e acesso, além de fatores comportamentais como liberdade de escolha e planejamento familiar. Neste ano, a Bayer deu luz a dois importantes temas relacionado à data: saúde reprodutiva e estratégias contraceptivas na adolescência – pelo fato de que os jovens e seus familiares tendem a ter vergonha de falar sobre isso –, e acesso à informação sobre os métodos disponíveis, trazendo um olhar mais atento também para a população LGBTQIAP+ – que ainda é um assunto muito pouco falado.
Dia Mundial da Contracepção II
Os métodos contraceptivos de longa ação, como DIUs hormonais, DIU de cobre e implante, têm revolucionado a contracepção e contribuído de forma positiva com o planejamento familiar. Apesar de ainda não serem os mais utilizados, a pesquisa da Bayer e Febrasgo mostra que 94% das mulheres entrevistadas concordam que os métodos de longa ação trazem mais liberdade e autonomia. Já para o público LGBTQIAPN+, um dado preocupante pode ser constatado em um levantamento clínico global feito com 231 adolescentes e jovens adultos transgêneros, que revelou que 40% não usavam método anticoncepcional e 54% descontinuaram seu método contraceptivo assim que pararam de menstruar. Entre os métodos mais utilizados estavam os contraceptivos injetáveis (21%), pílula combinada (15%), pílula somente de progestagênio (15%) e DIU (6%).
“O DIU, inclusive, é um método que tem ganhado cada vez adeptos. Por funcionar sozinho no corpo de quem o usa, ele não precisa de lembretes diários e, por isso, traz mais conforto, tranquilidade e segurança”, afirma o médico ginecologista Edson Ferreira.
Em pauta
Sintomas oculares podem sinalizar problemas no coração
No Dia Mundial do Coração (29/09), oftalmologista alerta que a visão pode dar os primeiros indícios de outras doenças sistêmicas
Adriana Valença é oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR) - Foto: Divulgação
Você sabia que alguns sintomas oculares podem ser sinal de que há algo de errado com o coração? No Dia Mundial do Coração, comemorado no próximo dia 29, a oftalmologista Adriana Valença, do Instituto de Olhos do Recife (IOR), aproveita para lembrar que muitas vezes a visão dá os primeiros sinais de algum acometimento à saúde.
“Os olhos dizem muito do que nosso organismo está sentindo. Por serem muito complexos e delicados, servem de parâmetro para dizer como anda a nossa saúde em geral e o nosso coração, em particular”.
Compostos por diversas estruturas, os olhos exercem funções que possibilitam enxergar e são uma região do corpo bastante vascularizada.
“É justamente por essa formação que eles podem sinalizar desde doenças mais simples até problemas graves. Todos os sintomas devem ser avaliados por um oftalmologista para identificar o que está ocorrendo e encaminhar o paciente ao especialista certo”, afirma a médica.
Segundo ela, nem sempre incômodos como visão embaçada, vermelhidão ou desconforto visual estão diretamente relacionados a problemas nos olhos.
“Felizmente, hoje dispomos de exames oftalmológicos que podem apontar para possíveis doenças sistêmicas e detectar se o paciente tem problemas no coração e, inclusive, diagnosticar outras doenças assintomáticas”.
O mapeamento da retina é um deles.
“É o único exame não invasivo que possibilita, através dos vasos do fundo do olho, identificar se há alguma alteração da hipertensão arterial, diabetes ou outras condições, de acordo com o histórico do paciente, e se o resultado tem ou não uma possível relação com algum problema sistêmico que deve ser investigado”, explica Adriana.
Afinal, a pressão descontrolada é um fator de risco tanto para causar danos ao globo ocular quanto para indicar se o paciente tem outra condição que merece atenção.
É por isso que muitos cardiologistas pedem o exame de fundo de olho, pois, ele permite ter uma noção do grau de comprometimento da hipertensão”, comenta a médica.
Esse exame também ajuda a identificar se há alterações da diabetes, doença que pode aumentar em até 25 vezes a probabilidade de perder a visão.
O inverso também pode acontecer, ou seja, distúrbios cardiovasculares podem provocar problemas graves nos olhos. Os principais sintomas, nesses casos, incluem uma baixa ou perda de visão, distorção de imagens e manchas escuras no campo visual.
“Geralmente, o nervo óptico e a retina são as partes do olho mais afetadas e os danos podem variar de perda visual grave até irreversível”, alerta a oftalmologista.
DOENÇAS – Os sintomas nos olhos podem ainda ser indicativos de outras condições do corpo.
“Doenças reumatológicas, como artrite reumatoide, tendem a causar incômodos oculares como vermelhidão, coceira, sensibilidade à luz ou olho seco”, diz a médica.
Infecções também podem ser o gatilho para desenvolver problemas oculares. “A toxoplasmose, por exemplo, pode levar a perda visual. Por isso, é fundamental procurar um especialista em visão ao primeiro sinal suspeito”, recomenda Adriana.
Tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS e sífilis também podem afetar os olhos. Daí a importância de manter visitas regulares ao oftalmologista, principalmente quem for hipertenso ou diabético.
“Existe um ditado que diz: nossos olhos são a janela aberta do corpo humano. Uma consulta de rotina pode ajudar o paciente a descobrir outros problemas que, se tratados em estágio inicial, podem ser controlados e curados”.