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Aumento do hormônio cortisol no organismo eleva quadro de estresse

Hormônio cortisol, em excesso no sangue, contribui para a alta do estresse

Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar

Hoje em dia, os indivíduos têm uma rotina corrida e deixam de lado hábitos essenciais, como alimentação saudável e prática de exercícios físicos para se dedicarem mais ao trabalho e outras atividades. Porém, quando esquecemos de olhar com autocuidado para a nossa saúde, iniciamos uma desregulação hormonal em nosso organismo. Com a cobrança social, seja no trabalho, seja em casa, inicia-se, portanto, um quadro de estresse mediado pelo hormônio cortisol

O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais e estão localizadas acima dos rins. O cortisol equilibrado ajuda o organismo:  

-Controlar o estresse, 
-Colabora para o bom funcionamento do sistema imune,
-Contribui para o controle dos níveis de açúcar no sangue e também da pressão arterial,
-Reduz o risco de inflamação do corpo,
-Diminui quadros de depressão e fadiga. 

O hormônio cortisol varia de nível ao longo do dia.  Como exemplo, geralmente, esse nível é maior pela manhã ao acordar, de 5 a 25 µg/dL, e depois diminui ao longo do dia para valores menores que 10 µg/dL. No caso de quem trabalha à noite esse quadro se inverte. 
 
O excesso de cortisol pode alterar a permeabilidade intestinal e a sua microbiota (bactérias). Associado a ingesta de alimentos tipo “fast-foods”, pelo curto espaço de tempo, inicia-se uma inflamação crônica mediada pelo estresse. Um fato é que a sua flora intestinal é a responsável pela produção de um hormônio que proporciona bem-estar e felicidade. A partir do aminoácido L-triptofano é sintetizada a Serotonina. Quando se altera a microbiota, é diminuída então esta produção. 

Prática de exercício físico contribui para o equilíbrio do cortisol no sangueA prática regular de exercício físico contribui para o equilíbrio do cortisol no sangue - Foto: Canva

Por isso, a sensação de bem-estar diminui e se perpetua o estresse, insônia e até mesmo ansiedade. Logo, o passo inicial para controle disso tudo é não esquecer as práticas fundamentais, como alimentação, sono, cuidados com o intestino e prática de exercício físico. Já a diminuição do cortisol sangue pode levar a quadros depressivos e de fadiga. 

O controle do estresse mental é muito importante. Alguns estudos indicam que práticas como Yoga e Meditação podem auxiliar na redução de hormônios que participam da ativação da inflamação por estresse. 

A felicidade só é plena quando existe saúde. Que tal praticar isto em sua vida? Vamos começar hoje mesmo a ter mais autocuidado! Vamos meditar? Fazer atividade física? 

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Rafael Coelho

SAÚDE EM PÍLULAS 

Julho Verde - Marina Kelner, oncologista da Multihemo Oncoclínicas, alerta para os sintomas dos tumores malignos da região da cabeça e do pescoço. “Geralmente é uma lesão que não cicatriza na boca, manchas avermelhadas ou um nódulo no pescoço, que muitas vezes, pode ser indolor”, explica. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) calcula que os cânceres de cabeça e pescoço atingem cerca de 43 mil brasileiros, matando 10 mil. O Julho Verde é o mês de conscientização para essa doença e foca na disseminação de informações importantes para a prevenção. “Cigarro e álcool são os principais fatores de risco e aumentam a chance de desenvolver essa doença. Atualmente, o papilomavírus (HPV) também tem contribuído com o seu desenvolvimento, podendo ser um potencial causador desse tipo de câncer, já que o HPV é uma infecção sexualmente transmissível e a prática do sexo oral pode atingir as regiões do câncer de cabeça e pescoço”, acrescenta.

Julho VerdeCampanha esclarece sobre o câncer de cabeça e pescoço - Foto: Canva

OPINIÃO – PALAVRA DO ESPECIALISTA

Saiba como usar corretamente a “bombinha”

A temperatura caiu na nossa região e o número de viroses e quadro de asma começam a aumentar

Farmacêuticas dão dicas para uso da bombinhaAs farmacêuticas Flávia Morais e Ítala Nóbrega dão dicas de uso correto da medicação da asma - Foto: Divulgação (antes da pandemia)

O inverno é uma época na qual os cuidados com a saúde devem ser redobrados. As mudanças de clima afetam nosso sistema imunológico, e em algumas pessoas, gripes e resfriados são inevitáveis. Os vírus que provocam essas disfunções respiratórias se tornam mais comuns nessa época do ano, agravando outros problemas crônicos de saúde, como a asma – sobretudo em crianças.  Para controlar essa doença, são necessários medicamentos com funções muito específicas, e que merecem uma atenção especial ao serem utilizados.  O uso de medicamentos para controlar a asma em geral vem associado ao uso da “bombinha”, que é um inalador pressurizado e os espaçadores, especialmente para as crianças. Existem orientações farmacêuticas para o uso correto desse dispositivo, e que o mal uso pode ocasionar uma subdose do medicamento.
É recomendado após fazer o uso do medicamento, escovar os dentes ou enxaguar a boca, fazendo um gargarejo com água. Isso vai eliminar os resíduos do medicamento que ficaram na boca. É sempre importante atentar para a lavagem do reservatório plástico pelo menos uma vez por semana e acompanhar o volume do medicamento na bombinha, caso ela não tenha marcador. O uso do espaçador é muito recomendado, pois vai ajudar na execução correta da técnica e assim direcionar uma maior quantidade do medicamento para ser inspirado até os pulmões. 
Até a forma de segurar a bombinha é importante, que deve estar em formato de “L”. Posteriormente o paciente deve puxar o ar, ao mesmo tempo que pressionar o dispositivo, disparando assim, o medicamento no jato. Depois deve-se fechar a boca e aguardar 10 segundos. Na sequência, respire normalmente.  Com o medicamento já encaixado no envoltório plástico, retira-se a tampa do envoltório plástico e realize uma agitação vigorosa. Precisamos colocar o medicamento que está lá dentro disperso e em repouso, em suspensão para ser atomizado. Quem vai receber o medicamento, precisa está em pé ou sentado, essa posição é importante para que toda a superfície pulmonar esteja disponível para receber o medicamento. Soltar o ar dos pulmões, aproximar a bombinha da boca (cerca de 5cm).

Flávia Morais é coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)
Ítala Nóbrega é tutora do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)
@faculdadefps

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