A tradicional uva passa da ceia de natal
A uva passa é um alimento anti-inflamatório
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Então é natal! Quando começamos a ouvir a música de Simone no comércio, já não tem mais jeito: o final do ano está às portas. E logo vem à mente uma tradição dos quitutes da época: passas. Têm passas em tudo: no arroz, na maionese, no panetone, no bolo e até na salada.
A uva passa é antioxidante e um anti-inflamatório natural, é auxiliar no bom funcionamento cardiovascular e do intestino, além da redução do colesterol total e LDL. Condições que credenciam ao uso das passas na ceia de natal e réveillon.
A uva passa possui também compostos bioativos, como os fitoesteróis, ácidos fenólicos, flavonoides e antocianinas. O alimento tem potássio, magnésio, cálcio.
Existe base nutricional para a quantidade diária recomendada para consumo da uva passa?
Estudos indicam que o consumo diário pode variar de 20 gramas por dia, ou uma colher de sopa, a 120 gramas por dia, ou o equivalente a cinco colheres de sopa. Contudo, na maioria dos casos, a uva passa é acompanhamento de pratos, muitas vezes calóricos, como a maionese com batatas. No tocante ao arroz, sabemos que o mesmo é carboidrato simples, ou seja, é um alimento rapidamente digerido e transformado em glicose, substância que cai na corrente sanguínea e promove energia de forma mais imediata. 100 gramas de arroz cozido têm 128 calorias. Portanto, moderação é essencial, principalmente para a pessoa que está acima do peso ideal.
A uva passa está liberada para a ceia de Natal!
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Rafael Coelho
Notas
Dezembro Laranja
Campanha de prevenção ao câncer de pele - Foto: Canva
Segundo dados do INCA, são esperados cerca de 5 mil casos de câncer de pele em Pernambuco. Por aqui, o cuidado com o tempo de exposição aos raios do sol deve ser redobrado, afinal a temperatura máxima média, no verão, é de 31 graus. E é nessa época mais quente do ano que é celebrada a campanha Dezembro Laranja, que busca combater e conscientizar sobre a prevenção do câncer de pele. Diogo Sales, oncologista da Multihemo Oncoclínicas explica que “muitos fatores contribuem para o contínuo aumento no número de casos, como aumento na exposição ao sol sem proteção, maior estimativa de vida e até mesmo maior eficiência na hora do diagnóstico”.
Férias e sono
Férias e sono: rotina diferente - Foto: Canva
Dezembro marca o início das férias. Sem a obrigação de ir à escola, as crianças passam mais tempo na cama e tomam café da manhã mais tarde. Já os adolescentes adiam o horário de dormir para ver os amigos ou ficar no computador. Comemorações e viagens transformam-se em oportunidades para que toda a família mude seus horários. Embora dezembro seja um mês propício para o afrouxamento de regras, o pediatra Gustavo Moreira, do Instituto do Sono, entende que os pais devem definir limites para propiciar o convívio familiar e as atividades diurnas. “O problema consiste em prorrogar a cada noite o horário de dormir e despertar da criança e do adolescente”, diz. Ele acredita que os filhos podem ir para cama e levantar duas horas após o habitual, mas devem manter uma rotina para os horários das refeições e do lazer. Se a família viajar por uma semana, os pais devem planejar que seus filhos aproveitem o dia. As viagens aéreas internacionais merecem atenção especial, porque provocam o jet lag. Nesses casos, a família deve dormir e acordar no horário local. “Como dormem mal no avião, os viajantes costumam se deitar mais cedo quando chegam ao destino. No dia seguinte, o ideal é que saiam da cama e se exponham à luz do sol para mostrar ao cérebro que o dia começou, o que ajuda o organismo a entrar em sincronia com a realidade local”, conclui.
Em Pauta
Câncer de mama: como a prótese mamária pode contribuir na autoestima da mulher que teve que retirar os seios
Prótese mamária e autoestima - Foto: Canva
A recuperação da autoestima e da alegria de viver de uma pessoa pós tratamento é sempre um desafio. Hoje os pacientes sempre têm em seu favor grandes aliados, afim de auxiliar nessa recuperação da força de viver e da autoestima. Quando uma mulher, por exemplo, luta contra um câncer de mama que resulta na retirada dos seios, a prótese mamária torna-se uma aliada fiel e eficaz na recuperação da alegria e da sua autoestima feminina.
Um estudo clínico realizado pela Escola de Enfermagem da Universidade da Flórida, ouviu diversas mulheres que passaram pelo tratamento do câncer de mama. 94% das entrevistadas afirmaram que sua autoestima foi recuperada após a colocada de silicone nos seios. 48% das mulheres se declararam felizes quando voltaram a usar o sutiã do desejo delas. No Brasil, o médico Carlos Conte, cirurgião plástico afirma, também que, essas mulheres acometidas pelo câncer de mama “que uma alternativa para a paciente voltar a se sentir feliz consigo mesma é a prótese mamária, que devolve todas as características femininas que os seios trazem”, diz o cirurgião.
Após o tratamento, Carlos esclarece que “a intervenção cirúrgica da prótese pode sim, ser realizada a partir de um processo seguro junto de seu médico cirurgião”. Para as pacientes que precisam realizar a radioterapia, o cirurgião Carlos Conte indica que é preferível “realizar o procedimento da prótese mamária com no mínimo 3 meses após a mastectomia. Caso haja necessidade de continuar o tratamento por mais algum tempo, o ideal é esperar por, pelo menos, 6 meses após a última seção de radioterapia”, diz.
Portanto, mesmo com os dados do estudo que a pesquisa apontou, é notável que a retirada dos seios causa um grande impacto, tanto físico, quanto psicológico em muitas mulheres. “A prevenção e o autocuidado devem ser praticados sempre, o ano todo. Faça seus exames regularmente, cuide de você mesma”, conclui Dr. Carlos Conte.