Anvisa libera mais um medicamento injetável para controle da obesidade
A tirzepatida, cujo nome comercial é Mounjaro, tornou-se muito popular no exterior
Uma injeção para tratar diabetes tipo 2, aprovada em maio do ano passado pelo órgão regulador de medicamentos dos Estados Unidos, deve chegar ao Brasil nos próximos meses, após a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A tirzepatida, cujo nome comercial é Mounjaro, tornou-se muito popular no exterior também por quem deseja emagrecer.
"Tirzepatida destina-se a ser um tratamento adjuvante à dieta e a exercícios para melhorar o controle glicêmico em adultos com diabetes mellitus tipo 2 (T2DM). A tirzepatida é o primeiro receptor dual de polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e agonista do receptor de peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1)", descreve a Anvisa em seu site.
O GIP é um hormônio secretado pelo intestino em resposta à ingestão de alimentos, enquanto o GLP-1 é secretado pelo intestino e pelo pâncreas em resposta à glicose.
As apresentações incluem três doses: 5 mg, 10 mg e 15 mg, que devem ser tomadas por meio de injeção subcutânea uma vez na semana.
Estudo
Em um estudo realizado com mais de 2.500 pessoas obesas ou com sobrepeso e alguma doença associada, 36,2% dos participantes que tomaram injeções semanais de tirzepatida conseguiram perder 25% ou mais do peso corporal após 72 semanas (um ano e meio). "A cirurgia bariátrica resulta em uma redução de peso de aproximadamente 25% a 30% em um a dois anos", ressaltaram os autores no documento, publicado no ano passado no jornal especializado The New England Journal of Medicine.
Restrições e efeitos colaterais
O fabricante do medicamento diz que "não se sabe" se ele pode ser utilizado por quem teve pancreatite (inflamação do pâncreas). Também ressalta que não pode ser aplicado em quem tem diabetes tipo 1. Tampouco há estudos que comprovem sua eficácia em menores de 18 anos. "Os efeitos colaterais mais comuns de Mounjaro incluem náusea, diarreia, diminuição do apetite, vômito, prisão de ventre, indigestão e dor de estômago (abdominal)", diz o laboratório. Efeitos colaterais mais graves podem incluir pancreatite, hipoglicemia, insuficiência renal, alterações na visão e problemas de vesícula biliar, entre outros.
É fundamental que o uso desse medicamento seja feito sob acompanhamento médico. Os resultados, todavia, dependem de uma mudança no estilo de vida de pessoas com sobrepeso e obesidade, o que inclui uma alimentação balanceada e uma rotina de atividades físicas.
Adaptado Portal R7
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Raiva - A Prefeitura do Recife mantém locais permanentes de vacinação contra a Raiva. Por meio do Conecta Recife (app ou site), é possível fazer o agendamento para o Centro de Vigilância Ambiental do Recife (avenida Antônio da Costa Azevedo, 1135, Peixinhos). O funcionamento de sala ocorre nas quartas, quintas e sextas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 17h. A população também pode levar os animais ao Hospital Veterinário do Recife (Av. Prof. Estevão F. da Costa, S/N, no bairro do Cordeiro), nas terças-feiras (8h às 17h) e sábados (das 8h às 12h), sem necessidade de agendamento.
Corrida - Acontece no Recife, no dia 07 de outubro, a 10ª edição da Meia Maratona Eu Amo Recife, que este ano celebra a cidade e sua história. Entre as novidades desta edição, a nova largada que pela primeira vez acontecerá na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo. A 10ª edição contará com os percursos de 21 km, 10 km e 5 km.
Qual a distância ideal para assistir TV? Oftalmologista explica
Você está insatisfeito com sua televisão e quer ter uma maior, aquela da promoção? Antes de fazer a compra, é preciso ter atenção a um ponto: o tamanho do ambiente onde o aparelho será instalado. Uma TV muito grande em uma sala pequena pode trazer, a longo prazo, problemas para a saúde dos olhos. A oftalmologista Catarina Ventura, do Instituto de Olhos Fernando Ventura, detalha cada ponto.
“Se olharmos uma TV grande a uma distância pequena, apesar de ter uma boa visão da imagem, é possível que você sinta incômodo ao ter que ficar movimentando os olhos de um lado para o outro. Já nos casos da TV longe, apesar de ter uma boa visão global da imagem, talvez seja preciso fazer um esforço exagerado para ver detalhes, o que pode acarretar em dores de cabeça em algumas pessoas”, explicou a oftalmologista do IOFV.
Com a tendência de venda de televisores cada vez maiores, enquanto as casas se tornam menores, principalmente em áreas urbanas, o cuidado precisa ser tomado. A oftalmologista Catarina Ventura pontua a distância ideal para cada tamanho de TV. Importante ressaltar que é um valor aproximado, e cada fabricante costuma destacar, no manual do aparelho, os números recomendados, variando as métricas entre as marcas.
DISTÂNCIA PARA CADA TAMANHO DE TV:
TV 32’’ – 1,8 metro de distância
TV 42’’ – 2,4 metros
TV 50’’ – 2,8 metros
TV 60’’ – 3,4 metros
TV 71’’ – 3,8 metros
MIOPIA, HIPERMETROPIA E ASTIGMATISMO
Assim como acontece com outras telas, o tempo excessivo na frente da televisão pode causar miopia, hipermetropia e astigmatismo, para aqueles que assistem à TV sem o uso de óculos. Miopia é a condição em que os olhos enxergam objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os que estão longe. A hipermetropia ocorre quando o olho é menor do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize, na retina, os objetos colocados próximos ao olho. Já o astigmatismo prejudica a visão dos objetos que estão longe e causa fadiga no uso prolongado da visão em atividades de perto, por exemplo, leitura, escrita e no uso do computador.