Agosto Dourado: amamentação traz benefícios para bebês e mães
Mês simboliza luta pelo incentivo à prática do aleitamento materno
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Um dos alimentos mais completos para os bebês, o leite materno recebe atenção especial neste mês, com o Agosto Dourado. A campanha, criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância, simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. De acordo com os fundadores, 6 milhões de vidas são salvas anualmente por causa do aumento de taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
O leite materno sacia a fome, contribui para a melhora nutricional, reduz a chance de obesidade, hipertensão e diabetes, diminui os riscos de infecções e alergias, além de provocar um efeito positivo na inteligência e no vínculo entre mãe e bebê.
De acordo com a tutora do curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e gerente do Banco de Leite Humano do Imip, Sandra Hipólito, a amamentação traz outros benefícios aos pequenos e muitas vantagens para as mães.
“Fortalece todo o sistema imunológico do bebê, até a sucção ajuda no desenvolvimento da arcada dentária. Auxilia na introdução alimentar, que é iniciada aos seis meses, além de reforçar o vínculo do filho com a mãe. Estudos mostram que o bebê que amamenta é mais inteligente, fala mais rápido, mais fácil. Para a mulher, há menos risco de câncer de mama e útero, além de perder peso mais rápido, menos risco de diabetes e osteoporose. Ainda tem a questão financeira, de não precisar gastar com leite em supermercado”, disse à coluna Saúde e Bem-estar a enfermeira Sandra Hipólito
A tutora de Enfermagem da FPS garante ainda que o leite materno é repleto de anticorpos, fundamentais para a saúde e a resistência do bebê a doenças, por isso é fundamental que a criança o receba como única fonte de alimento até os seis meses. Especialistas, no entanto, sugerem que este tipo de alimentação aconteça até, pelo menos, dois anos, mas sem limite para o encerramento.
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Rafael Coelho
Pílulas
Agosto Branco conscientiza sobre o câncer de pulmão
Cigarro é a principal causa do câncer de pulmão - Foto: Canva
O tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão no Brasil e no mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: segundo o Inca, 161.853 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse deixado de lado, sendo que cerca de destes óbitos são decorrentes de algum tipo de câncer relacionado ao hábito de fumar. Apenas no Brasil, é estimado que durante o triênio 2020-2022 cerca de 30.200 casos da doença sejam descobertos a cada ano. A maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Inca, o cigarro eletrônico aumenta mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro. Além disso, o levantamento reforça ainda que o cigarro eletrônico eleva as chances de iniciar o uso do cigarro tradicional para aqueles que nunca fumaram.
"Há cerca de 30 anos, o cigarro convencional era visto como sinônimo de status e isso não tem sido diferente para o cigarro eletrônico, principalmente entre os mais jovens. Apesar de na última década o Brasil ter diminuído 40% o número de fumantes, não devemos fechar os olhos para um problema que, mesmo tendo um outro formato, faz parte da narrativa atual”, comenta Mariana Laloni, oncologista do Grupo Oncoclínicas.