A terrível gordura no fígado
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O consumo de produtos alimentícios industrializados cresce principalmente em países em desenvolvimento e uma das grandes consequências disso é o surgimento de uma doença silenciosa, mas que tem uma evolução natural fatal: Esteatose Hepática.
O fígado é um órgão imunológico no qual o seu sangue entra em contato com células capazes de realizar uma limpeza do excesso de poluentes, metais pesados e outras substâncias que penetram em nosso organismo. De fato, este órgão é capaz de eliminar toxinas prejudiciais à sua saúde.
Além disso, existem muitas outras funções, como a produção de proteínas sanguíneas, colesterol e a metabolização de medicamentos. Sendo assim, é preciso um cuidado especial e hábitos bem direcionados para que a saúde deste órgão esteja conservada.
A esteatose hepática atinge boa parcela da população (23 % de adultos americanos - National Health and Nutrition Examination Survey). Este problema consiste no acúmulo de gordura nas células do fígado, o que eleva a produção de citocinas inflamatórias com aumento da oxidação local por radicais livres.
As maiores causas são o uso excessivo de açúcar refinado e gordura saturada. O açúcar a mais é convertido em gordura, depositado nas células. Este problema cresce ao lado de outra doença muito conhecida: Obesidade. Adicionados as causas temos o sono de baixa qualidade e problemas intestinais, que leva a absorção aumentada destes nutrientes piorando a doença como um todo.
Tudo isso aumenta ainda o fator de risco para outras doenças metabólicas como o Diabetes Mellitus. Mesmo assim, esse problema é negligenciado por grande parte da população, mas a longo prazo isso pode ser bem mais sério, pois a sua evolução natural é a cirrose e câncer hepático. A melhor maneira de se combater a esteatose hepática é com uma alimentação bastante equilibrada, associada a exercício físico, além dos cuidados com sono e controle do estresse
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*Rafael Coelho (CRM: 23943/PE) é médico.
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Pílulas
Enxaqueca
Entre os tipos de dor que mais acometem a população, a cefaleia é uma das mais comuns, estima-se que cerca de 90% da população mundial já sofreu de dor de cabeça um dia. São muitos os tipos de cefaleia, no entanto, a enxaqueca é a que mais se destaca, notadamente pois as vezes é incapacitante, prejudicando os indivíduos nas suas atividades laborativas ou cotidianas.
Com sintomas que variam entre dor de cabeça, náuseas, sensibilidade à luz e ao barulho, ela atinge 15 milhões de brasileiros e 400 milhões de pessoas no mundo todo. “O diagnóstico é clínico e é feito após uma consulta médica. Porém, os exames de imagem, principalmente a ressonância magnética, é fundamental para uma avaliação mais detalhada, onde permite descartar outras causas de dor”, informa para nossa coluna o médico radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Lucilo Maranhão Neto.
Bula
Veterinário faz alerta sobre verme em cão
Com o fim do inverno e o aumento das temperaturas na primavera e no verão, as doenças transmitidas por mosquitos tornam-se mais frequentes. A dirofilariose canina é uma delas. Essa zoonose é causada por um verme chamado Dirofilaria immitis, popularmente conhecido como verme do coração. Ela também acomete felinos, mas a maioria dos casos ocorre em cães. O verme instala-se no coração do animal e gera várias complicações.
A manifestação dos sintomas pode ser demorada. Isso acontece porque há um processo muito longo em curso. Após a picada do mosquito, as microfilárias (forma jovem do parasita) se espalham pela corrente sanguínea, chegando ao coração do animal cerca de 120 dias após. Os parasitas se fixam e se desenvolvem atingindo a fase adulta e maturidade reprodutiva, posteriormente passam a procriar e a liberar mais microfilárias na corrente sanguínea que serão ingeridas pelos mosquitos durante sua picada no cão, iniciando assim um novo ciclo. Apenas nesse estágio é possível detectar a doença por meio de exames clínicos.
Há uma série de sintomas que denunciam a dirofilariose. Apenas o médico veterinário tem conhecimento e as ferramentas necessárias para o diagnóstico preciso, porém o tutor tem o dever de observar mudanças no seu animal. Os sintomas mais comuns são tosse, geralmente pós o exercício, perda de peso, desmaios. Se os vermes chegam às artérias pulmonares ainda podem levar à hipertensão pulmonar crônica, que por sua vez leva à insuficiência cardíaca. Apesar de grave, a dirofilariose pode ser prevenida de forma simples, com a utilização de vermífugos.
Dr. Jaime Dias é veterinário coordenador técnico da área de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.